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domingo, 7 de setembro de 2025

O cinismo de petistas em relação à Anistia não conhece limites

JCO

Rui Falcão, um dos caciques do PT, foi até o Supremo pedir a investigação do governador Tarcísio por defender a Anistia. O “democrata” chegou ao ponto de solicitar a apreensão do passaporte do governador e a proibição de deixar o país — típico expediente de regimes autoritários.

Eis a ironia: o próprio Rui Falcão foi anistiado depois de militar em organizações extremistas de esquerda, como o COLINA e a VAR-Palmares — grupos que assaltavam bancos, praticavam atentados e até cometeram assassinatos em nome do objetivo declarado de instaurar no Brasil uma ditadura comunista.

Depois da anistia, Falcão ainda recebeu uma bolada de R$ 1,2 milhão, sob o pretexto de “indenização” do Estado brasileiro.

A Folha de 2011 descreveu assim a trajetória do petista:

“Formado em direito, Falcão iniciou a trajetória política como líder estudantil e militante do antigo PCB (Partido Comunista Brasileiro).
Em 1966, foi eleito presidente do Diretório Central dos Estudantes da USP. Três anos depois, deixou empregos nos jornais A Gazeta e Notícias Populares para aderir à luta armada. Militava no Colina (Comando de Libertação Nacional) e na VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária).
Nas duas siglas, foi colega da presidente Dilma Rousseff. Segundo papéis do extinto SNI (Serviço Nacional de Informações) obtidos pela Folha, o petista coordenou o setor de imprensa da VAR, sob o codinome ‘Marcelo’.
Os dossiês não relatam sua eventual participação em ações armadas, como sequestros e assaltos a bancos.”

Ou seja: o anistiado que militou em grupos que queriam impor uma ditadura comunista no Brasil agora pretende criminalizar a luta pela anistia de cidadãos comuns — como a cabeleireira Débora, condenada a 14 anos de prisão por supostamente “atentar contra a democracia” ao riscar com batom a estátua da Justiça.

Essa é a prova escancarada do estado de exceção em que vivemos: penas absurdas aplicadas sem qualquer base em violência real, usadas apenas para intimidar e perseguir opositores políticos.

É a inversão moral completa: extremistas totalitários, que no passado pegaram em armas para instaurar uma ditadura comunista, hoje posam de “democratas” enquanto censuram, perseguem e criminalizam seus adversários políticos em nome da tal “defesa da democracia”.

Leandro Ruschel.

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