A ministra presidente do Superior Tribunal Militar (STM), Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha, inadvertidamente resolveu se aventurar em um terreno que não lhe cabe e resolveu exaltar criminosos que no passado tentaram um golpe de estado em nome do comunismo. Em um gesto político travestido de “desculpas” a ministra ultrapassou os limites de sua função, se colocando como porta voz da história ao se referir a revolução de 1964.
A ministra ainda pediu perdão a figuras como, por exemplo, José Dirceu, que sabidamente nunca lutou pela liberdade, mas sim, desejava implantar no Brasil uma ditadura nos moldes de Cuba e da Unoião Soviética.
Eis o que disse a ministra:
“Boa noite, senhoras e senhores, estou presente neste ato ecumênico de 2025 para, na qualidade de presidente da Justiça Militar da União, pedir perdão a todos que tombaram e sofreram lutando pela liberdade no Brasil. Pedir perdão pelos erros e as omissões judiciais cometidas durante a ditadura. Eu peço perdão a Vladimir Herzog e sua família, a Paulo Ribeiro Bastos e a minha família, a Rubens Paiva e a Miriam Leitão e seus filhos, a José Dirceu, a Aldo Arantes, a José Genoino, a Paulo Vannuchi, a João Vicente Goulart e a tantos outros homens e mulheres que sofreram as torturas, as mortes, os desaparecimentos forçados e o exílio. Eu peço, enfim, perdão à sociedade brasileira e à história do país pelos equívocos judiciários cometidos pela Justiça Militar Federal em detrimento da democracia e favoráveis ao regime autoritário. Recebam meu perdão, a minha dor e a minha resistência.”
Assim, em plena sessão do STM o ministro tenente-brigadeiro do ar Carlos Augusto Amaral Oliveira declarou que ela deveria “estudar um pouco mais de história do Tribunal para opinar sobre a situação no período histórico a que ela se referiu e sobre as pessoas a quem pediu perdão”. Em sua fala no evento em homenagem a Herzog, a presidente do STM citou Paulo Ribeiro Bastos, Rubens Paiva, Miriam Leitão, José Dirceu, Aldo Arantes, José Genoino, Paulo Vannuchi e João Vicente Goulart. O ministro disse que a declaração da presidente “nada agrega pela superficialidade e abordagem política em um evento que entendia ser um ato ecumênico”.
Veja o vídeo:

 
 
 
 
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