Hoje, o Brasil se levantou com alma, fé e lágrimas nos olhos.
Foram milhares de vozes em uníssono, de mãos dadas pela justiça, pela liberdade de expressão, e pela anistia dos que foram calados por ousarem pensar diferente. Não foi só uma manifestação — foi um desabafo nacional. Um clamor vindo das entranhas de uma nação ferida, mas não vencida.
Nas ruas, o verde e amarelo voltou a brilhar como símbolo de coragem e esperança. Cada bandeira tremulando dizia mais do que palavras: dizia "nós estamos aqui e não vamos nos calar!"
Em meio ao povo, caminhava o deputado federal Osmar Terra. Não de terno, mas de peito aberto. Ele não discursou de cima de palanque, mas entre os brasileiros que choram e lutam. Com olhos marejados, apertando mãos, ouvindo relatos — Osmar não fugiu do povo, esteve com ele. Presenciou o clamor por anistia dos presos políticos e se somou à indignação de um país que exige respeito à sua Constituição e ao direito sagrado de se expressar.
As ruas foram tomadas por pais, mães, idosos e crianças que não se calam diante das atrocidades contra presos e exilados políticos inocentes. Muitos seguravam cartazes com nomes e rostos de quem foi silenciado. Outros, apenas oravam. E todos, sem exceção, gritavam por liberdade como quem grita por vida.
Este 3 de agosto entrou para a história. Porque hoje, o povo não teve medo. Teve voz. E quando o povo grita junto, não há regime que o cale.
Porque a liberdade é a última trincheira — e nela, o Brasil está inteiro.
E que ouçam bem alto: o povo brasileiro não se ajoelha diante da tirania.
Hoje, o gigante acordou. E ele não volta a dormir. Juntos com Bolsonaro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário