A China anunciou a aplicação de tarifas de 10% a 15% sobre produtos agrícolas e alimentícios dos Estados Unidos, em resposta ao aumento de impostos sobre produtos chineses determinado pelo presidente Donald Trump. O republicano elevou as tarifas para 20%, o dobro do que havia sido inicialmente anunciado.
Com a nova medida, produtos como algodão, trigo, milho e frango passarão a ter uma taxação de 15%, enquanto soja, frutas, vegetais, laticínios e carnes bovina e suína serão taxados em 10%. Além disso, Pequim restringiu investimentos de 25 empresas norte-americanas em território chinês, sem divulgar os nomes das companhias afetadas.
EUA x China: tensão comercial aumenta
O Ministério de Relações Exteriores da China afirmou, em coletiva de imprensa, que o país não aceitará pressões externas e que as tentativas dos EUA de impor medidas coercitivas contra Pequim são um erro de cálculo:
"Tentar aplicar pressão extrema contra a China é um grave erro de cálculo."
Trump justificou a decisão de aumentar tarifas sobre produtos chineses como uma resposta ao que chamou de "fracasso de Pequim em conter o fluxo de fentanil para os Estados Unidos". O governo chinês, por sua vez, rebateu as acusações e acusou Washington de chantagem, destacando que a China mantém uma das políticas antidrogas mais rigorosas do mundo.
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