O filme ‘Ainda Estou Aqui’ levou o Oscar de melhor filme estrangeiro ontem, mas, em vez de ser uma obra que denunciasse toda e qualquer forma de opressão, tornou-se uma peça de propaganda vergonhosa.
O diretor, um bilionário que figura entre os maiores financiadores do governo tirano, e a atriz principal, em vez de usarem sua visibilidade para condenar um regime que censura, persegue e assassina inocentes, optaram por rastejar aos pés do ditador.
Aplaudiram sua tirania como se fossem meras marionetes ideológicas, cegos pela conveniência e sedentos por aprovação no círculo da hipocrisia.
O grau de hipocrisia é estratosférico: um filme que deveria expor os horrores da tirania, independentemente da ideologia, acabou servindo de propaganda para ela.
Enquanto seu banco lucra com o mesmo sistema opressor que ele finge condenar, sua hipocrisia atinge níveis olímpicos, transformando a própria obra em um monumento ao cinismo.
Uma oportunidade vergonhosamente desperdiçada, uma lástima para o cinema e um retrato fiel da seletividade moral da esquerda
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