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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), se reuniu com o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, nesta terça-feira (28). O encontro ocorreu após a megaoperação policial contra o Comando Vermelho (CV) no Rio de Janeiro, que deixou mais de 60 pessoas mortas, incluindo quatro policiais.
Durante a reunião, os dois discutiram o projeto de lei que classifica organizações criminosas como o Primeiro Comando da Capital (PCC), o CV e milícias como grupos terroristas. Derrite, atualmente licenciado de seu mandato como deputado federal, é o relator da proposta.
A operação realizada nos complexos da Maré e do Alemão aumentou a pressão da oposição sobre Motta para colocar o projeto em votação no plenário. Derrite pode retomar o seu mandato na próxima semana para articular a aprovação.
Questionado sobre o encontro, o presidente da Câmara confirmou a reunião, mas não se comprometeu com a votação do projeto na próxima semana. "Estamos conversando", disse Motta.
O projeto relatado por Derrite foi apresentado pelo deputado Danilo Forte (União-CE) em março de 2025. A proposta surgiu depois que o Ministério da Justiça negou um pedido dos Estados Unidos para classificar as facções brasileiras como organizações terroristas.

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