Depois de mais de três décadas de presença contínua na Argentina, a rede de fast food Burger King anunciou o encerramento total de suas atividades no país, confirmando o fechamento de suas 116 lojas e a demissão de mais de 4 mil funcionários.
A marca, que iniciou suas operações em 1989 com uma unidade no bairro de Belgrano, em Buenos Aires, deixa o mercado argentino após enfrentar anos de queda nas vendas e perda de competitividade.
A decisão faz parte de uma estratégia global da controladora mexicana Alsea, que também administra franquias internacionais como Starbucks, Domino’s Pizza e The Cheesecake Factory.
O grupo tem redirecionado investimentos para operações com maior rentabilidade e potencial de crescimento. Em 2024, a Alsea já havia se desfeito de 54 lojas do Burger King na Espanha, vendidas ao fundo britânico Cinven — um movimento que antecipava o redesenho do portfólio global.
O Burger King vinha perdendo espaço desde 2018, quando a rede local Mostaza assumiu a vice-liderança do mercado, atrás apenas do McDonald’s. A crise se aprofundou durante a pandemia de Covid-19, quando a marca registrou queda expressiva na frequência de consumidores e aumento dos custos operacionais.
Entre os fechamentos mais simbólicos está o da tradicional unidade localizada na esquina das ruas Corrientes e Florida, no centro de Buenos Aires, encerrada ainda em 2019.
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