O encontro entre o ex-presidente Jair Bolsonaro com integrantes da Organização dos Estados Americanos (OEA) continua dando o que falar e deixando integrantes do STF preocupados.
Além das denúncias de Bolsonaro contra Alexandre de Moraes e os relatos de censura, um fato no meio disso tudo chamou a atenção. Segundo informações, a conversa com Bolsonaro não estava na agenda da OEA, foram os integrantes que procuraram o ex-presidentre "depois de ouvir tantos críticos do ministro do STF quanto o próprio magistrado", diz o Metrópoles.
Bolsonaro saiu confiante do encontro.
“Conversamos por cerca de 50 minutos. Ele [Pedro Vaca Villarreal] se mostrou interessado no que eu falava e disse que vai fazer um relatório sincero sobre o que está acontecendo aqui no Brasil”, afirmou o ex-presidente.
No relato a Pedro Vaca, Bolsonaro afirmou que Alexandre de Moraes ajustaria depoimentos, faria pesca probatória e prenderia suspeitos sem que haja denúncia formalizada. O ex-presidente argumentou que haveria “perseguição política” a opositores do governo, concretizada por meio de inquéritos no STF.
O portal Metrópoles afirmou com todas as letras:
"Alguns sinais concretos apontam que o ministro Alexandre de Moraes terá, pela primeira vez, dores de cabeça com potencial de deixá-lo em situação desconfortável. A visita da OEA ao Brasil culminará na produção de um relatório robusto sobre a atuação do ministro do Supremo. Um indicativo dessa robustez é de ordem econômica."
Pelo visto a chegada de Donald Trump já está fazendo efeito. De fato, o presidente americano, segundo fontes próximas, considera algumas decisões do STF uma afronta diplomática séria. Há sinais de que sanções contra o Brasil estão sendo analisadas, tanto como forma de pressionar o governo brasileiro, quanto para reafirmar o compromisso de Trump com a liberdade política de aliados estratégicos.
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