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O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), confirmou que a definição sobre a distribuição das comissões permanentes será concluída até quinta-feira (12).
Para o terror do "sistema", Eduardo Bolsonaro (PL-SP) deve ficar à frente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDEN).
Com 99 parlamentares, a maior bancada da Câmara, o PL reivindica a liderança da CREDEN como parte da distribuição proporcional de cargos. O líder da legenda, Sóstenes Cavalcante (RJ), reforçou a Hugo Motta que o partido não abrirá mão da indicação de Eduardo Bolsonaro para o comando da comissão. Segundo Motta, a divisão segue critérios regimentais baseados no tamanho das bancadas.
“Essa distribuição é uma praxe regimental. Não há como mudar isso”, afirmou o presidente da Câmara.
A Comissão de Relações Exteriores é um espaço crucial para a política externa da Câmara. Para a direita, o controle da CREDEN é estratégico, pois viabiliza interlocuções internacionais diretas. Eduardo Bolsonaro, alinhado ao ex-presidente dos EUA Donald Trump, tem usado sua posição para reforçar pautas conservadoras e criticar o ministro do STF Alexandre de Moraes.
Diante disso, o PT já começou a 'surtar' para bloquear a nomeação e defende que um partido de centro assuma a presidência da comissão. Além disso, parlamentares da sigla acionaram o STF para solicitar a apreensão do passaporte de Eduardo Bolsonaro, sob a acusação de que ele estaria agindo contra os interesses do país.
“Eduardo tenta influenciar o governo americano contra o Brasil. Isso pode gerar conflito institucional”, declarou Lindbergh Farias (PT-RJ).
Hugo Motta está surpreendendo cada vez mais.
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