Ao autorizar a operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes declarou que a família Bolsonaro instigou Donald Trump a a tomar “novas medidas e atos hostis contra o Brasil”.
“Lamentavelmente, o investigado Eduardo Nantes Bolsonaro e o réu Jair Messias Bolsonaro comemoraram a gravíssima agressão estrangeira ao Brasil, manifestando-se favoravelmente às ‘sanções/taxações’ e instigando o governo norte-americano a tomar novas medidas e atos hostis contra o Brasil, inclusive para ‘submeter o funcionamento do Supremo Tribunal Federal ao crivo de outro Estado, com clara afronta à soberania nacional’, como se verifica em várias manifestações nas redes sociais e na imprensa”, escreveu Moraes.
Certamente, trata-se da desculpa mais esfarrapada do ministro até hoje...
Moraes não parou por aí e, recentemente, deu um prazo de 24 horas para que a defesa de Bolsonaro se manifeste sobre o suposto descumprimento das medidas cautelares.
A defesa do ex-presidente já comunicou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que ele não fará mais manifestações públicas até que haja um esclarecimento oficial sobre o alcance das medidas cautelares que lhe foram impostas.
“Em sinal de respeito absoluto à decisão da Suprema Corte, o embargante não fará qualquer manifestação até que haja o esclarecimento apontado nos presentes embargos”, afirmam os advogados Celso Vilardi e Paulo Amador da Cunha Bueno no documento.
Moraes avisou que uma das penalidades após 24h poderia ser a "prisão preventiva" de Bolsonaro.
Essas 24h já passaram... Tudo pode acontecer nas próximas horas!
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