terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Bolsonaro sobre o caso Marielle: “Cessa a narrativa descomunal” (veja o vídeo) 23/01/2024 às 16:44

JCO

No caso Marielle, sempre tentaram associar Bolsonaro com o crime.

Principalmente a Rede Globo.

O fato de um dos executores residir no mesmo condomínio de Bolsonaro, foi um prato cheio para os seus detratores.

A delação de Ronnie Lessa põe fim a mais essa infâmia.

“Cessa a narrativa descomunal e proposital criada por grande parte da imprensa e pela militância da esquerda”, publicou nas redes sociais.

O ex-presidente não perdeu a oportunidade para compartilhar um vídeo gravado em outubro de 2019, quando estava em viagem oficial como presidente à Arábia Saudita, no qual rebatia acusações feitas por reportagem da TV Globo.

Na ocasião, o Jornal Nacional afirmou que um porteiro do condomínio de Bolsonaro no Rio de Janeiro teria autorizado, a pedido do hoje ex-presidente, a entrada de um dos suspeitos envolvidos no assassinato de Marielle.

Era mais uma mentira deslavada da emissora, notável disseminadora de fake news.

Veja o vídeo:

Eduardo Bolsonaro quebra o silêncio sobre caso Marielle e faz forte desabafo (veja o vídeo)

JCO

Em um vídeo publicado nas redes sociais, o parlamentar expõe como o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e demais familiares sofreram com insinuações e falsas acusações durante as investigações do caso. 

“A qualquer custo, tentavam incriminar alguém da família Bolsonaro. Agora, está na cara de todo mundo, com clareza, o que de fato aconteceu, apontando para outro sentido, inocentando Bolsonaro.”, disse o deputado. 

O presidente Jair Bolsonaro também se manifestou na data de hoje (23), dizendo que o desfecho do caso “é um alívio” para ele. 

Veja o vídeo:

Vice-presidente nacional do PT sai em defesa do “mandante”

JCO

O PT não se conforma com o resultado da delação de Ronnie Lessa.

É óbvio, queriam que fosse alguém da direita.

Mas não. O conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro - detentor do cargo com os votos do PT na Alerj e apoiador de Dilma em 2010 – foi apontado como mandante.

Pois bem, sem conhecer os termos da delação, Washington Quáquá, deputado federal e vice-presidente nacional do PT, saiu em defesa de Brazão.

“Conheço o Domingos Brazão de longa data, inclusive de campanhas eleitorais nacionais onde ele esteve do nosso lado. Sinceramente, não creio que ele tenha cometido tal brutalidade.
Espero que as acusações que estão lhe fazendo não sejam validadas com base apenas na delação de um assassino ligado ao bolsonarismo. É imprescindível que se apresentem provas concretas que possam confirmar a delação”.

Em 2014, na última campanha da qual participou antes de virar conselheiro do TCE, Domingos Brazão, que era deputado estadual pelo MDB, pediu votos para Dilma Rousseff. Ele chegou a exibir adesivos da petista em carreatas ao lado de Eduardo Cunha.

Arquidiocese de São Paulo aceita denúncia contra Julio Lancellotti Presidente da Câmara Municipal terá um encontro com dom Odilo Scherer

Leiliane Lopes - 22/01/2024 15h38 | atualizado em 22/01/2024 17h31

Padre Júlio Lancellotti Foto: Reprodução/YouTube Leide Jacob

Nesta segunda-feira (22), a Arquidiocese de São Paulo aceitou receber a denúncia contra Julio Lancellotti, filmado se masturbando para um menor de idade. O vídeo e a análise dos peritos deve ser analisada pela administração da Igreja.

O material deve ser enviado pelo presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite (União Brasil), que há alguns dias havia afirmado que tinha conhecimentos de denúncias graves contra o padre que atua com moradores de rua no Centro da capital paulista.

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O vereador chegou a pedir um encontro com o arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, que aceitou se reunir com o parlamentar. Mas a reunião não foi marcada até o momento.

Depois que o material for analisado pela Arquidiocese, ele deve ser exibido para integrantes do colégio de líderes da Câmara Municipal. A análise dos peritos Reginaldo Tirotti e Jacqueline Tirotti, que contém 81 páginas, também será distribuída.

Saiba quem é Domingos Brazão, delatado por Ronnie Lessa Conselheiro do TCE-RJ teria sido citado como um dos mandantes da morte de Marielle

JCO

Pleno.News - 23/01/2024 15h30 | atualizado em 23/01/2024 15h56

Domingos Brazão Foto: Reprodução/Print de vídeo YouTube TV ALERJ

Em delação premiada, o policial militar reformado Ronnie Lessa, acusado de executar a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e o motorista dela, Anderson Gomes, apontou Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), como um dos mandantes do crime, segundo informações divulgadas pelo The Intercept Brasil.

Brazão tem 58 anos de idade. Ele é ex-vereador e também já foi deputado estadual por cinco mandatos consecutivos, entre 1999 e 2015. As informações são do Metrópoles.

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Os 25 anos de vida pública de Domingos envolvem polêmicas, processos, suspeitas de corrupção, fraude e homicídio. Em 2017, ele chegou a ser preso, acusado de receber propina de empresários. Na época, a operação Quinto do Ouro decorreu da Lava Jato e levou Brazão a passar quatro anos afastado do TCE-RJ.

A delação na qual Brazão foi citado ainda precisa passar por homologação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), pois ele possui foro privilegiado devido ao seu cargo no Tribunal de Contas do Rio de Janeiro.

Márcio Palma, advogado de Domingos, disse ao site The Intercept que não tem acesso aos autos porque seu cliente não era investigado.

Previsão do tempo coloca o Nordeste em alerta durante toda a semana

 JCO

Com o advento do fenômeno climático El Niño, as tempestades que assolam as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país, trazendo consequências como enchentes, deslizamentos e até mortes, devem afetar também o Nordeste.

Algo raro, considerando que a região, de clima mais quente e seco, costuma receber precipitações quase que exclusivamente entre os meses de maio e julho, no chamado ‘inverno local’.

A previsão de que haverá muito aguaceiro por lá ao longo desta semana, é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Para saber se a área em que você mora está dentro desta previsão e ficar em alerta, confira a notícia completa no site do Jornal do Agro Online, parceiro do JCO.

Clique no link abaixo e leia gratuitamente:

https://www.jornaldoagroonline.com.br/noticias/2563/previsao-e-de-chuva-volumosa-no-nordeste-durante...

Atleta de 23 anos especialista em provas de obstáculo sofre ataque cardíaco durante treino e morre

JCO

A atleta espanhola de 23 anos era especialista em provas de obstáculos e corridas de montanha.

"Todas as pessoas que fazem parte do Club Atletismo Celtíberas estão desoladas por terem de comunicar o falecimento da nossa companheira Alba Cebrián Chiva. Vamos manter-nos unidos neste momento de dor. Iremos te recordar sempre, Alba", diz o comunicado do clube espanhol.

A atleta desmaiou no local, tendo sido primeiramente socorrida por um médico antes de chegar a ambulância e ser transportada para o hospital.

Alba Cebrián Chiva ficou em uma Unidade de Tratamento Intensivo durante vários dias mas acabou não resistindo.

Homem que chamou Jordy de “meu líder” não estava no 8/1 Documentos da defesa indicam que Carlos Victor Carvalho estava em Campos dos Goytacazes

Pleno.News - 23/01/2024 13h44 | atualizado em 23/01/2024 15h25

Deputado federal Carlos Jordy Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

O advogado Renato Gomes, que defende o ex-assessor Carlos Victor Carvalho (CVC), alvo de uma operação que mirou o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), reuniu evidências que mostram que Carvalho não estava em Brasília, no 8 de janeiro de 2023. As informações são da revista Oeste.

Dados de geolocalização indicam que o ex-assessor estava em Campos dos Goytacazes (RJ). O rastreamento do celular de Carlos Victor mostra o homem em um parque, depois perto de uma escola e, por fim, em um supermercado chamado Super Bom.

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A defesa também apresentou imagens de câmeras de segurança que mostram Carvalho em uma loja que vende açaí, no dia seguinte.

No ano passado, Carlos foi preso pela Polícia Federal (PF) por suposto financiamento de ônibus até Brasília. A Justiça chegou a usar uma foto que supostamente mostrava o ex-assessor na capital federal. O advogado dele disse que a imagem é de 2019.

Conhecido como CVC, Carvalho é apontado como pivô da operação da PF que teve como alvo Carlos Jordy. Nas investigações sobre a suposta participação do parlamentar nos atos do 8 de janeiro, a PF encontrou mensagens na qual Jordy é chamado de “meu líder” por Carlos Victor.

O homem que fragmentou o sistema

JCO




Se utilizando de algumas ações exageradas, que realmente aconteceram (como toda vez que se combate em uma guerra), os revolucionários de esquerda conseguiram “reinar". Foram justificados, anistiados e, alguns deles, recebem dinheiro do erário público até hoje. Por quê?

Porque o exército daquele tempo foi bom no combate, mas não foi bom de comunicação. A carta que chegava mais rápido era a dos “artistas” e políticos de esquerda.

Criou-se então uma lacuna da comunicação entre o povo e um verdadeiro representante.

Se valendo desse vácuo de poder (que nunca fica vazio) e desestruturação do pensamento de “ordem e progresso”, se instalou no Brasil, um sistema de espólio de riquezas nacionais, uma venda gradativa das nossas reservas naturais para ONGs internacionais (que ainda estão em nosso solo) parasitando e levando para fora, uma quantidade inimaginável de materia prima e princípios ativos.

O país se lançou ou foi induzido a pensar de forma bucólica, a fechar os olhos e ouvir chorando, o dedilhado de Caetano, solando “às vezes no silêncio da noite” e na Bahia, o povo filosofando sobre se comer “chiclete com banana” poderia ser uma coisa boa; contudo, o que se via era o trio de Ivete cantando: “poeeeiraaa, poeiraaa, levantou poeiraaa”. De fato , era tudo poeira. O vento levou tudo de sólido que o país tinha. Virou poeira.

E o caldo cultural do Brasil, era sempre voltado à poesia (não que seja ruim, eu sou escritor, sou poeta), sempre com o pensamento voltado para o futebol, Brahma e praia. Obviamente, em um país assim, qualquer bandido cria um estado paralelo. Foi o que aconteceu.

Facções criminosas começaram a se interessar pela política (enquanto na igreja e na sociedade isso era desestimulado), como disse o “Beira-mar” em entrevista. Na verdade, as facções se surpreenderam quando descobriram que criminosos de alta periculosidade estavam soltos em Brasília, vestidos de terno e gravata. E a fusão não foi complicada porque o caldo cultural satisfazia a sociedade com os prazeres imediatos (pão e circo), era uma “zorra total”.

As expressões culturais a respeito da corrupção no país eram:

“ O sistema é fod.. parceiro”, “o Brasil não é para amadores”, dentre outras, isto é, homologando a corrupção e pregando impossibilidade de mudança. Era tudo o que o “sistema” precisava.

Um povo desacreditado e completamente alheio à política, excessivamente subjetivo e com uma mentalidade previamente doutrinada para desabonar ações contra o crime e com grande e profunda participação da mídia. Estava tudo dominado.

Foram mais de 30 anos assim e, o Brasil, como os índios ao se olharem no espelho (escambo) trocado por pau-brasil, gostava do que via. E quem via o espetáculo lá de fora, também gostava dos resultados da bilheteria.

Aí meu amigo, apareceu um homem completamente destemido, alheio a qualquer pressão e chantagem e começou a abrir a boca.

Primeiro lá mesmo dentro do congresso em Brasília. Detalhe, ninguém comprava ele. Ele começou a enxergar no que o Brasil estava se tornando e, como era o único a falar sobre o que ninguém mais tinha coragem de falar (pois o sistema eliminava desafetos), ganhou destaque. Porém, o destaque era pejorativo. Era um indomável, mas que não conseguia ultrapassar a barreira da comunicação com o povo. Pois a mídia era responsável por filtrar, editar e sonegar a informação para o povo.

Como o saudoso Enéias, era visto como histriônico, tiozão, deputado de baixo clero e maluco. Todos o ignoravam, apesar de admirar a idoneidade moral dele. Mas aí, num desses encontros que ninguém pode imaginar, boom!

Alguém filmou com um smartphone (usando a internet) entrevistas com falas tidas como impublicáveis :

"É só não roubar, não estuprar,… que não vai pra lá p…”
"Dá que eu te dou outra" .

Pronto, a chama acendeu e o povo acordou.

A internet foi o cupido que venceu as barreiras de manipulação da informação e flechou o coração de boa parte do povo brasileiro. Jair Bolsonaro conseguiu acender a chama da esperança em todos os extratos da nossa sociedade. E não somente isso. Ele também conseguiu transmitir sua identidade e idoneidade, sem falar da sua admirável coragem, para quem estava assistindo o espetáculo de lá de fora e espoliando riquezas com seus agentes aqui dentro do Brasil.

E esse foi o problema.

Se você prestou apenas atenção na excelente equipe de ministros de Bolsonaro, no superávit primário e na economia do Brasil, você não entendeu nada. Bolsonaro fez uma operação “lava-jato” no Alvorada, meu amigo. Lembra do cara reclamando da ausência do diálogo cabuloso? Pois é, o presidente Bolsonaro isolou os líderes de facções. Era recorde de prisão de drogas e armas pela federal toda semana.

Ele mandou uma mensagem clara para as organizações internacionais: “A amazônia é nossa”. E se você não percebeu o quanto esse homem foi altivo e exigiu respeito à soberania brasileira durante a pandemia. Você dormiu. Pois ele teve a coragem de suscitar para o planeta, o uso de hidroxicloroquina, Ivermectina, olha, o homem peitou o mundo. Mesmo apanhando diuturnamente da imprensa nacional e internacional. Mitou na ONU.

Você entendeu isso?

Poderíamos falar aqui da independência do banco central, da reforma da previdência e muita coisa. Mas quero encerrar esse artigo explicando algo: Toda essa revolta, essa perseguição desenfreada, os quase 2.000 presos políticos, a inelegibilidade e etc. Tudo isso, não é por causa do Bolsonaro em si. É por causa de você que está lendo esse artigo.

A verdade é que Bolsonaro fragmentou um sistema que nunca imaginou que alguém pudesse ter coragem de afrontar com tanta propriedade toda a engrenagem montada durante 3 décadas. Porém, mais que isso, eles foram pegos de surpresa com a internet e a comunicação dos grupos das “tias do ZAP” e nunca imaginariam que você, nascido e crescido dentro de um sistema corrupto e autoritário, pudesse coadunar com Jair Bolsonaro.

Todas essas tentativas desesperadas de controlar a nossa comunicação e agora estão atacando até a mídia tradicional, o PL 2630, as contas derrubadas, tudo isso é medo.

Existe uma impressão atual que o sistema está se reestruturando. Não, isso não é verdade. Eles estão querendo que você acredite de novo nisso. Mas não, por mais esforço que façam, foram expostos e, até quem, antes os apoiava, está acordando. Estamos muito longe de vencermos a guerra, mas já não somos mais o que éramos, não mesmo, não depois de Jair Bolsonaro.

Texto de Sergio Junior. Escritor.

Brazão: “Não mandei matar a Marielle. A PF está me fazendo sangrar” Político diz, em entrevista ao Metrópoles, que citações ao seu nome são tentativas de ocultar autores reais do assassinato de Marielle

metrópoles 

 atualizado 

Reprodução/ Metrópoles
Foto colorida do Conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, delatado no caso Marielle

“Não mandei matar Marielle”, garante, em entrevista ao MetrópolesDomingos Brazão, político de longa carreira no Rio e atual conselheiro do Tribunal de Contas do estado. Ele é citado nas investigações do caso Marielle Franco há mais de 3 anos, mas as investigações andaram pouco no período – até a entrada da Polícia Federal no circuito, em 2023.

A temperatura sobre Brazão está aumentando com a notícia de que ele teria sido delatado pelo PM reformado Ronnie Lessa como mandante do assassinato da vereadora em 2018, em crime que também vitimou seu motorista, Anderson Gomes. A delação ainda não foi homologada pela Justiça.

Em entrevista exclusiva ao Metrópoles, Brazão diz viver um drama injusto. “Mas não tira mais meu sono”, afirma, em entrevista concedida nesta terça-feira (23/1).

Para o político, “ninguém lucrou mais com o assassinato da vereadora do que o próprio PSol”. Membro de uma família de políticos, ele nega conhecer Lessa, Élcio e a própria Marielle. Também faz questão de dizer que nunca teve relação com milicianos.

Brazão disse ao Metrópoles não temer a investigação. E que o uso de seu nome pode ser parte de uma estratégia dos executores do crime para proteger alguém. “Outra hipótese que pode ter é que a própria Polícia Federal (PF) está fazendo um negócio desses e me deixando sangrar por ter uma outra linha de investigação. E eles vão surpreender todo mundo.”

Leia trechos da entrevista:

Brazão, você mandou matar Marielle Franco?

Domingos Brazão: Nem ela nem ninguém, graças a Deus. Eu nem conheci a Marielle Franco. Fui conhecer a Marielle Franco após esse trágico assassinato aí.

Você mandou matar alguém?

Já te respondi isso na primeira pergunta. Nem ela nem ninguém, graças a Deus.

Você conhecia o Élcio?

Não, nunca nem vi ele. Eu pelo menos nunca vi esses caras. Nunca vi, nunca fui apresentado, nada.

E o Lessa?

Também não, graças a Deus

Você conhece muita gente no Rio. Não é curioso não ter nunca visto essas pessoas?

Talvez porque a minha última eleição foi em 2014. E esses caras, pelo que a gente ouve falar, chegaram em Jacarepaguá depois disso, entendeu?

Você tem ligação com a milícia?

Não, nunca tive. Já fui investigado nisso dezenas de vezes, dezenas e dezenas de vezes.

Há rumores de que o seu nome foi citado tanto na delação do Élcio quanto na delação do Lessa. Por que iriam te citar em vão?

São duas coisas distintas. Eu não sei se realmente eles citaram o meu nome. Esse é o primeiro ponto e vamos tratar disso. O segundo ponto é que, se citaram, não sei com que intenção, então não sei se é uma manobra aí. Isso aí eu eu não posso julgar, não sei o que foi feito.

Eu quero te dizer: você não tá tirando meu sono, não, tá? Tá me aborrecendo, mas não tá tirando meu sono não. Tenho fé em Deus, acredito na Justiça. Se estão falando meu nome para proteger alguém, o desafio das autoridades vai ser sentar e entender quem estão protegendo. Certo? Ou, a outra hipótese que pode ter é a própria Polícia Federal estar fazendo um negócio desse, me fazendo sangrar aí, que eles devem ter uma linha de investigação que vão surpreender todo mundo aí. Não posso pensar em outra coisa. Não tenho medo de investigação. Não conheço essas pessoas. Nunca vi essas pessoas. Mas eu não vou perder o foco, vou continuar trabalhando. Já me aborreceram.

O que o senhor acha da hipótese de que caciques do PMDB estavam com raiva de Marcelo Freixo por ter supostamente ajudado a Lava Jato a prender o ex-presidente da Alerj, Jorge Picciani, assim como o filho dele? E que, por isso, houve uma ordem para executar Marielle como recado ao Freixo?

Quer dizer, então, que eu sou o bandido? As pessoas querem matar alguém e me procuram? Picciani me procurou para várias coisas, para fazer campanha, para o Senado, para tudo. Então, sou o cara? Me escondo… Essa não cola. Estão dando superpoder ao Freixo que só interessa ao PSol. Essas coisas não colam. O que eu posso dizer disso é que é uma grande bobagem. É um troço descabido.

Qual a sua relação com Freixo?

Não tenho relação nenhuma com o Freixo, mas acho que ele não me via como inimigo. Porque, na eleição de governador, por exemplo, eu estava em Teresópolis (RJ), em uma churrascaria. E estavam o Freixo, um prefeito hoje de Maricá (RJ), acho que o Joãozinho, presidente do PP, e uma outra pessoa que não conheço. E eles vieram a minha mesa e o Freixo pediu meu telefone, falou que não tinha mais o meu número. ‘Pô, armazena aí teu número’. Não sei se é porque candidato em época de eleição, antes de época de eleição, até no inferno as pessoas ficam simpáticas.

Outro dia encontrei o Freixo, isso já deve ter uns quatro meses. Fui encontrar o André Ceciliano, o ex-deputado presidente da Alerj, aqui no restaurante Albamar. Chegando lá encontrei o Freixo e o Lindbergh. Me abraçaram e falaram comigo normalmente.”

Freixo foi deputado comigo, eu já era deputado quando o Freixo foi deputado. Ele fazia o papel dele no PSol. Eu disse que o Picciani era mais aliado do Freixo do que meu.

O Picciani tem mais projetos de co-autoria com o Freixo do que comigo. O Picciani sempre prestigiou o Freixo. Tanto prestigiou que criou várias comissões.

Acho que isso aí não cola. Não posso imaginar que o Freixo caia nessa paela aí.

Acredito que eleitoralmente isso interesse ao PSol. O PSol não faz obra, o PSol não troca lâmpada, o PSol não bota asfalto, o PSol não emprega na prefeitura nem em qualquer lugar. O PSol vive dessas coisas, mas não acredito que chegue a tanto. Eu acho que isso dentro do contexto político, a gente pode fazer um guerrinha.

Ninguém tirou mais proveito da morte da Marielle do que o PSol. Isso é um fato. Não é porque o PSol queira se aproveitar disso. É porque vitimiza e está lá. Não era o PMDB, não era ninguém. Isso é conversa fiada de político que não cola.

Lula sanciona fundo eleitoral de R$ 5 bilhões para eleições 2024 O valor é praticamente o dobro do que foi distribuído para as eleições de 2020

Leiliane Lopes - 22/01/2024 20h40 | atualizado em 22/01/2024 21h48

Lula Foto: Ricardo Stuckert / PR

Nesta segunda-feira (22), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sancionou o Fundo Eleitoral no valor de R$ 5 bilhões destinado às campanhas municipais, conforme texto aprovado pelo Congresso Nacional.

O valor é praticamente o dobro do distribuído aos partidos políticos na última disputa municipal de 2020, para os cargos de prefeito e vereador.

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Criado em 2018, o fundo eleitoral utiliza recursos públicos para custear as atividades de campanha dos candidatos. O fundo da última eleição municipal, em 2020, foi estabelecido em R$ 2 bilhões, com uma correção pela inflação que elevaria o montante para aproximadamente R$ 2,5 bilhões.

Até o ano de 2015, grandes empresas, como bancos e empreiteiras, eram as principais financiadoras de candidatos. Entretanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu as doações empresariais, argumentando que o poder econômico desequilibrava o processo democrático.

Haddad fala em “negociação de forma e conteúdo” sobre MP da Reoneração Haddad disse conversar com Lula, Lira e Pacheco sobre solução para a MP da Reoneração, que foi mal recebida pelo Congresso e pelos setores

metrópoles 

 atualizado 

Diogo Zacarias/MF
Fernando Haddad Roda Viva

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse, nesta segunda-feira (22/1), que tem feito negociação “de forma e de conteúdo” no que se refere a uma alternativa viável para a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia.

No apagar das luzes de 2023, o governo editou a Medida Provisória (MP) da Reoneração, estabelecendo uma reoneração escalonada dos setores hoje desonerados.

A MP, porém, foi alvo de uma série de críticas de empresários e parlamentares, que ameaçaram rejeitar o texto. Desde então, a Fazenda tem feito articulações intermediadas pelos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Uma das possibilidades na mesa é a substituição dessa MP por um projeto de lei (PL). O conteúdo da medida pode ser dividido em várias proposições. Medidas provisórias têm força de lei e vigência imediata, o que justifica parte da resistência.

“A gente tem feito negociação de forma e de conteúdo tanto com a Câmara quanto com o Senado”, revelou Haddad durante participação no Roda Viva, da TV Cultura.

O ministro disse que entre esta semana e a próxima deverá haver decisão sobre o assunto, mas salientou que, mais importante que a forma, é o princípio. Ele defendeu que a política da desoneração não é justa e deve ser revista.

A desoneração da folha é uma política que começou a ser implementada em 2011 e vem sendo prorrogada sucessivamente desde então. Ela estabelece alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta das empresas (a depender do setor), em vez da contribuição previdenciária de 20% sobre a folha de salários.

A última prorrogação da desoneração foi aprovada pelo Congresso em outubro do ano passado, por mais quatro anos, até dezembro de 2027. Por recomendação da equipe econômica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou essa extensão, mas o veto presidencial foi derrubado pelo Congresso logo depois. Em seguida, o governo editou a MP da Reoneração como alternativa.

“De 10 economistas, nove concordam que esses privilégios (estabelecidos pela política da desoneração) precisam ser revistos. Entendemos que eles não deveriam acabar de uma hora para a outra. Mas alguém concorda em eternizar esse privilégio dos 17 setores? Os líderes (partidários) concordam que não se deve eternizar”, assinalou o ministro da Fazenda.

Diluição

“Se você abdica da receita de 17 setores, alguém vai ter de pagar a conta”, prosseguiu Haddad, frisando que vê uma diluição no tempo como uma alternativa viável a uma reoneração completa e imediata.

A MP proposta pelo Poder Executivo estabelece uma reoneração gradual por atividade econômica, a ser iniciada em abril de 2024 e prosseguindo até 2027.

Além da reoneração gradual da folha, a MP prevê também o fim do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), criado durante a pandemia para socorrer o setor de eventos e turismo, e limitação da compensação de créditos tributários decorrentes de decisões judiciais.

Está em debate uma divisão dos temas tratados em duas proposições: uma Medida Provisória para o Perse e a compensação de créditos e um projeto de lei para dispor sobre a reoneração da folha.

Haddad frisou que, no ano passado, os projetos da pauta econômica passaram no Congresso porque foi criada “situação de diálogo e entendimento permanentes”, que envolveu ainda o Poder Judiciário. Ele defendeu que essa situação seja mantida neste ano.

“Nenhum dos três interlocutores (Lula, Lira e Pacheco) pareceu refratário a sentar e conversar”, disse Haddad.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

EXCLUSIVO: Juíza Ludmila revela detalhes da perseguição implacável que sofreu no Brasil e seu exílio nos EUA (veja o vídeo)

 JCO

Temendo pela própria vida e impedida de trabalhar – ela foi aposentada de forma compulsória – Ludmila decidiu deixar o Brasil e hoje é a primeira juíza brasileira exilada nos Estados Unidos.

Em entrevista exclusiva ao jornalista Diogo Forjaz, no programa Super Debate, Ludmila falou sobre sua vida fora do país; relembrou momentos marcantes de sua carreira e deixou um duro alerta para o povo brasileiro:

“Torçam para que algumas outras pessoas venham aqui para fora, porque, muito em breve, aqueles que podem falar no Brasil, não mais poderão. Quem sair do Brasil, que continue falando, atuando em favor do Brasil, que é o que estou fazendo hoje. Quem ficar, vai ter que se calar. Nesse ano de eleições, não vão deixar  pessoas com grande capacidade de comunicação falar, isso vai piorar até 2026”, alertou.

Veja o vídeo:

JCO Foto: Reprodução/Instagram Neste domingo (29), ocorreu em Belo Horizonte (MG) uma manifestação que contou com a presença de deputados e ...