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terça-feira, 23 de dezembro de 2025

Desorientada, Gleisi detona o BC, mas omite o nome de Galípolo

 JCO

22/12/2025 às 17:01

A ministra de Lula, Gleisi Hoffmann, jogou a responsabilidade pelo crescimento da dívida pública para o Banco Central diante do aumento da taxa básica de juros, a Selic.

“A maior responsável pelo aumento da dívida pública continua sendo a taxa básica de juros de 15% ao ano, e não a despesa do governo, diferentemente do que a gente lê na mídia mais uma vez neste final de ano”, disse em suas redes sociais.

Gleisi não citou o nome do presidente do BC, Gabriel Galípolo, que em entrevistas recentes defendeu a política de juros. Antes, ela detonava o então presidente do BC, Campo Neto, que havia sido indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

A petista ainda usou termo “estratosférico” para se referir ao patamar atual dos juros.

“Apontam um crescimento de 5% acima da inflação na despesa, mas querem ignorar que os juros estão 10% mais altos do que a inflação. Esses juros estratosféricos, que encarecem o crédito e limitam o crescimento, é que fazem crescer a dívida pública. Ao sugar recursos do Orçamento, os juros da dívida também comprometem a prestação de serviços públicos, os programas sociais e os investimentos do governo para o desenvolvimento do país”, afirmou no final da manhã desta segunda-feira (22).

Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), chefiada por Galípolo, em 10 de dezembro, a Selic foi mantida em 15%, o que frustrou o governo Lula. A decisão foi unânime entre os membros do comitê, que informaram em comunicado que o atual patamar de taxa de juros deve permanecer por período prolongado.

Galípolo está no comando do BC desde 2025, quando substituiu Campos Neto, que foi criticado pelo presidente Lula e seus auxiliares desde que o PT voltou a governar o país. Ele foi, inclusive, chamado de “bolsonarista” por ter sido indicado pelo então presidente Jair Bolsonaro para o ocupar o cargo. Ao ser indicado, em agosto de 2024,  Galípolo era diretor de política monetária do Banco Central. O mandato do atual presidente do BC vai até 2028.

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