O comentarista político e líder da extrema-esquerda, Rui Costa Pimenta, fez declarações impactantes sobre o Partido dos Trabalhadores (PT), destrinchando as narrativas e estratégias desonestas usadas para lidar com o avanço da direita no Brasil.
As falas ocorreram durante uma entrevista ao site petista Brasil 247, na última sexta-feira (7), e rapidamente repercutiram pela franqueza surpreendente vinda de um líder de esquerda ao expor a verdade por trás das táticas e narrativas impostas pelo PT.
No primeiro trecho retirado da entrevista, Leonardo Attuch, dono do Brasil 247 e entrevistador em questão, fez uma pergunta direta para Rui Costa Pimenta:
“Você acha que é melhor para o Lula enfrentar o adversário conhecido na eleição, o Bolsonaro, ou enfrentar uma eventual surpresa?”
Sem rodeios, Rui respondeu:
“Não, o Bolsonaro é pior.”
Surpreso, Attuch questiona novamente:
“O Bolsonaro é pior?”
“Pior. O Bolsonaro é muito popular, um grande líder popular. O que a gente precisa ver é se o Bolsonaro consegue transferir a popularidade dele para outra pessoa, se ele não for candidato.”
Mas foi a fala seguinte que surpreendeu:
“Por isso que todo mundo está interessado em tirar o Bolsonaro da jogada. Não é luta contra o fascismo, é manipulação eleitoral.”
Em poucas palavras, Rui destruiu a narrativa que tenta justificar a perseguição política contra Bolsonaro como uma suposta defesa da democracia.
Não há “guerra contra o autoritarismo”, mas sim uma estratégia suja para afastar um adversário forte das urnas.
E ele ainda completou:
“O pessoal não quer ver isso porque existe aí uma religião que diz que tudo o que acontece com o Bolsonaro você tem que dizer que é bom e tudo o que o Bolsonaro faz você tem que dizer que é ruim, mesmo que você não enxergue dessa forma.”
E todas essas declarações vêm diretamente do presidente de um partido de extrema esquerda. Rui Costa Pimenta é presidente do Partido da Causa Operária (PCO).
Em outras palavras, ele está entregando o jogo.
Já no segundo trecho da entrevista, Rui leu uma pergunta enviada por um espectador:
“Você acredita que Bolsonaro teria tantos votos mesmo sem a máquina estatal, ou seja, apenas com popularidade e carisma?”
E novamente Rui Costa surpreendeu com sua resposta, contrariando diretamente a narrativa da esquerda, afirmando que o bolsonarismo não está em declínio, mas sim em plena expansão — e que o próprio PT tem um papel fundamental nesse crescimento.
“Eu acho que o Bolsonaro avançou nesse período. A gente viu na eleição municipal: o partido do Bolsonaro foi o mais votado. E quem forçou o Lula a recuar na política do PIX foi o Nikolas Ferreira, que é um bolsonarista convicto. O bolsonarismo é uma força popular muito importante.”
Rui não parou por aí.
Ele foi além ao dizer que o PT está entregando de bandeja para Bolsonaro pautas que antes eram da esquerda:
“Ele está se expandindo. Tem gente que acha que ele está em retrocesso. Eu não concordo com essa análise. O PT oferece todo tipo de argumento para ele se expandir cada vez mais.”
Segundo Rui, o PT já entregou para Bolsonaro a “tocha da democracia e da liberdade” e, agora, está prestes a entregar ainda mais:
“O PT, depois de ter passado a tocha da democracia e da liberdade para o Bolsonaro, agora está passando a tocha do nacionalismo e do anti-imperialismo para ele.”
Antes, era a esquerda que ia para as ruas, “lutando por liberdade”.
Hoje, é a direita que move milhões, liderando manifestações e sendo a voz ativa contra o autoritarismo, enquanto não se vê mais manifestações promovidas pela esquerda.
E Rui Pimenta classifica isso como "Lula passando a tocha da democracia e da liberdade para o Bolsonaro".
Diante da sinceridade de Rui, Leonardo Attuch só conseguiu dizer:
“Isso aí é um paradoxo total.”
Confia o vídeo:
Nenhum comentário:
Postar um comentário