segunda-feira, 17 de julho de 2023

Jogador é morto em campo com 10 tiros antes de jogo de futebol em Minas

Itatiaia

Um jogador de futebol foi morto segundos antes do início das quartas de final de um torneio amador em Franciscópolis, no Vale do Mucuri, na manhã de domingo (16). O suspeito invadiu o campo e aproveitou o momento em que os jogadores faziam uma oração para executar a vítima.

Ronaldo Augusto Souza Alves de Amorim, mais conhecido como Dudinha, tinha 26 anos e jogava pela Seleção de Carlos Chagas, que enfrentaria a Seleção de Franciscópolis em jogo das quartas de final da Copa União dos Vales.

De acordo com a ocorrência, o suspeito entrou no gramado e começou a conversar com os jogadores. Quando a equipe de Carlos Chagas se reuniu para fazer uma oração antes do jogo, o suspeito pegou uma arma e atirou várias vezes contra Dudinha. A vítima tentou fugir, mas foi perseguida e acabou sendo alvo de mais tiros.

A vítima chegou a ser socorrida e levada para a Policlínica Municipal de Franciscópolis e, na sequência, transferido para o Hospital Municipal Doutor Carlos Marx, em Malacacheta, mas morreu durante o atendimento.

Vítima tinha 26 anos e jogava pela Seleção de Carlos Chagas
Vítima tinha 26 anos e jogava pela Seleção de Carlos Chagas© Fornecido por Itatiaia

Após análises de câmeras de segurança próximas ao campo, os policiais identificaram quatro suspeitos envolvidos no crime, incluindo o responsável pelos disparos, que seria integrante de uma organização criminosa da região de Teófilo Otoni.

Em nota, a Polícia Civil informou que o corpo da vítima passou por exames e que, até o momento, ninguém foi preso. A Delegacia de Malacacheta vai ficar responsável pela investigação do caso.

Em nota, a Copa União dos Vales lamentou o caso e suspendeu os jogos do torneio. A Prefeitura de Franciscópolis também lamentou o assassinato e informou que havia tentado alterar a data e horário do jogo para que a segurança no local fosse reforçada.

HOJE SERÁ O QUARTO DIA DO DELTA FÉRIAS

É um grandioso evento que a Prefeitura Municipal de Parnaíba realiza neste mês de férias, venha e traga amigos e familiares, a atração da noite será a melhor Banda de Forró do Brasil, Mastruz com Leite, será imperdível!!!

A Prefeitura fez... Faz... E vai fazer muito mais...

Divulgação

TERCEIRO DIA DO DELTA FÉRIAS.

A Prefeitura Municipal de Parnaíba realiza neste mês de Julho e início de Agosto, o " Delta Férias !, é a maior atração neste mês destinado as férias de todo o Brasil, hoje teve aulão e Pegada Play, amanhã a grande atração será a melhor Banda de Forró do Brasil, Mastruz com Leite, será imperdível!!! Venha e traga familiares e amigos.

Para abrilhantar mais o evento, as mulheres empreendedoras de Parnaíba, estiveram demonstrando os seus trabalhos, show!!!


A Prefeitura fez...Faz... E vai fazer muito mais...
 
Ronda Patrimonial
GCM
Aulão de dança
Pegada Play
Imagens geradas pelo Fumanchú!!! O Blog

NÃO CANSO DE ADMIRAR A BELEZA DO CRISTO REDENTOR EM PARNAÍBA NO PIAUÍ.

Tudo que a Prefeitura Municipal de Parnaíba faz é feito com muito AMOR e DEDICAÇÃO, vejam esta imagem do Cristo Redentor ao lado da Igreja de São Sebastião, ´muito GALANTE!!! Uma obra idealizada pela Deputada Estadual Gracinha Mão Santa, quando Secretária de Infraestrutura de Parnaíba,

A Prefeitura fez... Faz... E vai fazer muito mais...

Imagens geradas pelo Fumanchú!!! O Blog.

INFORMATIVO DE SAÚDE.

Preste bem atenção para este aviso.
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EXPOR PAI E MÃE NEM DEUS PERDOA.

Um dos maiores pecados que um filho pode cometer é expor os pais. Nem DEUS perdoa!!!
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Piauí pode perder seis vagas de deputados estaduais e duas na Câmara federal

Fotos: Renato Andrade/ Cidadeverde.com

Os mais recentes dados populacionais, divulgados pelo levantamento do Censo 2022, podem alterar a representação política dos piauienses dentro do Estado e em nível nacional. Pelo coeficiente, a bancada federal do Piauí passaria de 10 para 8 e, consequentemente, o número de deputados estaduais passaria de 30 para 24. 

Na avaliação de fonte ouvida pelo Cidadeverde.com, a diminuição substancial na Alepi seria ainda mais prejudicial do que na bancada federal. 

Segundo apurou o portal Cidadeverde.com, a redução na representação federal, pode resultar em até R$ 100 milhões em emendas para o Piauí. Cada deputado federal recebe R$ 32 milhões em emendas para destinar em diversas áreas para o seu território. Alguns desses parlamentares ainda recebem completos oriundos dos partidos, elevando o valor para R$ 50 milhões. 

A representação parlamentar de cada estado é contabilizada pela quantidade populacional dos estados em uma proporção de 370 mil habitantes para cada cadeira na Câmara Federal. Cada cadeira federal é proporcional à três na Assembleia Legislativa do Estado. 

A população do Piauí em 2022 foi de 3.269.200 milhões, segundo o IBGE. Para manter a sua bancada de 10, o estado precisaria atingir o total de 3.7 milhões de habitantes. 

Está não é a primeira vez que a representação do Piauí é posta em cheque. A primeira vez aconteceu ainda no ano de 1994, a segunda vez no ano de 2010. Na época, o estado entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF), quando conseguiu uma liminar para manter a sua bancada em 10. 

Deputados devem contestar

O deputado federal Júlio César (PSD), que acompanhou de perto esses episódios, destacou que qualquer que seja a movimentação jurídica, os parlamentares piauienses vão contestar para a manutenção da bancada. 

“O que acontecer nós vamos contestar, pois é um briga federativa para manter esse desequilíbrio dentro dos estados brasileiros e os mais prejudicados são os estados com a população mais pobre”, afirmou o parlamentar. 

 

 

Paula Sampaio
redacao@cidadeverde.com

Altos empata com América em duelo dos lanternas e segue afundado na tabela da Série C

Foto: Samuel Pereira/Ascom Altos

Neste domingo (16) o Altos ficou no empate por 1 a 1 diante o América-RN, no Lindolfo Monteiro, em Teresina. O placar foi construído por Álvaro para o Mecão e o Altos empatou com o Tibiri. Ambos os gols marcados na primeira etapa. Com o resultado, faltando seis jogos para encerrar a primeira fase da Série C do Brasileiro, o Jacaré segue lanterna e na luta contra o rebaixamento.

O jogo 

O Altos entrou em campo mais uma vez com a obrigação de vencer. Pressionado na parte debaixo e lanterna na tabela faltando apenas sete jogos para encerrar a primeira fase da competição o técnico Luan Carlos optou por uma formação mais ofensiva com três atacantes - Elielton, Manoel e Yan Phillipe. Por dentro, formação com Tibiri e Dieguinho e Lelê. 

Quem arriscou primeiro foi o Altos, com Dieguinho em chute de longe que passa por cima da trave. Aos 10 minutos, Rafael Mariano mais uma vez mostrou seu protagonismo debaixo das traves e fez uma grande defesa em chute forte e dentro da área de Rafinha. 

Ao longo da primeira etapa, o Altos até conseguia chegar ao último terço do campo, mas não finalizava. E viu o América ainda tem nova boa chance com Rafinha, que recebe bola sozinho pela esquerda, bate forte demais e para fora. Mesmo jogando um pouco melhor e com maior posse de bola e ações quem abre o placar é o Mecão. 

Aos 47 minutos, com toquinho na saída de Rafael o atacante Alvaro abre o placar. Neste momento a situação do Altos era desesperadora, pois o jogo contra o América era um duelo de lanternas, perder enterraria o time na tabela. Porém mais uma vez apareceu o camisa 17, aos 50 minutos, brilha a estrela do volante Tibiri e ele consegue empatar o placar, após falta batida por Victor Guilherme e na sobra solta uma bicuda que morre no gol. Fim de primeiro tempo 1 x 1, no Lindolfo. 

Na segunda etapa, Luan Carlos apostou em mudanças e tirou o atacante Yan e o meia Lelê para entrada de Liliu e Valderrama. O jogo na segunda etapa ficou mais equilibrado. O América tem boa chance logo do recomeço da partida, aos sete, após erro de Manoel por dentro, o time sai em contra ataque e Rafinha invade a pequena área para marcar, mas Rafael se agiganta na frente do atacante e faz defesa. O Altos responde com Manoel, em chute de longe que força a defesa do goleiro. 

Aos 29 minutos, novo bom momento do América-RN, com uma sequência de três boas chances que são cortadas pela defesa ou ficam na mão do goleiro do Jacaré. Aos 41, mais América no ataque, dessa vez em cobrança de falta perigosa, próxima da entrada da área e mais uma vez Rafael aparece para defender. 

O Altos cria boa oportunidade aos 43, após batida de canhota do Manoel, de muito longe e carimba a trave. Aos 50, ainda tem uma boa subida com Victor Guilherme, ele toca para trás, mas Liliu bate em cima da defesa. Ao apito final, novo empate do Jacaré que vê a luta contra o rebaixamento cada mais complicada na temporada. 

O Altos volta a campo no próximo final de semana. Vai enfrentar o Botafogo-PB no Lindolfo Monteiro, em Teresina. Restam seis jogos para encerrar a primeira fase da Série C. 


Pâmella Maranhão 
Redacao@cidadeverde.com

Morre Índio, ex-jogador de futebol, após quatro meses internado na UTI

Fotos: Arquivo / Cidadeverde.com

O ex-jogador Israel da Silva Alves, conhecido como Índio, de 39 anos, morreu na manhã desta segunda-feira (17), no Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal do Piauí. Índio tratava as sequelas de um acidente de trânsito, que ocorreu no dia 05 de março, que deixou o zagueiro tetraplégico.

Índio deixa esposa e quatro filho. Antes do acidente, o jogador participava de competições amadoras para manter a família. Após o acidente a situação financeira da família se complicou e por diversas vezes chegaram a pedir doações, tanto para ajudar no tratamento do ex-atleta como para manter o sustento de sua família.

O acidente

Índio sofreu um acidente por volta das 22h do dia 5 de março, no bairro Pedra Mole, quando voltava de um jogo de futebol em Altos. Ele só foi encontrado na manhã do dia 6 de março.

“Ele estava em uma moto e uma pessoa bateu nele, e deixou ele lá, no mato, não ajudou. E só foram achar ele 7h da manhã”, informou Ivaneide Santos, esposa do zagueiro.

Com o acidente, o Índio foi encaminhado em estado grave ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Segundo sua esposa, ele sofreu um grande ferimento na cabeça que precisou de 20 pontos para fechar a lesão. Além disso, Índio perdeu dentes e teve uma lesão severa na coluna, que mais tarde o deixaria tetraplégico.

Carreira

Israel da Silva acumula grandes vitórias no futebol regional. Ele foi bicampeão piauiense da primeira divisão com o River, campeão piauiense da segunda divisão, vice-campeão da série D também com o River em 2015. Ele também foi campeão amazonense jogando pela equipe Nacional.

No Piauí, o zagueiro já passou pelo River, por 12 temporadas, Oeiras - PI, 4 de Julho - PI, Piauí E.C., Flamengo - PI e Fluminense - PI.

Ele também já defendeu as camisas do Treze (PB), Baraunas (RN), por 5 temporadas, América (RN), Santa Cruz (RN), Icasa (CE), Nacional (AM), Itauçu (GO).

 

Adriana Magalhães
redacao@cidadeverde.com

IMAGENS FORTES: carro capota e atropela cinco pedestres no Paraná; um bebê foi arremessado; VEJA VÍDEO FONTE: terrabrasilnoticias.com

IMAGENS FORTES: carro capota e atropela cinco pedestres no Paraná; um bebê foi arremessado; VEJA VÍDEO

Foto: Reprodução.

17/07/2023 - 11:34

Cinco pessoas foram atropeladas após um carro capotar e atingir em cheio os pedestres na noite de sábado (15), em uma rua da Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O motorista estava bêbado, segundo a Polícia Militar (PM).

Imagens gravadas por uma câmera de monitoramento mostram quatro pessoas caminhando, uma delas com um bebê no colo, quando o carro atinge as vítimas, bate na grade de uma casa e capota. O bebê é arremessado para o meio da rua.

As vítimas são crianças de 8, 10 e 1 ano e seis meses, segundo assessoria do Hospital Evangélico. A reportagem apurou que os outros dois pedestres são dois adultos - a mãe do bebê e o padrasto, a idade deles ainda não foi divulgada.

A batida foi na Rua Curitiba quase no cruzamento com a Rua Rio Branco, no Bairro dos Estados. Do outro lado da rua, câmera de uma casa também flagraram o atropelamento, de outro ângulo.

O acidente foi às 18h42, segundo o horário registrado nas câmeras.

Créditos: G1.

FONTE: terrabrasilnoticias.com

Pai acusado de matar filha em 2006 vai a júri nesta 2ª feira Julgamento acontece quase duas décadas depois do crime

Paulo Moura - 17/07/2023 10h06 | atualizado em 17/07/2023 11h30

Thamires Tavares tinha 9 anos quando crime aconteceu Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Está previsto para começar nesta segunda-feira (17) o júri popular de Rodson Rui de Oliveira Torres, acusado de matar a própria filha de 9 anos estrangulada em junho de 2006 em Fortaleza, no Ceará. Na época, o homem disse à polícia que a criança teria morrido sufocada em uma rede na qual brincava. O laudo pericial, porém, apontou que isso não seria possível.

A acusação que levou o caso a julgamento foi apresentada pelo Ministério Público do Ceará (MP-CE) em 2010. A denúncia, porém, só foi aceita em 2019, ou seja, 13 anos depois do crime. De acordo com o portal G1, documentos do processo apontam que o pescoço da vítima, identificada como Thamires Myrza Tavares, apresentava escoriações típicas de estrangulamento.

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5 Alta de preço do ovo de galinha é a maior desde 2013, diz IPCA

Em seus relatos, Rodson disse que viu a filha pendurada “asfixiada” na rede, mas achou que fosse brincadeira e que a menina estivesse fingindo. Ainda segundo o homem, apenas 15 minutos depois, quando ele voltou para onde a menina estava, é que notou que não se tratava de uma brincadeira.

Rodson teria então dado um banho na menina, que a esta altura já estava morta, e tentou reanimá-la. Só depois disso é que ele chamou a ambulância para prestar atendimento. A acusação disse que tanto o banho quanto o período até chamar o socorro seriam formas de limpar os traços do estrangulamento.

Depoimentos de testemunhas e familiares apontaram que o pai de Thamires sofria de depressão e já havia tentado tirar a própria vida. Além disso, Thamires teria reclamado que o pai era violento. Em 2010, ele chegou a ser preso após agredir a mãe da filha, com quem permaneceu casado após o crime.

Paciente morre após pai e filha agredirem médica em hospital Dupla vai responder por morte de paciente que era atendida quando confusão aconteceu

Paulo Moura - 17/07/2023 08h37 | atualizado em 17/07/2023 10h27

Confusão em hospital no Rio de Janeiro Foto: Reprodução/Vídeo Redes Sociais

Um pai e a filha foram presos em flagrante neste domingo (16), por homicídio doloso, após agredirem uma médica e atrapalharem o atendimento de uma paciente que estava em estado grave no Hospital Municipal Francisco da Silva Telles, em Irajá, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A paciente em questão, que estava na sala vermelha da unidade, acabou morrendo.

De acordo com o delegado Geovan Salomão Omena, responsável pelo caso, André Luiz do Nascimento Soares chegou ao hospital com um corte no dedo, sem gravidade, e foi orientado a aguardar atendimento. No entanto, após ficar insatisfeito com a demora, ele teria começado a depredar o hospital com a ajuda da filha, Samara Kiffini do Nascimento Soares, de 23 anos.

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Diante da confusão, a médica que trabalhava no local foi até o atendimento para saber o que estava acontecendo. Ao encontrar André e Samara, a profissional foi ofendida, agredida e chegou a receber um soco no rosto e um chute enquanto estava no chão. Por causa das agressões, a vítima sofreu um corte na boca e precisou levar pontos.

Por conta da briga, alguns pacientes se assustaram e um deles, com infarto agudo do miocárdio, teve de deixar a sala de atendimento e se esconder no banheiro. Outra paciente que estava em estado grave, ficou sem acompanhamento por causa da confusão e acabou morrendo.

– É inadmissível uma conduta dessa onde, por uma situação banal, onde não houve ausência de atendimento, ele causou um dano patrimonial naquilo que é o pronto-socorro das pessoas, onde salvam vidas. Eles tiraram a vida de uma pessoa por conta desse ato irresponsável – disse o delegado Geovan Omena.

Ao portal G1, o advogado Cláudio Rodrigues, que representa André e Samara, alegou que houve uma confusão generalizada no hospital, mas que não se sabe a origem. O profissional disse ainda que é “forçoso” acusar pai e filha pela morte de uma paciente que já estava debilitada no hospital.

– Inicialmente a defesa entende, com a máxima vênia, que acusar os réus de homicídio de um paciente que já estava internado naquela unidade, possivelmente com um quadro clínico ruim, é forçoso demais. Réus esses que também estavam naquela unidade desesperados por um atendimento que não alcança – declarou.

Extra TBN: ex-mulher de Arthur Lira diz ter sido agredida, abusada e estuprada por ele; veja entrevista FONTE: terrabrasilnoticias.com

Extra TBN: ex-mulher de Arthur Lira diz ter sido agredida, abusada e estuprada por ele; veja entrevista

Foto: Arquivo pessoal.

17/07/2023 - 11:17

O deputado federal Arthur Lira (PP-AL), atual presidente da Câmara dos Deputados, e Jullyene Lins viveram um relacionamento por dez anos, desde 1996. No dia 5 de novembro de 2006, seis meses após terem se separado, Jullyene diz ter sido agredida e estuprada pelo parlamentar depois de ele saber que ela estaria se encontrando com um homem. "Ele dizia: 'Sua puta, sua rapariga, você quer me desmoralizar?', enquanto puxava meu cabelo e me batia. Quando me deu uma rasteira, eu caí, e ele começou a me chutar", contou Jullyene, 48, a Universa, repetindo o depoimento dado à polícia de Alagoas há 17 anos e que consta no boletim de ocorrência, registrado no dia da agressão relatada e ao qual a reportagem teve acesso.

Universa também teve acesso ao processo que ela moveu na Justiça alagoana contra Lira por violência doméstica, aos depoimentos de quatro testemunhas e ao laudo médico que atestou hematomas nas pernas e nos braços. O caso se estendeu até 2015, quando Lira já era deputado federal e deveria ser julgado pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Foi absolvido após Jullyenne mudar seu depoimento. Hoje, ela diz que foi ameaçada por ele: se não retirasse a queixa, perderia a guarda dos dois filhos, atualmente com 17 e 23 anos. As informações são do portal UOL/Universa.

A reportagem procurou o deputado Arthur Lira e pediu uma entrevista, assim como a que foi feita com Julyenne. Por meio de sua assessoria de imprensa, informou que "não está respondendo a qualquer veículo sobre esse assunto de ordem familiar". Mesmo após insistência e envio de perguntas e das declarações de Jullyene que seriam publicadas, a resposta foi de que, por decisão dele e de seus advogados, não haveria manifestação.

No boletim de ocorrência, Jullyene disse que foi ameaçada de morte. Consta no documento que ele batia nela "dizendo que ia matá-la para ficar com os filhos". O caso ocorreu após ele ter tido "ciúme por a mesma estar almoçando com outra pessoa", ainda segundo o B.O.

Em janeiro de 2021, quando Lira era candidato à presidência da Câmara, Julyenne revelou as agressões ao jornal "Folha de S.Paulo". Em junho deste ano, em uma entrevista para a Agência Pública, Jullyene falou pela primeira vez sobre a violência sexual que diz ter sofrido naquele mesmo dia. O relato foi confirmado a Universa e complementado com a informação de que ela demorou para entender que havia sofrido um estupro.

"Tive o entendimento há uns três ou quatro anos, vendo reportagens e divulgações na internet sobre o assunto. Me senti enojada, suja, horrível", diz.

"Abri a porta e ele já me deu um soco"

Segundo Julyenne, o presidente da Câmara telefonou para ela e questionou o fato de ela estar em um barzinho, falando que ia até sua casa para que eles conversassem pessoalmente. "Quando abri a porta, ele já me deu um soco. Começou a me chutar. Foi muito humilhante", conta. A violência, segundo ela, escalonou.

Arthur Lira teria empurrado ela contra a parede, a esganado e dito: "Você está procurando homem? Não quer homem? Tá, vadia? Tá atrás de homem pra fu***?". Nesse momento, diz, foi violentada.

"Ele ficou por cima de mim. Eu esperneava, gritava, pedia socorro, enfim. Ele fez o ato e eu não consegui me desvencilhar. Só escapei no momento em que ele foi se arrumar. Mas já estava muito machucada. Corri para a cozinha. Vi a babá do meu filho e pedi para ligar para minha mãe. Mas ele me puxou pelo braço e continuou as agressões", relata. Ela afirma que era agredida com tapas também na hora da violência sexual.

A mãe e o irmão de Jullyene foram até sua casa. "Minha mãe o tirou de cima de mim", conta.

O relato da babá à polícia confirma a versão de Jullyene, assim como os do irmão e da mãe dela, que dizem tê-la encontrado caída no chão.

Medo de denunciar estupro

Ao chegar à delegacia, em Maceió, Jullyene diz ter "travado". "Era um lugar cheio de homens, eu ia falar de uma pessoa conhecida, que era deputado estadual", diz, referindo-se ao cargo que Lira ocupava na Assembleia Legislativa de Alagoas. "Eu ia falar que tinha sido violentada sexualmente e me responderiam: 'Mas ele é seu marido. Qual o problema?'", conta. No depoimento dado à Justiça, Jullyene diz que ouviu de Arthur Lira outra ameaça: "Onde não há corpo, não há crime."

No laudo do exame de corpo de delito realizado em Jullyene, ao qual Universa teve acesso, os peritos atestaram que houve "ofensa à integridade corporal e à saúde da paciente". Ela apresentava hematomas nas seguintes regiões: lombar, glúteo, rosto, coxas, antebraços e parte posterior das pernas.

"Tornou-se evidente personalidade violenta do réu"

Arthur Lira foi intimado duas vezes a prestar depoimento sobre a denúncia, mas não compareceu à 1ª Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos das Mulheres, de acordo com documento assinado pela titular, Fabiana Leão Ferreira.

O desembargador Orlando Monteiro Cavalcanti Manso relatou no processo o desprezo de Lira pela justiça de Alagoas. Em declaração, disse que um oficial de Justiça ouviu do político: "Eu recebo já essa merda", ao tentar lhe entregar uma intimação. Arthur Lira chegou a ser afastado de suas funções como deputado após esse comportamento e, apesar de Manso ter dado voz de prisão por coação do curso do processo, não houve punição.

O magistrado disse, ainda, que no curso do processo, "tornou-se clarividente a personalidade violenta do réu, não só com sua ex-esposa".

Manso não julgou o caso. Em 2011, quando Lira assumiu seu primeiro mandato como deputado federal, o processo foi transferido para o STF.

Julgado e absolvido em 2015

Arthur Lira foi julgado e absolvido em 2015, nove anos após a denúncia, quando já estava exercendo seu segundo mandato na Câmara dos Deputados. A decisão coube ao STF —o placar da votação foi de 5 a 3. Tanto Jullyene quanto seus familiares e a babá mudaram seus depoimentos no processo. Ela detalha o motivo:

"Ele foi à minha casa, me ameaçou. Não sei nem como conseguiu entrar no condomínio. Bateu na mesa e eu até assustei. Perguntei o que estava fazendo ali, e ele falou que eu ia mudar meu depoimento, falar que me enganei, que estava medicada, alguma coisa, ou iria tirar meus filhos de mim", conta Jullyene.

A reportagem questionou a equipe do deputado sobre essa acusação especificamente, mas não houve resposta.

"Ele dizia: 'Vou tirar os meninos de você e vou acabar com a sua vida. E você vai me pagar se não fizer isso. Acabo com a sua vida. Dentro de Alagoas, do Brasil, você não vai ser ninguém'. Jullyene conta que ficou com medo e pediu à mãe, ao irmão e à babá que também mudassem o depoimento.

"Sou responsável por isso e não me isento da minha culpa." Hoje, ela não tem mais contato com os filhos e chora ao falar deles.

Novo processo

Jullyene não sabe se vai abrir outro processo contra Arthur Lira por violência sexual. "Tenho que falar com meus advogados. Eles estão vendo como podemos proceder, porque ele já foi inocentado. Então não sei se ainda dá ou se vai valer a pena", disse a Universa.

Questionada sobre por que voltar a falar sobre o que viveu, ela diz que tomou a decisão "para encorajar outras mulheres" a denunciarem.

Como denunciar violência doméstica

Se você está sofrendo violência doméstica, seja ela física ou psicológica, ou conhece alguém que esteja passando por isso, pode ligar para o número 180, a Central de Atendimento à Mulher. Funciona em todo o país e no exterior, 24 horas por dia. A ligação é gratuita. O serviço recebe denúncias, dá orientação de especialistas e faz encaminhamento para serviços de proteção e auxílio psicológico. O contato também pode ser feito pelo Whatsapp no número (61) 9610-0180.

Para denunciar formalmente, procure a delegacia próxima de sua casa ou então faça o boletim de ocorrência eletrônico, pela internet.

Outra sugestão, caso tenha receio em procurar as autoridades policiais, é ir até um Cras (Centro de Referência de Assistência Social) ou Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) da sua cidade. Em alguns deles, há núcleos específicos para identificar que tipo de ajuda a mulher agredida pelo marido precisa, se é psicológica ou financeira, por exemplo, e dar o encaminhamento necessário.

Fonte: UOL/Universa.

FONTE: terrabrasilnoticias.com

Novo juiz assume operação contra advogados ligados ao PCC e acaba com sigilo externo FONTE: terrabrasilnoticias.com

Novo juiz assume operação contra advogados ligados ao PCC e acaba com sigilo externo

Foto: Reprodução.

17/07/2023 - 07:42

A Operação Courrier, deflagrada contra advogados supostamente ligados ao PCC (Primeiro Comando da Capital), trocou de juiz pela 2ª vez após a suspeição do titular da 6ª Vara Criminal, Márcio Alexandre Wust. O juiz Roberto Ferreira Filho, novo magistrado no caso, determinou o fim do sigilo externo das ações e a retomada dos julgamentos envolvendo os defensores.

Inicialmente, as ações foram redistribuídas para o juiz Robson Celeste Candeloro, da 7ª Vara Criminal de Campo Grande. Ele determinou, em manifestação ao Tribunal de Justiça, que a 7ª Vara Criminal foi transformada em Vara Especializada em Crimes contra Crianças e Adolescentes

No primeiro despacho sobre o caso, Roberto Ferreira Filho, titular da 1ª Vara Criminal, determinou o fim do sigilo externo e apenas a manutenção do segredo de Justiça nos processos. Com a medida, as decisões voltam a ser publicadas no Diário Oficial da Justiça.

Wust teve o pedido de suspeição feito pelo Gaeco após promotores o flagrarem fazendo duras críticas ao órgão do MPE e aos desembargadores do Tribunal de Justiça. O magistrado disse que não soltava o advogado Bruno Ghizi, porque a corte superior revertia as decisões para mantê-lo atrás das grades.

Ele também disse em conversa com um advogado, réu na ação conhecida como “sintonia das gravatas”, que deixava brecha nas decisões para que os acusados conseguissem reverter as determinações no Superior Tribunal de Justiça.

O magistrado negou qualquer irregularidade, mas acabou se declarando suspeito e se afastou do caso.

A operação contra os advogados é mais uma com grande impacto na sociedade nas mãos de Roberto Ferreira Filho, que já preside os julgamentos das ações decorrentes das operações Lama Asfáltica, Grãos de Ouro e Omertà.

Créditos: O Jacaré.

FONTE: terrabrasilnoticias.com

Pela 1ª vez na história um comandante do Exército é “proibido” de “visitar” os seus comandados

 JCO O general Tomás Paiva está tecnicamente ‘proibido’ de falar com os militares presos na malfadada Operação Contragolpe. Algo inédito na ...