sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Pedido de impeachment de Lula tem mais assinaturas do que os que derrubaram Dilma e Collor

 Estadão

Quer se manter informado, ter acesso a mais de 60 colunistas e reportagens exclusivas?Assine o Estadão aqui!

BRASÍLIA – O pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), protocolado nesta quinta-feira, 22, tem mais assinaturas do que os requerimentos que derrubaram do poder de Fernando Collor e Dilma Rousseff. Os dois ex-presidentes foram os únicos que tiveram impedimento da continuidade do mandato pelo Congresso Nacional desde a promulgação da Constituição Federal de 1988.

Pedido de impeachment contra Lula tem 139 assinaturas e foi protocolado nesta quinta, 22 Foto: Wilton Junior / Estadão© Fornecido por Estadão

Encabeçado pela deputada Carla Zambelli (PL-SP), o pedido de cassação do petista tem 139 assinaturas. O requerimento possui 49 páginas e diz que o presidente da República “comprometeu a neutralidade brasileira” a cometer um “ato de hostilidade contra Israel” por meio de “declarações de cunho antissemita”.

No dia 18, durante entrevista coletiva em Adis Abeba, capital da Etiópia, Lula criticou a ação de Israel em Gaza e fez uma comparação entre a morte de palestinos e o extermínio de judeus promovido por Adolph Hitler, ditador da Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial.

O pedido de impeachment contra Dilma Rousseff, encabeçado pelos juristas Janaina Paschoal, Hélio Bicudo Miguel Reale Júnior, teve 47 assinaturas. O requerimento estava baseado nas chamadas “pedaladas fiscais” e na edição de decretos de abertura de crédito sem a autorização do Congresso.

O pedido, enviado à Câmara no dia 15 de outubro de 2015, teve também a assinatura do advogado Flávio Henrique Costa Pereira e de 43 lideranças de movimentos sociais pautados no combate à corrupção. Um dos signatários era a própria Carla Zambelli, então líder do Movimento Nas Ruas.

Dilma Rousseff teve o mandato cassado em 31 de agosto de 2016 Foto: André Dusek/Estadão© Fornecido por Estadão

O pedido foi aceito pelo presidente da Câmara da época, Eduardo Cunha, então no MDB, no dia 2 de dezembro daquele ano. A Casa aprovou o impeachment de Dilma no dia 17 de abril de 2016, por 367 votos a 137, afastando a ex-presidente do Planalto. O Senado cassou o mandato da petista no dia 31 de agosto, por 61 votos a 20.

No caso de Fernando Collor, primeiro presidente cassado desde a redemocratização em 1992, o pedido de impeachment foi redigido por 18 juristas, sendo encabeçado por Barbosa Lima Sobrinho, presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), e Marcello Laveniére, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O requerimento de afastamento de Collor, entregue no dia 1º de setembro daquele ano, levou em consideração o relatório final de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou um esquema de corrupção que envolvia o ex-presidente e o seu tesoureiro de campanha, Paulo César Farias.

Fernando Collor, primeiro presidente cassado desde a redemocratização em 1992 Foto: Gilberto Lima/Agência Estado© Fornecido por Estadão

O processo teve uma rápida tramitação na Câmara e, já no dia 29 de setembro, a Casa aprovou a abertura do processo de impeachment por 441 votos a favor e 38 contra. Em 29 de dezembro, Collor renunciou ao cargo de presidente da República para tentar evitar o impeachment e a perda dos direitos políticos no Senado. Mas por 76 votos a três, perdeu o mandato e foi declarado inelegível a cargos políticos por oito anos.

O pedido de impeachment contra Lula protocolado nesta quinta também supera o número de assinaturas que teve o requerimento de afastamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com maior adesão. Protocolado em 30 de agosto de 2021, foi assinado por 46 parlamentares, entidades representativas da sociedade e personalidades.

O “superpedido” denunciava o ex-presidente por omissões e erros no combate à pandemia de covid-19 e por atentar contra o livre exercício dos Três Poderes. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não deu prosseguimento ao requerimento.

Número de assinaturas não influencia abertura do processo

Especialistas ouvidos pelo Estadão explicam que número de assinaturas em um pedido de impeachment não influencia a abertura do processo. O número de signatários, no caso de Lula, mais evidencia uma articulação e um fortalecimento da oposição ao governo federal do que uma possibilidade de afastar o petista por crimes de responsabilidade, avaliam.

O primeiro passo para a abertura de um processo de cassação de mandato do presidente da República depende do presidente da Câmara, que pode dar prosseguimento ou não ao requerimento. A tendência, como mostrou a Coluna do Estadão, é que Lira deixe o documento na gaveta. Além disso, um contexto de convulsão social, crise econômica e baixa governabilidade torna um processo de impeachment “viável”. Foram esses fatores que derrubaram Dilma e Collor, conforme os analistas.

De acordo com o cientista político Murilo Medeiros, do Instituto Millenium, a situação de Lula se difere dos casos de Dilma e Collor justamente por não ter um “cenário perfeito”, com crise econômica, protestos massivos nas ruas e deterioração da governabilidade do chefe do Executivo.

“Como no atual contexto político essas três balizas não são preenchidas, dificilmente o pedido de impeachment avançará. Porém, o alto número de parlamentares alcançado pelo requerimento acende um sinal amarelo para o governo, que precisa redobrar sua articulação no Congresso Nacional”, disse.

Para o doutor em Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB) Leandro Gabiati, o número de assinaturas, mesmo não sendo determinante para a cassação de Lula, mostra um fortalecimento na articulação da oposição ao governo diante das críticas que o petista sofreu ao comparar o conflito em Gaza com o Holocausto. “A fala do Lula criou uma oportunidade para a oposição se movimentar e se articular.”

Senadores da oposição se somam aos deputados e apoiam impeachment de Lula; veja lista

Estadão

Quer se manter informado, ter acesso a mais de 60 colunistas e reportagens exclusivas?Assine o Estadão aqui!

Um grupo de 16 senadores da oposição assinou um manifesto em apoio ao pedido de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), protocolado nesta quinta-feira, 22, na Câmara. No último domingo, 18, Lula comparou a ação de Israel na Faixa de Gaza com o extermínio de judeus promovido pela Alemanha nazista, o que gerou uma crise diplomática e, internamente, embasou o requerimento dos deputados oposicionistas.

No documento assinado pelos senadores, eles declaram “manifestar e atestar o seu inteiro apoio” ao pedido, que afirma que o presidente da República cometeu “ato de hostilidade contra Israel” por meio de “declarações de cunho antissemita”.

Pedido foi protocolado nesta quinta-feira, 22, na Câmara dos Deputados. Foto: Wilton Junior/Estadão© Fornecido por Estadão

Para os senadores, o Brasil foi exposto a um risco por Lula, porque a fala do presidente “compromete a neutralidade do País”. No manifesto, se dizem dispostos a exercer suas atribuições no caso de a Câmara votar favoravelmente ao pedido – nesse caso, após a aprovação, o julgamento ocorre no Senado.

“Confiamos que as partes envolvidas cumprirão com seus deveres constitucionais, permitindo aos senadores que exerçam suas atribuições”, diz o texto. Segundo o senador Carlos Portinho (PL-RJ), o manifesto será entregue à Câmara na próxima semana.

Ouvidos pelo Estadãoadvogados e juristas não veem no pedido dos deputados fundamentos que se enquadrem na Lei 1.079, que define os crimes de responsabilidade e regula o respectivo processo de julgamento de impeachment.

Confira lista de senadores que apoiam o pedido de impeachment:

  • Astronauta Marcos Pontes (PL-SP)
  • Carlos Portinho (PL-RJ)
  • Cleitinho (Republicanos-MG)
  • Damares Alves (Republicanos-DF)
  • Eduardo Girão (Novo-CE)
  • Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
  • Hamilton Mourão (Republicanos-RS)
  • Izalci Lucas (PSDB-DF)
  • Jaime Bagattoli (PL-RO)
  • Jorge Seif (PL-SC)
  • Magno Malta (PL-ES)
  • Marcos do Val (Podemos-ES)
  • Marcos Rogério (PL-RO)
  • Rogério Marinho (PL-RN)
  • Styvenson Valentim (Podemos-RN)
  • Wilder Morais (PL-GO)

pedido de impeachment contra Lula, com 139 assinaturas, está na mesa de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Casa, desde a noite de quinta-feira, 22. Encabeçado pela deputada Carla Zambelli (PL-SP), o requerimento deve passar por um aditamento para inclusão de mais cinco nomes.

Conforme mostrou a Coluna do Estadãoo Planalto aposta na fidelidade de Lira para enterrar o pedido. Segundo interlocutores, Lira sempre disse que jamais tomaria iniciativa contra Lula. Além disso, integrantes da equipe técnica do deputado já apontam que não haveria embasamento técnico para abrir um processo contra Lula por comparar a operação de Israel em Gaza ao Holocausto.

INAUGURAÇÃO DO MAIS NOVO ESCRTÓRIO MACHADO DE ADVOCACIA, ASSESSORIA E CONSULTORIA DE PARNAÍBA.

Com a presença de familiares e amigos, foi inaugurado hoje em Parnaíba no Piauí o mais novo escritório de Advocacia, Assessoria e Consultoria Contábil, Dr. Alan Machado e o Mário da Brasilmob -Sistema Infor-lan. Isso nos mostra que a nossa querida e amada Parnaíba de Nossa Senhora da Graça cresce a cada dia e o escritório será um sucesso.

O escritório Machado de Advocacia, Assessoria e Consultoria Contábil teve a benção do Padre João Maria e com certeza foi abençoado por DEUS.

Vai dar certo!!! DEUS abençoe a todos.


Imagens geradas pelo Fumanchú!!! O blog

NOTA DE FALECIMENTO.

Faleceu ontem às 18h a senhora Dona Bernarda Maricuta, uma jovem de 103 anos dedicados a família, clamamos a DEUS que perdoe os seus pecados e a tenha ao lado do pai celestial.

Não há dor maior do que ter de dizer adeus aos que amamos. Nem há saudade tão eterna como aquela que nasce com o luto. Por isso oro a Deus para que lhe conceda conforto e força nesta hora tão difícil. Receba as minhas sinceras condolências.

Vá com DEUS Dona Bernarda Maricuta.

CONVITE MISSA DE 2 MESES

A família de Francinildo Leão de Araújo convida familiares e amigos para a MISSA de 2 meses que será realizada na Igreja São José, amanhã às 17h.

Professor brasileiro pode ter identificado um novo planeta no Sistema Solar; entenda

O estudo conduzido por Patryk, e divulgado no The Astronomical Journal, examinou as trajetórias de distintos conjuntos de objetos transnetunianos (TNOs) presentes no distante Cinturão de Kuiper, localizado além de Netuno. Durante a análise, o pesquisador identificou que alguns desses objetos apresentavam órbitas não exclusivamente influenciadas pela gravidade planetária, enquanto outros exibiam uma inclinação orbital de 45º. Adicionalmente, um terceiro grupo destacava-se por suas órbitas incomuns.

Posteriormente, Patryk realizou simulações do Sistema Solar, incluindo a presença de um possível planeta semelhante à Terra com órbitas variadas. Durante esse projeto, ele concluiu que as propriedades dos objetos do Cinturão de Kuiper distante não poderiam ser plenamente explicadas pelos efeitos do Sistema externo.

“Os resultados obtidos sugerem uma explicação para as propriedades orbitais das populações no Cinturão de Kuiper distante”, explicou o pesquisador. Ele enfatizou que seu estudo indica a presença potencial de um planeta com uma massa aproximada de 1,5 a 3 vezes a da Terra no Sistema Solar distante, localizado além de 200 unidades astronômicas.

O professor destacou a existência de três possíveis órbitas para esse planeta hipotético, todas situadas entre 200 e 800 unidades astronômicas. Se a confirmação da descoberta ocorrer, isso poderia implicar no retorno do nosso sistema solar a uma configuração de nove planetas.

— Além disso, assim como ocorreu em 2006 com a reclassificação de Plutão, precisaríamos aprimorar a definição de ‘planeta’, já que um planeta massivo localizado muito além de Netuno provavelmente pertenceria a uma nova classe — observou Patryk, em entrevista a agência de notícias da Unisinos. Para os próximos passos, ele planeja refinar os resultados com novas simulações.

Com informações de O Globo

Bolsonaro fica em silêncio diante da PF e deixa para falar tudo no próximo dia 25 perante o povo

JCO

Ele se manteve em silêncio durante os cerca de 20 minutos em que permaneceu no local.

Bolsonaro agiu corretamente em razão da esdrúxula investigação, completamente sem nexo e 'semi-secreta'.

O advogado de Bolsonaro, Fábio Wajngarten, fez questão de afirmar que o ex-presidente "nunca foi simpático a qualquer tipo de movimento golpista".

"Esse silêncio, quero deixar claro, não é simplesmente o uso do exercício constitucional do silêncio, mas uma estratégia baseada no fato de que a defesa não teve acesso a todos os elementos pelos quais está sendo imputada ao presidente a prática de certos delitos", apontou.

Wajngarten acrescentou que a falta de acesso à delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e a conteúdos de mídias obtidas em celulares apreendidos em operações deflagradas pela corporação "impedem que a defesa tenha um mínimo de conhecimento de por quais elementos o presidente é hoje convocado ao depoimento".

“A falta de acesso a esses documentos, especialmente as declarações do tenente coronel Mauro Cid e as mídias eletrônicas obtidas dos telefones celulares de terceiros e computadores, impedem que a defesa tenha o mínimo conhecimento de quais elementos o presidente é hoje convocado a esse depoimento. Não houve de forma alguma da parte da defesa qualquer constrangimento na vinda do presidente a esse depoimento, como aliás ele sempre fez e continuará fazendo. Sendo do maior interesse dele o esclarecimento dessa verdade. Que fique claro o único motivo pelo qual fez uso do silêncio foi dado ao fato de ele responder hoje a uma investigação semi-secreta”, emendou.

Bolsonaro sabe que o "plano" ainda é uma prisão meramente política.

Toda a perseguição contra o ex-presidente foi documentada no livro Verdades Fabricadas - Do Poder à Perseguiçãoque recém foi lançado.

O livro, na verdade, é um arquivo histórico devido ao seu corajoso conteúdo. São descritas todas as manobras do "sistema" e as 'tramoias' da esquerda contra Bolsonaro. Para finalizar, a obra mostra o desfecho do plano de prisão contra o ex-presidente. Está tudo documentado.

Obviamente, esse livro está na "mira" da censura e não se sabe até quando estará a disposição do povo brasileiro...

Não perca tempo. Caso tenha interesse, clique no link abaixo para adquirir essa obra:

https://www.conteudoconservador.com.br/products/verdades-fabricadas-do-poder-a-perseguicao

da Redação

Secretária Adalgisa presta assistência a moradores após fortes chuvas em Parnaíba

 A pedido do prefeito Francisco de Assis de Moraes Souza, Mão Santa, a primeira-dama e secretaria municipal de Desenvolvimento Social e Cidadania, Adalgisa Carvalho de Mores Souza, prestou assistência a moradores que foram atingidos pelas recentes fortes chuvas em Parnaíba.

Acompanhada da equipe técnica da SEDESC e da SEINFRA, a secretária Adalgisa assegurou à população nas áreas mais críticas que a Prefeitura de Parnaíba vai garantir todo o suporte e auxílio necessários.

Em comunidade de Ilha Grande de Santa Isabel, a secretária Adalgisa viu (21/02) de perto a situação de uma casa que desabou com a força da chuva, e, em conversa com dona Benedita, de 74 anos, a tranquilizou afirmando que a Prefeitura de Parnaíba vai reerguer a sua moradia.

O prefeito Mão Santa pediu empenho de todos os servidores municipais envolvidos no trabalho de assistência à população, bem como a agilidade na entrega de cestas básicas e outros benefícios emergências.

Prefeitura disponibiliza formulário para parnaibanos participarem da LDO 2025

Garantindo a participação popular sobre as necessidades do município, a Prefeitura de Parnaíba, por meio da Secretaria Municipal de Gestão – Superintendência de Planejamento, realizará, dia 05 de abril de 2024, uma audiência pública para receber sugestões sobre as prioridades na aplicação dos recursos públicos a fim de subsidiar a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (2025), a revisão do exercício 2025 do Plano Plurianual (2022-2025) e a Lei Orçamentária Anual (2025) do município.

O evento acontece a partir das 8h, no auditório da Prefeitura. Para quem não puder comparecer, está disponível uma consulta pública virtual. O formulário (no link abaixo) para que os cidadãos possam opinar fica disponível até o dia 20 de abril de 2024.

A audiência pública aberta visa amparar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que representa o instrumento de planejamento governamental destinado a estabelecer metas e prioridades da administração pública e orientar a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA). Também visa atualizar o Plano Plurianual (PPA), que tem como objetivo o fortalecimento do planejamento, o qual deve estar alinhado ao Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA 2025).

FOMULÁRIO: https://forms.gle/i7UY2hnoDbG6ke4r7

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Chanceler de Israel esfrega a cruel realidade do Hamas na cara de Lula (veja o vídeo)

JCO
“O dia 7 de outubro [de 2023] foi o maior trauma da minha vida, o dia mais escuro da minha vida. [...] O governo brasileiro em nenhum momento entrou em contato comigo, nem com a família do Ranani Glazer (namorado), que foi brutalmente assassinado”, diz a brasileira visivelmente abalada por lembrar de seu namorado e de outros jovens brasileiros mortos na ocasião.
“Não posso voltar para o meu próprio país por conta do perigo de ser judia”, expressou, criticando duramente a postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o conflito atual na Faixa de Gaza e a referência ao Holocausto. 
“A representação do Brasil faz comentários antissemitas, e o governo compara o que Israel faz com Hitler, desrespeitando a memória de 6 milhões [de judeus] que morreram”.

Rafaela, que é judia e mora em Israel há três anos, estava com o namorado brasileiro em uma festa rave quando ocorreu o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023. Eles encontraram um espaço de proteção antimísseis, que Rafaela descreveu como “extremamente pequeno e sem porta”, e ali se abrigaram, acreditando estar protegidos. O desespero tomou conta quando eles ouviram tiros do lado de fora e terroristas invadiram o bunker.

“O Hamas chegou até nosso bunker, lançando bombas de gás e granadas, atirando em todos que estavam vivos. Além disso, lançaram coquetéis molotov, incendiaram a entrada e queimaram pessoas vivas”, relatou.

Rafaela narrou ainda que presenciou um menino sendo sequestrado e uma menina sendo violentada e queimada viva pelos terroristas.

“Rezei para que Deus me levasse o quanto antes”, confessou, ao relatar que permaneceu cinco horas sob corpos, com dificuldade para respirar devido ao gás.
“O Hamas entrava, atirava nas pessoas, ria, gritava e comemorava. Isso não é um grupo de defesa, é terrorismo”, enfatizou.

Ela disse que dos 40 jovens que se abrigaram no bunker onde estava, apenas 10 sobreviveram.

Todos receberam apoio do governo israelense, com medicação e atendimento psicológico. Contudo, afirma que o governo brasileiro não a procurou.

“Sentimos que fomos esquecidos. Estou aqui com o ministro para mostrar o outro lado da história e demonstrar que Israel faz de tudo para evitar mortes de civis”, concluiu.

O que Rafaela conta é realmente forte e causa repulsa ao lembrar as recentes declarações do petista Lula comparando Israel com Hitler.

Confira:

URGENTE: Marçal rompe o silêncio, desabafa e finalmente pede impeachment de Moraes (veja o vídeo)

JCO O candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, revelou que é a favor do impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federa...