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O ministro Alexandre de Moraes determinou que uma investigação contra Gilberto Kassab oriunda da Lava Jato retorne para o Supremo Tribunal Federal a fim de ser relatada por ele próprio.
O inquérito tinha sido enviado pelo próprio Moraes à Justiça Eleitoral de São Paulo em 2019. Em 2021, a denúncia do Ministério Público contra Kassab foi aceita pela Justiça, o que tornou o presidente do PSD réu no caso.
Agora, anos depois, Moraes mandou a investigação contra Kassab voltar novamente para suas mãos no STF. A decisão tem por base a recente mudança de entendimento da Corte sobre a prerrogativa de foro.
O inquérito em questão investiga o suposto recebimento por Kassab de R$ 16 milhões de propina da JBS em troca de apoio político. O presidente do PSD diz ter recebido o valor por serviços empresariais prestados quando estava fora do setor público.
Nos bastidores, segundo o jornalista Igo Gadelha, fontes do Judiciário viram o novo despacho de Moraes como uma forma de pressionar Kassab e o partido comandado por ele a não apoiar o projeto da anistia.
Kassab se reuniu em fevereiro com Jair Bolsonaro para discutir o apoio da legenda à anistia. O encontro ocorreu no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.
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