Em entrevista a um site Jurídico, o diretor geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, disse que a dimensão dada às facções criminosas pela imprensa brasileira é exagerada. Disse ainda que a maioria dos crimes imputados a essas organizações não está vinculada a uma grande ação orquestrada.
“É claro que há preocupação. Nós não vamos jamais baixar a guarda, mas, às vezes, esse estado de pânico que tentam criar não se adequa à realidade brasileira para investigação”, disse ele.
De acordo com Rodrigues, pessoas que querem se projetar na mídia tentam supervalorizar a ação das facções, quando nem sempre elas têm algo a ver com o crime. E isso atrapalha a ação da polícia.
Esse tipo de pensamento do chefe da Polícia Federal de Lula não explica totalmente a situação absurda da criminalidade no Brasil de hoje. Mas, certamente, explica boa parte dela.

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