segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Líderes opositores, investigados por pedir que militares fiquem 'do lado do povo' na Venezuela

AFP
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, fala em comício em 4 de agosto de 2024© Pedro Rances Mattey

O Ministério Público da Venezuela abriu uma investigação penal, nesta segunda-feira (5), contra os líderes opositores María Corina Machado e Edmundo González Urrutia por suposta "instigação à insurreição", depois que estes exortaram os militares a se colocarem "do lado do povo", em meio a denúncias de fraude nas eleições presidenciais de 28 de julho.

O alto comando da Força Armada expressou seu "apoio incondicional" e "lealdade absoluta" ao presidente Nicolás Maduro e rapidamente reconheceu a proclamação do presidente de esquerda para um terceiro mandato de seis anos.

"Fazemos um chamado à consciência de militares e policiais para que se coloquem do lado do povo e de suas próprias famílias. Com essa violação maciça dos direitos humanos, o alto comando se alinha com Maduro e seus interesses vis", assinalaram em carta aberta a líder da oposição, María Corina Machado, e seu candidato, o "presidente eleito" Edmundo González Urrutia.

Presidente da França apoiará, junto com Lula, eleição transparente na Venezuela© Hirsaid GOMEZ

Pouco depois, o Ministério Público anunciou a abertura de uma investigação penal contra Machado e González por "incitação aberta a funcionários policiais e militares à desobediência das leis". Eles são acusados, entre outros delitos, de "usurpação de funções" e "instigação à insurreição".

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, no poder desde 2013, diz que a Força Armada é leal a ele© Handout

- "Não somos inimigos" -

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), acusado pela oposição de servir ao chavismo, proclamou Maduro presidente reeleito com 52% dos votos contra 43% de González.

A opositora venezuelana María Corina Machado cumprimenta seus partidários do alto de um caminhão em uma manifestação em Caracas, em 3 de agosto de 2024© Juan BARRETO

Horas após o primeiro boletim, estouraram manifestações que foram reprimidas pelas forças de segurança, deixando pelo menos 11 civis mortos, de acordo com organizações defensoras de direitos humanos.

Maduro informou que há mais de dois mil detidos. Além disso, indicou que dois militares morreram e sustenta que os protestos fazem parte de um plano para derrubá-lo.

"Os venezuelanos não são inimigos da FAN [Força Armada]", afirmou a oposição em sua carta.

Machado anunciou na quinta-feira passada que passou à clandestinidade temendo por sua vida, embora tenha feito uma aparição surpresa para participar de uma manifestação no sábado com milhares de seguidores.

González não é visto em público desde a terça-feira passada.

Maduro pediu a prisão de ambos.

- Documentos entregues -

A oposição garante ter as provas de que houve fraude nas eleições e exige que o CNE publique as atas de votação, um pedido que também foi feito por muito países, que reivindicam um escrutínio mais transparente.

Maduro pediu ao Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), também alinhado ao governo, que "certifique" a eleição através de um processo que acadêmicos e líderes políticos consideram improcedente.

O chefe do CNE, Elvis Amoroso, entregou, nesta segunda-feira, na Sala Eleitoral do TSJ, "tudo o solicitado": atas de apuração das seções eleitorais, a ata de totalização definitiva e a cópia da proclamação de Maduro.

O CNE não publicou detalhes dos resultados das eleições de 28 de julho. Seu site não funciona desde então e a entidade alega que seu sistema foi hackeado, o que especialistas descartam.

Paralelamente, centenas de apoiadores de Maduro marcharam debaixo de chuva até o Palácio de Miraflores, sede da Presidência.

"Ou você está com a violência ou com a paz, ou você está com os fascistas ou com a pátria, ou você está com o imperialismo ou com a Venezuela", disse Maduro, que pediu um boicote ao aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp.

"Estão usando o WhatsApp para ameaçar a Venezuela e, então, eu vou eliminar o WhatsApp do meu telefone para sempre", afirmou, convocando seus apoiadores a boicotarem o aplicativo.

Na véspera, o presidente já tinha denunciado que as redes sociais são usadas para promover "divisão" e "ódio" entre os venezuelanos, assinalando diretamente para Instagram e TikTok.

- "Transição pacífica" -

O presidente da França, Emmanuel Macron, manifestou apoio à "aspiração do povo venezuelano por uma eleição transparente", após um telefonema com seu contraparte, Luiz Inácio Lula da Silva. "Esta exigência está no coração de qualquer democracia", afirmou.

Durante uma reunião com o presidente chileno, Gabriel Boric, em Santiago, Lula disse que "o compromisso com a paz é o que nos leva a conclamar as partes aos diálogos e promover o entendimento entre governo e oposição".

Boric qualificou o anúncio de uma investigação contra Machado e González como uma "perseguição penal".

Brasil, México e Colômbia promovem um acordo político.

Já os Estados Unidos instaram "os partidos venezuelanos a iniciarem diálogos sobre uma transição pacífica de retorno às normas democráticas", declarou Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado.

"Continuamos pedindo transparência e a publicação das apurações de votos detalhadas, embora admitamos que passou mais de uma semana desde (a realização de) as eleições e uma publicação destes votos requereria um escrutínio minucioso", acrescentou.

Os Estados Unidos não reconhecem os resultados do pleito, assim como a União Europeia e outros países latino-americanos.

O chanceler venezuelano, Yván Gil, disse que a declaração de Washington "deixa em evidência que está à frente da tentativa de golpe de Estado, e que não reconhece a vontade democrática do povo venezuelano".

jt/erc/lbc/jb/dd/am/mvv

JCO

A brasileira ficou com o lugar mais alto do pódio na final do solo nos Jogos Olímpicos, superando a favorita Simone Biles, que ficou com a prata.

Com o resultado, Rebeca se torna a brasileira com o maior número de medalhas da história das Olimpíadas.

Relógio de pulso de Lula pode destruir a maior perseguição do "sistema" contra Bolsonaro

JCO

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu à PGR (Procuradoria-Geral da República) o arquivamento do inquérito que investiga a suposta venda de joias recebidas por autoridades estrangeiras.

Segundo informação, no pedido, os advogados argumentaram que o ex-presidente “não tinha como saber” que os presentes não eram seus, mas, sim, da União, como determinou o TCU (Tribunal de Contas da União) em 2016. Ainda, que, ao tomar conhecimento, Bolsonaro “diligenciou junto aos órgãos competentes para garantir a segura entrega do material em questão em cumprimento à determinação”.

“Nesse contexto, à míngua de qualquer mínima plausibilidade jurídica, tem-se inequivocadamente que a instauração e continuidade do presente inquérito são absolutamente inócuas, despiciendas, kafkianas, deturpadoras da finalidade pública e potencialmente caracterizadoras de prevaricação e de abuso de autoridade”, disseram.

Uma nova "carta na manga" surgiu e a defesa de Bolsonaro usou como exemplo a incorporação ao patrimônio pessoal de itens recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos primeiros 2 mandatos, de 2003 a 2010, e pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT), de 2011 a 2016.

O documento citou, por exemplo, o relógio de pulso da marca de luxo Piaget de Lula que, segundo o petista, foi dado pelo ex-presidente francês Jacques Chirac durante as celebrações do Ano do Brasil na França, em 2005.

“Seria maravilhoso e elogiável se tal prudência investigativa ocorresse indistintamente para com todos os cidadãos, porém, estranhamente, esse argumento foi suscitado e aplicado em relação ao Presidente Lula, mas, novamente, não, o foi em relação a Bolsonaro em situação análoga”, diz o documento.

Os advogados também afirmaram que um dos conjuntos de joias recebido foi dado pelo ministro de Energia da Arábia Saudita, Abdulaziz bin Saltam Bin Abdulaziz Al-Saud, que não é chefe de Estado ou de Governo e que, por isso, poderiam integrar o acervo pessoal de Bolsonaro.

Pedem acesso a “todo o acervo probatório digital ou obtido digitalmente” e à íntegra dos autos da colaboração premiada feita pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid.

“Tudo isso, naturalmente, deve ser colocado irrestritamente à disposição da defesa, em fiel obediência aos princípios constitucionais do devido processo legal e da ampla defesa”, disseram.

Neste momento, todo o cuidado é pouco. O "sistema" não vai descansar enquanto não "destruir" Bolsonaro. Além de sua liberdade, sua vida também corre risco e isso foi documentado no livro "O Fantasma do Alvorada - A Volta à Cena do Crime"um best seller no Brasil.

O livro, que na verdade é um "documento", já se transformou em um arquivo histórico, devido ao seu corajoso conteúdo. São descritas todas as manobras do "sistema" para trazer o ex-presidiário Lula de volta ao poder, os acontecimentos que desencadearam na perseguição contra Bolsonaro e todas as 'tramoias' da esquerda. Eleição, prisões, mídia, censura, perseguição, manipulação e muito mais... Está tudo documentado. Obviamente, esse livro está na "mira" da censura e não se sabe até quando estará a disposição do povo brasileiro... Não perca tempo. Caso tenha interesse, clique no link abaixo para adquirir essa obra:

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Alerta: Líder do Comando Central dos EUA chega a Israel; entenda País se prepara para a possibilidade de um ataque iminente do Irã e aliados

Pleno.News - 05/08/2024 15h10 | atualizado em 05/08/2024 16h02

Chefe do Comando Central dos Estados Unidos chegou nesta segunda-feira a Israel Foto: EFE/ IDF

O chefe do Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM), general Michael Kurilla, chegou nesta segunda-feira (5) a Israel, que se prepara para a possibilidade de um ataque iminente do Irã e aliados, segundo informaram as Forças de Defesa de Israel (FDI).

Kurilla e o chefe do Estado-Maior das FDI, Herzi Halevi, “realizaram uma avaliação conjunta da situação em questões estratégicas e de segurança, bem como preparações conjuntas na região como parte da resposta às ameaças no Oriente Médio”, detalhou um comunicado militar israelense.

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– As FDI continuarão a aprofundar seu relacionamento com as Forças Armadas dos EUA com base no compromisso de fortalecer a estabilidade regional – acrescentou.

O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, recebeu Kurilla em uma base militar em Tel Aviv e comentou que sua chegada “é uma tradução direta do apoio dos EUA a Israel”.

– Eles discutiram formas de expandir a coalizão internacional que confronta as atividades agressivas do Irã e aliados contra Israel e a desestabilização da região do Oriente Médio – afirmou um comunicado da Defesa israelense.

Gallant agradeceu aos EUA, o principal parceiro e fornecedor de armas de Israel, por “tomar medidas para fortalecer ainda mais as capacidades de defesa israelenses”.

Na viagem pela região, Kurilla deve visitar ainda a Jordânia e outros países do Golfo, de acordo com a imprensa local.

A visita ocorre no momento em que Israel se prepara para um ataque iminente do Irã e aliados, que prometeram vingar os recentes assassinatos do líder político do grupo islâmico Hamas, Ismail Haniyeh, e do principal líder militar do grupo xiita libanês Hezbollah, Fuad Shukr.

O primeiro assassinato ocorreu em um ataque em Teerã atribuído a Israel, e o segundo ocorreu em um ataque nos arredores de Beirute reivindicado por Israel.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, conversou com seus pares dos países do Grupo dos Sete (G7) para alertá-los de que um ataque do Irã e do Hezbollah poderia ocorrer dentro de 24 a 48 horas, de acordo com o portal americano “Axios”.

Segundo o site, o principal diplomata dos EUA enfatizou aos aliados sua crença de que tanto o Irã quanto o Hezbollah retaliarão as mortes de Shukr e Haniyeh.

O Irã, um inimigo ferrenho de Israel, mantém uma aliança informal com o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, e a Jihad Islâmica na Cisjordânia, bem como com o Hezbollah no Líbano, os rebeldes houthis no Iêmen, a Resistência Islâmica no Iraque e outros grupos na Síria.

*EFE

VÍDEO: Lula é vaiado durante visita oficial ao Chile; VEJA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viveu momentos de tensão durante uma visita oficial ao Chile nesta segunda-feira (5). Durante uma cerimônia em que depositava uma oferenda floral no monumento em homenagem ao general Bernardo O’Higgins, em Santiago, ele foi vaiado por manifestantes presentes no local.


O episódio de vaia ocorreu justamente no instante em que Lula foi anunciado pelo mestre de cerimônias, no momento em que se dirigia ao monumento. A comitiva do presidente brasileiro incluía ministros como Mauro Vieira (Relações Exteriores), Nísia Trindade (Saúde), Carlos Fávaro (Agricultura) e Celso Amorim, assessor especial para assuntos internacionais.

Vídeo: Reprodução/X

Qual a razão das vaias a Lula?

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As imagens transmitidas pelo canal do governo no Youtube mostram que os ministros procuraram identificar os manifestantes, enquanto Lula permaneceu impassível diante do protesto. Lula está no Chile para uma visita oficial de dois dias, nesta segunda (5) e terça-feira (6), focando em assuntos de interesse mútuo entre Brasil e Chile, como comércio e questões políticas do continente.

A viagem inclui discussões sobre a crise na Venezuela, um tema que tem gerado divergências entre Lula e o presidente chileno Gabriel Boric. Apesar de não estar oficialmente na agenda, a expectativa é de que ambos abordem a questão durante as conversas.

Lula e Boric: divergências sobre a Venezuela e a Ucrânia


Gabriel Boric, presidente do Chile, tem se posicionado fortemente contra a reeleição de Nicolás Maduro na Venezuela. Em contraste, Lula tem adotado um tom mais diplomático, exigindo a divulgação pública e detalhada das atas de votação. Os dois líderes planejam uma reunião privada na manhã desta terça-feira (6) para discutir esse e outros temas pertinentes.

Vale lembrar que esta reunião entre Lula e Boric ocorre um ano após uma pequena rusga entre os dois presidentes em relação à guerra na Ucrânia. Lula havia, na época, relativizado a responsabilidade da Rússia, o que gerou críticas de Boric durante a cúpula entre a União Europeia e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).


Boric insistiu que a declaração final da cúpula deveria adotar uma postura mais crítica à Rússia, enquanto Lula argumentou que aquele não era o ambiente apropriado para tal postura. “Eu não tenho por que concordar com o Boric, é uma visão dele. Eu acho que a reunião foi extraordinária. Possivelmente, a falta de costume de participar dessas reuniões faz com que um jovem seja mais sequioso, mais apressado, mas as coisas acontecem assim”, disse Lula na época.

O contexto político atual

Gabriel Boric respondeu às críticas de Lula afirmando que “não me sinto ofendido com a declaração, me sinto tranquilo. Hoje podemos ter nuances a respeito disso, mas a posição do Chile é de princípios e nisso acho que temos que ser categóricos, não podemos deixar margem para dúvidas”.


Essa nova visita de Lula ao Chile promete ser decisiva para alinhavar posições entre os dois países. Fica evidente que, além das relações comerciais e políticas, ambos os presidentes precisam encontrar um terreno comum para lidar com as crises que assolam a América Latina, como a situação na Venezuela e as repercussões do conflito na Ucrânia.

Reuniões de emergência são convocadas pelo Irã em meio a tensões com Israel

Teerã vive um momento de tensão após o assassinato de Ismail Haniyeh, líder do Hamas, que ocorreu durante uma visita ao Irã para a cerimônia de posse do novo presidente. O ataque, atribuído a Israel, foi considerado uma violação da lei internacional e uma ação de “aventureirismo” por parte da República Islâmica.


O governo iraniano convocou embaixadores estrangeiros e agendou uma reunião de emergência da Organização de Cooperação Islâmica (OIC) para discutir a resposta ao incidente. Antony Blinken, secretário de Estado dos Estados Unidos, prevê uma série de ofensivas coordenadas por parte do Irã.

Reuniões de emergência são convocadas pelo Irã em meio a tensões com Israel
Majid Asgaripour/WANA (West Asia News Agency) via REUTERS

Assassinato de Ismail Haniyeh: Quem Foi o Responsável?

O ataque que vitimou Ismail Haniyeh trouxe graves acusações contra Israel. Em resposta, o Irã preparou-se para tomar medidas de represália, destacando seu direito de retaliação sob preceitos morais e legais. O aeroporto de Teerã teve voos cancelados como medida de precaução, temendo que aeronaves civis fossem apanhadas no fogo cruzado.

Quais Serão as Próximas Ações do Irã?


O Irã está em fase consultiva, aguardando possíveis reforços da OIC para efetuar uma retaliação abrangente contra Israel. Segundo o secretário de Estado dos EUA, as represálias iranianas podem começar em breve.

Além disso, é esperado um encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e sua equipe de segurança nacional para discutir a crise atual.

Teerã em Alerta Máximo


Desde o assassinato de Ismail Haniyeh, o aeroporto de Teerã cancelou voos, refletindo o medo de que aviões civis possam ser afetados por um ataque militar iminente. Em 2020, misturas de mal-entendidos e alta tensão resultaram no abate de um voo civil ucraniano, alertando para os perigos de novos confrontos.

O Irã tem demonstrado a disposição de lançar um contra-ataque regional com aliados como o Hezbollah, Hamas e outros grupos terroristas. O porta-voz das Relações Exteriores, Nasser Kanaani, enfatizou que a ação punitiva é inevitável, especialmente com o contínuo apoio dos EUA a Israel.


Os desenvolvimentos futuros dependem da habilidade dos diplomatas de navegar estas complexas dinâmicas políticas enquanto tentam evitar uma guerra maior na região. A retórica inflamada e as movimentações de líderes-chave sinalizam que o Irã está pronto para agir, colocando todo o Oriente Médio em estado de alerta elevado.

Flamengo anuncia morte do ex-camisa 8, Adílio: “Infinito” Campeão mundial tinha 68 anos e lutava contra um câncer no pâncreas

Thamirys Andrade - 05/08/2024 13h07 | atualizado em 05/08/2024 13h43

Adílio de Oliveira Gonçalves Foto: EFE/Antonio Lacerda

Morreu nesta segunda-feira (5) o ex-jogador do Flamengo, Adílio, aos 68 anos, em decorrência de um câncer no pâncreas. Ícone do futebol brasileiro, ele estava internado em um hospital da Zona Oeste do Rio de Janeiro, mas seu estado de saúde se agravou, e o campeão mundial não resistiu.

Em publicação nas redes sociais, o time rubro negro deixou uma homenagem ao craque, destacando que, assim como sua camisa de número 8 representa, Adílio é “infinito”.

– Um anjo rubro-negro que voa rumo à eternidade. As asas de um moleque sonhador o fizeram superar qualquer muro. Os campos da Gávea construíram amizades angelicais. Seus pés pareciam flutuar com a bola nos pés e foi assim que Adílio conquistou o mundo vestindo o Manto Sagrado – declarou.

O clube prosseguiu dizendo que o “sorriso”, a “generosidade” e a “bondade” do ex-meia “encantaram a quem o conheceu”.

– O símbolo máximo do rubro-negrismo expresso no abraço infinito: comemorar gol de título com os braços rumo aos céus, dando jeito para cabermos milhões de nós na catarse de euforia, amor e paixão. Seus gols, dribles e comemorações marcaram para sempre a história do Mais Querido – adicionou.

– Todo rubro-negro tem o privilégio de poder reverenciar o “Brown” como integrante da prateleira mais alta do nosso panteão. Hoje, nos despedimos do nosso Camisa 8, mas para nossa sorte, assim como o traçado do número eternizado, Adílio é infinito – completou o Flamengo.

Adílio é um dos maiores nomes da história do Flamengo, tendo jogado no clube entre os anos de 1975 e 1987, ao lado de Zico, e atuado como técnico na base. Durante sua trajetória, o clube venceu diversos campeonatos, incluindo o Mundial e a Libertadores de 1981. Ao completar 68 anos em maio, ele recebeu uma festa por parte do Flamengo no museu do time, na Gávea.

Rival de Alex Poatan no kickboxing busca vaga no UFC e nova luta contra o campeão

Super Lutas Arthem Vakhitov (dir) na pesagem para sua luta no Contender Series. Foto: Instagram/ said_saparov © Instagram/ said_saparov Empa...