O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), surpreendeu a todos e não cedeu diante da pressão da esquerda e do "sistema".
Eduardo Bolsonaro (PL-SP) deve ficar à frente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDEN).
Com 99 parlamentares, a maior bancada da Câmara, o PL reivindica a liderança da CREDEN como parte da distribuição proporcional de cargos. O líder da legenda, Sóstenes Cavalcante (RJ), reforçou a Hugo Motta que o partido não abrirá mão da indicação de Eduardo Bolsonaro para o comando da comissão. Segundo Motta, a divisão segue critérios regimentais baseados no tamanho das bancadas.
“Essa distribuição é uma praxe regimental. Não há como mudar isso”, afirmou o presidente da Câmara.
A Comissão de Relações Exteriores é um espaço crucial para a política externa da Câmara. Para a direita, o controle da CREDEN é estratégico, pois viabiliza interlocuções internacionais diretas. Eduardo Bolsonaro, alinhado ao ex-presidente dos EUA Donald Trump, tem usado sua posição para reforçar pautas conservadoras e criticar o ministro do STF Alexandre de Moraes.
Hugo Motta está surpreendendo cada vez mais.
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