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quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Ministros de Lula admitem erro ao subestimar Eduardo Bolsonaro

 JCO

Em meio a conversas reservadas, integrantes de peso do governo de Luiz Inácio Lula da Silva reconheceram que subestimaram as ameaças de sanções feitas por membros da gestão de Donald Trump e pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) contra autoridades brasileiras. Segundo esses ministros, até pouco antes de as medidas serem divulgadas oficialmente, a avaliação predominante era de que se tratava apenas de “bravatas” sem perspectiva real de implementação.

Fontes próximas ao Palácio do Planalto revelam que, à época, a diplomacia brasileira procurava acalmar o ambiente político, reforçando a percepção de que a possibilidade de Washington oficializar tais sanções era remota.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, chegou a expressar publicamente, no início de julho, que não via fundamento para a aplicação das medidas punitivas. Em entrevista à colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, ele afirmou que, mesmo que fossem impostas, o Brasil não deveria “dar importância” ao ato.

“O que o Brasil poderia fazer? Virar a cara, dizer que está zangado?”, disse na ocasião.

Na mesma conversa, Vieira argumentou que não havia “cabimento” para as sanções, destacando que “as leis americanas são aplicadas nos EUA. As leis brasileiras são aplicadas no Brasil”. No entanto, poucos dias depois, o governo Trump tornou pública a revogação do visto do ministro do STF Alexandre de Moraes e de outros magistrados considerados seus “aliados”. Em seguida, aplicou a Lei Magnitsky contra Moraes.

Entre auxiliares próximos de Lula, a avaliação é que esses acontecimentos não indicam um peso político extraordinário de Eduardo Bolsonaro junto a Trump.

“Não é que ele tem esse prestígio todo. Ele surfa na onda certa”, disse, sob reserva, um assessor do presidente.

Em março, o deputado já havia sido alvo de piadas em um jantar promovido por Alexandre de Moraes em homenagem ao então presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O evento, que contou com a presença de sete ministros do STF, ocorreu poucas horas após Eduardo anunciar licença não remunerada da Câmara para viver temporariamente nos Estados Unidos, alegando receio de ter seu passaporte apreendido por Moraes.

De acordo com relatos de pelo menos três participantes, em meio a conversas informais, o parlamentar foi ironizado e chamado de “frouxo” e “bananinha” — apelido repetido com frequência por seus opositores.

A conta chegou...

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Veja a capa:

da Redação

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