O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), promoveu a exoneração de 465 servidores que ocupavam cargos em comissão na Casa. A medida foi oficializada na última sexta-feira, dia 7, por meio de publicação no Diário Oficial da União.
A decisão pegou os funcionários de surpresa, já que não houve aviso prévio, nem mesmo por parte dos deputados que os haviam indicado. Apesar do impacto inicial, alguns parlamentares minimizaram a situação, afirmando que mudanças desse tipo são comuns em transições de gestão. Eles agora aguardam a reorganização da Mesa Diretora para rediscutir as nomeações.
As demissões atingiram exclusivamente servidores ocupantes de cargos de natureza especial (CNEs), conhecidos pelos altos salários e frequentemente disputados pelos parlamentares.
De acordo com o regimento interno da Câmara, os cargos de CNE destinam-se a funções de assessoramento à Mesa Diretora, lideranças, comissões, além de órgãos como a Procuradoria Parlamentar, a Ouvidoria Parlamentar, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar e setores administrativos da Casa. Os servidores exonerados atuavam como assistentes técnicos de Gabinete e assessores técnicos-adjuntos.
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