A investigação sobre o assassinato de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, sofreu uma reviravolta significativa. O pai da jovem, Carlos Alberto Souza, foi incluído entre os suspeitos do crime ocorrido em Cajamar, na Grande São Paulo. A informação foi divulgada pelo programa Domingo Espetacular, da Record TV, neste domingo (9).
Segundo a emissora, os investigadores decidiram incluir Carlos na lista de suspeitos com base nos mesmos critérios aplicados a outros investigados. Assim como no caso de Gustavo Vinícius Moraes, apontado como ex-namorado de Vitória e já preso, há supostas contradições no depoimento do pai da vítima.
Um dos pontos levantados na investigação envolve um "comportamento estranho" de Carlos logo após a confirmação da morte da filha. Ele teria solicitado um terreno ao prefeito de Cajamar, o que chamou a atenção dos agentes. Além disso, a polícia afirma que o pai omitiu informações sobre diversas ligações feitas ao celular de Vitória.
Defesa e resposta do pai
A defesa de Carlos Alberto, representada pelo advogado Fábio Costa, classificou a acusação como "absurda" e afirmou que pretende reverter a decisão nos próximos dias. O advogado também destacou que Carlos sequer foi ouvido formalmente pela polícia, o que justificaria a falta de detalhes sobre o dia do desaparecimento da filha.
Em entrevista ao Domingo Espetacular, Carlos reagiu com indignação à suspeita levantada contra ele.
"Recebo essa notícia com surpresa. Que pai desejaria a morte da própria filha?", declarou.
Ele também se defendeu das suspeitas sobre as ligações feitas para Vitória.
"Claro que liguei várias vezes. Qual pai não faria isso quando uma filha some?", afirmou.
O caso segue em investigação, e a polícia ainda não divulgou novas atualizações sobre as próximas etapas do inquérito.
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