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O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que não pretende renunciar ao mandato na Câmara dos Deputados.
“Eu não vou fazer nenhum tipo de renúncia. Se eu quiser, eu consigo levar meu mandato, pelo menos, até os próximos três meses”, afirmou.
O período de 120 dias de licença do deputado se encerra neste domingo, mas o recesso do Congresso e as regras internas da Câmara devem adiar qualquer decisão sobre sua permanência no cargo. A Câmara só volta às atividades legislativas em 4 de agosto.
Mesmo permanecendo nos EUA, o deputado não corre risco imediato de perder o mandato. Pela regra, a cassação só acontece se ele faltar a mais de um terço das sessões plenárias do ano. Até o momento, Eduardo contabiliza apenas quatro faltas não justificadas — o que lhe garante ainda uma margem de 44 ausências, segundo declarou o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
Na última semana, Eduardo havia sinalizado que poderia abrir mão do cargo. Em entrevista à Folha de S.Paulo, afirmou que não vê possibilidade de retorno ao Brasil neste momento, sob o argumento de que seria preso por ordem do ministro Alexandre de Moraes.
“Só preciso me pronunciar definitivamente após o recesso. Tenho a opção de não renunciar, deixar o tempo correr e perder o mandato por falta”, disse.
Hugo Motta, presidente da Câmara, está encurralado caso Eduardo decisa, de fato, se manter no cargo mesmo morando nos EUA. Motta terá coragem de pautar a cassação do deputado...
A missão de Eduardo já começou a dar resultados... O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou a revogação imediata dos vistos americanos do ministro Alexandre de Moraes, de membros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), do presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, de Gilmar Mendes e do procurador-geral da República, Paulo Gonet.
A medida se estende também aos familiares próximos das autoridades.
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