quinta-feira, 15 de agosto de 2024

PREFEITURA DE PARNAÍBA FAZ PARCERIA COM O SESC NO SETOR DE ODONTOLOGIA..

Uma sensacional parceria foi criada hoje entre à Prefeitura de Parnaíba e o SESC na área de Odontologia, o atendimento da prefeitura é grandioso, mas com essa parceria entre a Prefeitura de Parnaíba e a Carreta Odonto SESC SAÚDE, irá atender por completo toda população parnaibana.

Prefeitura de Parnaíba que cuida da saúde do seu povo, agora com a parceria do SESC.

Estiveram presente ao grandioso evento: O Prefeito Mão Santa, Dona Adalgisa, Doutoras Cleidianne e Karol, várias servidoras do CEO e diretoras do SESC, representando o Ilustre Doutor Valdecir Cavalcante.

Isso é trabalho!!!

Dentista Helena.
Imagens geradas pelo Fumanchú!!! O blog

E AGORA!!!

É crime ou não???

Eis a data "chave" para o maior pedido de impeachment da história do Brasil

JCO

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) afirmou que um grupo de senadores e deputados está fazendo um pedido de impeachment coletivo do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar destacou que o documento, com mais de 20 páginas, lista ilegalidades que teriam sido cometidas pelo ministro. Segundo Girão, as assinaturas serão colhidas até o dia 7 de setembro,data da Independência do Brasil.

"O ministro tem sistematicamente ferido pelo menos quatro artigos da Lei 1.079, de 1950, que regulamenta o processo de impeachment. São eles: o 2º, o 39º, o 41º e o 80º, ao violar o sistema acusatório do devido processo legal e do Estado democrático de direito. [...] O ministro Moraes fere também, frontalmente, os artigos 1º e 13º da Lei 13.869, de 2019, sobre crimes de abuso de autoridade, além do Código Penal [Decreto-Lei 2.848, de 1940], em seu art. 319, que define o crime de prevaricação como "retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal [...]"

Para Girão, o caso mais “explícito e cruel” da prática do crime de prevaricação de Moraes se deu com Cleriston Pereira da Cunha, 46 anos, que morreu dentro da penitenciária da Papuda após um infarto fulminante. Ele estava preso por suspeita de envolvimento nos atos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Segundo o senador, Cleriston tinha várias comorbidades e foi ignorado pelo ministro ao pedir para responder ao processo em liberdade.

O parlamentar também citou os casos de Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que ficou preso preventivamente por um ano, e de Filipe Martins, ex-assessor especial para assuntos internacionais do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que ficou preso por seis meses por suposta participação em tentativa de golpe para manter o ex-presidente no poder.

"Todas essas ilegalidades, arbitrariedades e abuso de autoridade só estão acontecendo por omissão desta Casa, mas o mundo já começa a ver, com denúncias de parlamentares estrangeiros. Organizações internacionais recebendo a informação de que o Brasil não vive uma democracia, vive uma ditadura da toga. Por isso, esse grupo de parlamentares, novamente, toma essa atitude triste, mas absolutamente necessária, de pedir o impeachment de Alexandre de Moraes."

Todas essas revelações mostram que a perseguição contra o ex-presidente Bolsonaro e aliados é cruel! Além de suas liberdades terem sido surrupiadas, eles correram riscos enormes durante o ano de 2022. Isso foi documentado no livro "O Fantasma do Alvorada - A Volta à Cena do Crime"um best seller no Brasil.

O livro, que na verdade é um "documento", já se transformou em um arquivo histórico, devido ao seu corajoso conteúdo. São descritas todas as manobras do "sistema" para trazer o ex-presidiário Lula de volta ao poder, os acontecimentos que desencadearam na perseguição contra Bolsonaro e todas as 'tramoias' da esquerda. Eleição, prisões, mídia, censura, perseguição, manipulação e muito mais... Está tudo documentado. Obviamente, esse livro está na "mira" da censura e não se sabe até quando estará a disposição do povo brasileiro... Não perca tempo. Caso tenha interesse, clique no link abaixo para adquirir essa obra:

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Moraes confessa (veja o vídeo)

JCO

Porém, Moraes afirmou que tinha a prerrogativa para fazer pedidos diretamente à assessoria do TSE.

 “Seria esquizofrênico eu me auto-oficiar”, disse.

Moraes também afirmou que a Polícia Federal ‘pouco colaborava’ com as investigações, dando a entender que no Governo de Jair Bolsonaro havia restrições na PF. Mais um absurdo!

Confira:

Todo esse caso mostra que a perseguição contra o ex-presidente Bolsonaro e aliados é cruel! Além de suas liberdades terem sido surrupiadas, eles correram riscos enormes durante o ano de 2022. Isso foi documentado no livro "O Fantasma do Alvorada - A Volta à Cena do Crime"um best seller no Brasil.

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Deputado diz que ministros do STF são cúmplices e revela mobilização por CPI para investigar "abuso de autoridade"JCO

 JCO

O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) fez duras acusações contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Van Hattem classificou Moraes como "criminoso" e afirmou que os demais ministros do STF são "cúmplices" por não se manifestarem sobre as ações do colega.

As declarações de Van Hattem vieram à tona após a publicação de uma reportagem pela Folha de S.Paulo que denuncia o uso supostamente ilegal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por Moraes para investigar jornalistas e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. As investigações teriam ocorrido no âmbito do polêmico Inquérito das Fake News, criado em 2019, e, segundo a Folha, envolveram a troca de mensagens entre Moraes, seus assessores e integrantes do TSE para utilizar o setor de combate à desinformação da Corte Eleitoral para fins que extrapolam suas atribuições.

Van Hattem, em sua fala, destacou que a oposição na Câmara dos Deputados já está se mobilizando para pedir a instauração de uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possíveis abusos de autoridade.

“Parece-me que não há momento mais oportuno para isso. Até mesmo a Folha publicou uma matéria tão detalhada com os abusos de autoridade, com os crimes cometidos por Alexandre de Moraes. Na verdade, o que ele realmente é, é um criminoso”, afirmou o parlamentar.

Acusações de cumplicidade e busca por impeachment

O deputado também criticou veementemente os outros dez ministros do STF, acusando-os de serem cúmplices dos atos de Moraes por não se pronunciarem contra as alegações de abuso de poder.

“Os demais ministros do Supremo, ao não se pronunciarem, me refiro a todos os outros dez, estão sendo cúmplices desses crimes”, declarou Van Hattem, enfatizando que a falta de uma manifestação pública de qualquer outro ministro permitiu que a situação atingisse proporções tão graves.

Além das movimentações na Câmara, Van Hattem mencionou que o senador Eduardo Girão (Novo-CE) pretende apresentar um novo pedido de impeachment contra Alexandre de Moraes, reforçando a necessidade de responsabilização do ministro pelas ações descritas na reportagem. A oposição também está considerando abrir uma representação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por abuso de autoridade contra os envolvidos no caso.

Van Hattem argumentou que é fundamental que o CNJ, órgão responsável por fiscalizar a atividade dos magistrados, tome medidas quando abusos como esses são denunciados.

“Se o CNJ serve para regular a atividade da magistratura, que ele haja também quando acontecem esses abusos claros”, disse o deputado, sinalizando que a oposição buscará a melhor forma de pressionar por essa resposta.

Todo esse caso mostra que a perseguição contra o ex-presidente Bolsonaro e aliados é cruel! Além de suas liberdades terem sido surrupiadas, eles correram riscos enormes durante o ano de 2022. Isso foi documentado no livro "O Fantasma do Alvorada - A Volta à Cena do Crime"um best seller no Brasil.

O livro, que na verdade é um "documento", já se transformou em um arquivo histórico, devido ao seu corajoso conteúdo. São descritas todas as manobras do "sistema" para trazer o ex-presidiário Lula de volta ao poder, os acontecimentos que desencadearam na perseguição contra Bolsonaro e todas as 'tramoias' da esquerda. Eleição, prisões, mídia, censura, perseguição, manipulação e muito mais... Está tudo documentado. Obviamente, esse livro está na "mira" da censura e não se sabe até quando estará a disposição do povo brasileiro... Não perca tempo. Caso tenha interesse, clique no link abaixo para adquirir essa obra:

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Alexandre de Moraes: o que indicam as mensagens vazadas

 DW Brasil.

Segundo jornal, assessores do ministro do STF teriam atuado fora do rito formal para solicitar que TSE produzisse e ajustasse relatórios sobre investigados nos inquéritos das fake news e das milícias digitais.

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal© SERGIO LIMA/AFP

Uma reportagem publicada nesta terça-feira (13/08) pelo jornal Folha de S.Paulo aponta que assessores do gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes fizeram pedidos fora do rito formal para que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) produzisse relatórios sobre bolsonaristas investigados nos inquéritos das fake news e das milícias digitais. As mensagens teriam sido trocadas entre agosto de 2022 e maio de 2023 — período em que Moraes também era presidente do TSE.

O jornal afirma que teve acesso a diálogos no aplicativo WhatsApp que mostrariam que a assessoria de combate à desinformação do TSE foi utilizada como um braço investigativo do gabinete do ministro e que em alguns casos os alvos de investigação eram escolhidos por Moraes ou por seu juiz assessor. O jornal sustenta ainda que relatórios teriam sido ajustados quando não satisfaziam Moraes, fazendo com que fosse produzido, desta forma, texto pré-determinado para embasar sentenças, a exemplo de multa ou bloqueio de contas em redes sociais.

Segundo a Folha, participaram da troca de mensagens o juiz instrutor do gabinete de Moraes no STF, Airton Vieira; o juiz auxiliar de Moraes enquanto ele presidia o TSE, Marco Antônio Vargas; e o perito criminal e, na época, então chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) do TSE, Eduardo Tagliaferro. A AEED era subordinada a Moraes na corte eleitoral.

O jornal disse que teve acesso a mais de 6 gigabytes de arquivos e mensagens, com algumas delas relatando a irritação de Moraes devido à demora no atendimento das ordens.

Os dados, segundo o jornal, também mostram que Airton Vieira pedia relatórios ao TSE principalmente contra aliados de Jair Bolsonaro (PL), e esses documentos eram mandados da Justiça Eleitoral para o inquérito das fake news, no STF.

O jornal diz que não obteve o material por meio da atuação de hackers ou interceptação ilegal. A reportagem é assinada pelos jornalistas Fabio Serapião e Glenn Greenwald - este último, que atuou na Vaza Jato, também é um crítico da atuação de Moraes e chegou a afirmar que o STF era "a maior ameaça à democracia brasileira" um dia depois do ataque protagonizado por bolsonaristas aos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.

Envolvidos no caso

De acordo com a reportagem, o maior número de mensagens contendo pedidos informais envolveu Vieira, que é o assessor mais próximo de Moraes no STF, e Tagliaferro, que deixou o cargo em 2023 depois de ter sido preso, suspeito de violência doméstica contra a esposa, em Caieiras, em São Paulo.

Em algumas trocas de mensagens citadas pela Folha, há menções sobre políticos, simpatizantes ou mesmo mídias de direita no Brasil, a exemplo do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o comentarista bolsonarista Rodrigo Constantino e a revista Oeste.

Em 6 de dezembro de 2022, segundo a Folha, Vieira escreveu a Tagliaferro pedindo para rever uma medida já determinada em relação à revista. Tagliaferro, porém, respondeu dizendo que não estranhou as publicações do veículo e questionou o que poderia colocar no relatório. "Use sua criatividade…", respondeu Vieira, segundo o jornal, ao que Tagliaferro retornou: "Vou dar um jeito."

No caso de Constantino, Moraes, segundo o jornal, pediu ajustes em relatório feito pela área de combate à desinformação no TSE. Tagliaferro (TSE) também teria mandado uma primeira versão do relatório sobre Constantino e, depois, recebeu prints de Vieira (STF) contendo postagens do jornalista e também a cobrança para mudar o documento, a fim de incluir mais manifestações: conforme o jornal, o pedido partiu do próprio Moraes.

Em novembro de 2022, diálogos entre Marco Antônio Vargas e Tagliaferro apontam um pedido para relacionar Eduardo Bolsonaro com o argentino Fernando Cerimedo, que na época entrou no radar de Moraes por insinuar em lives na internet que a eleição de 2022 havia sido fraudada porque cinco modelos de urnas em que Lula (PT) teve mais votos não foram testadas.

De acordo com a Folha, em nenhum dos casos houve formalização de que os relatórios do TSE teriam sido produzidos a pedido de Moraes ou do STF.

Moraes rebate acusações

Folha de São Paulo entrou em contato com o gabinete do ministro Alexandre de Moraes. Em um primeiro momento, Moraes não respondeu.

Mais tarde, o gabinete do ministro enviou uma nota à imprensa dizendo "que, no curso das investigações do Inq 4781 (Fake News) e do Inq 4878 (milícias digitais), nos termos regimentais, diversas determinações, requisições e solicitações foram feitas a inúmeros órgãos, inclusive ao Tribunal Superior Eleitoral, que, no exercício do poder de polícia, tem competência para a realização de relatórios sobre atividades ilícitas, como desinformação, discursos de ódio eleitoral, tentativa de golpe de Estado e atentado à democracia e às instituições".

A nota diz também que "os relatórios simplesmente descreviam as postagens ilícitas realizadas nas redes sociais, de maneira objetiva, em virtude de estarem diretamente ligadas às investigações de milícias digitais. Vários desses relatórios foram juntados nessas investigações e em outras conexas e enviadas à Polícia Federal para a continuidade das diligências necessárias, sempre com ciência à Procuradoria Geral da República. Todos os procedimentos foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com integral participação da Procuradoria Geral da República.

Já Tagliaferro disse que não vai se manifestar. Ele afirmou apenas que "cumpria todas as ordens que me eram dadas e não me recordo de ter cometido qualquer ilegalidade".

Bolsonaristas pedem impeachment de ministro

A publicação da reportagem repercutiu em Brasília, onde senadores e deputados bolsonaristas saíram em defesa de uma abertura de CPI e de um pedido de impeachment de Moraes.

Filho mais velho de Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que a denúncia pode representar crime e interferência ilegal nas eleições em que o pai foi derrotado por Lula.

"Se isso for confirmado, é uma prova de interferência direta do presidente do TSE dando ordem para prejudicar um candidato, desequilibrando a disputa presidencial, algo que já suspeitávamos. Se confirmado, é uma prova de que houve essa interferência pessoal, direta, criminosa", afirmou Flávio no plenário do Senado.

Ainda que não tenha se manifestado diretamente sobre o caso, o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou vídeos do discurso feito pelo filho.

Durante o seu governo, Jair Bolsonaro atacou constantemente os Poderes e instituições como o STF. Processos apontaram o envolvimento de vários aliados do ex-presidente na tentativa de evitar a posse de Lula após as eleições.

A insistência de que a eleição havia sido fraudada, por exemplo, culminou na invasão bolsornaista das sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023.

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) já havia escrito um novo pedido contra Moraes e disse que pretende apresentar o documento nesta quarta-feira (14/08).

Outro aliado de Bolsonaro e forte crítico de Moraes, o pastor Silas Malafaia questionou a legitimidade do ministro para seguir no STF e pediu seu afastamento.

Entre apoiadores do governo, a reportagem foi vista com reservas. Petistas que costumam se manifestar nas redes sociais se mantiveram em silêncio, a exemplo da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e do líder do partido no Senado, Jaques Wagner (BA).

O ministro Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), por sua vez, saiu em defesa de Moraes e chamou a reportagem de "sensacionalista".

"A matéria da Folha de S.Paulo que acusa o ministro Alexandre é sensacionalista e não corresponde à verdade. A matéria só tem o efeito de alimentar o movimento de tentar desacreditar o STF para incidir no julgamento do inelegível", disse Teixeira no X, antigo Twitter.

gb (ots)

Diálogos apontam que Moraes escolhia alvos de investigação e pedia ajustes em relatórios, diz jornal

 CNN Brasil

Diálogos apontam que Moraes escolhia alvos de investigação e pedia ajustes em relatórios, diz jornal© Fornecido por CNN Brasil

Diálogos entre o gabinete do ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF) e a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) - órgão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - apontam que alvos de investigação eram escolhidos por Moraes ou por seu juiz instrutor, Airton Vieira, segundo reportagem publicada pela Folha de S. Paulo nesta quarta-feira (14). Na terça (13), o jornal havia apontado que Moraes usou o setor de combate à desinformação do TSE, de forma não oficial, para investigar bolsonaristas durante e após as eleições de 2022. A reportagem de hoje revela a troca de mensagens entre Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete de Moraes no STF, Marco Antônio Vargas, juiz auxiliar de Moraes durante o período em que o ministro comandou o TSE, e Eduardo Tagliaferro, então chefe do AEED. Essas conversas indicariam que relatórios eram ajustados caso não agradassem ao ministro do Supremo. A Folha afirma que obteve o material com fontes que tiveram acesso a dados de um telefone que contém as mensagens, não decorrendo de interceptação ilegal ou acesso hacker. Levantamento e desmonetização de “revistas golpistas” Passadas as eleições presidenciais e a poucas semanas da posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para seu terceiro mandato, Vieira envia mensagem para Tagliaferro solicitando um levantamento sobre “revistas golpistas”, a fim de desmonetizá-las nas redes sociais. Um link da revista Oeste é anexado ao texto de Vieira. Tagliaferro retorna dizendo que vai checar as publicações do veículo. A conversa continua no dia seguinte em um grupo integrado também por Marco Antônio Martins Vargas, juiz auxiliar de Moraes no TSE. Tagliaferro avisa que, na revista Oeste, encontrou apenas “publicações jornalísticas”, que “não estavam falando nada”. Ele questiona Vieira sobre o que deveria ser colocado no relatório. Vieira responde: “Use sua criatividade…rsrsrs. Pegue uma ou outra fala, opinião mais ácida e…O ministro entendeu que está extrapolando com base naquilo que enviou…” “Vou dar um jeito, rsrsrs”, responde Tagliaferro. “Ele quer pegar o Eduardo Bolsonaro”, disse juiz auxiliar Ainda segundo os diálogos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi um dos alvos escolhidos por Moraes, que teria pedido para que se relacionasse o parlamentar com o argentino Fernando Cerimedo, estrategista do presidente argentino, Javier Milei, que fez live com fake news sobre as urnas eletrônicas. “Ele [Alexandre de Moraes] quer pegar o Eduardo Bolsonaro. A ligação do gringo com o Eduardo Bolsonaro”, enviou Vargas em 4 de novembro de 2022. “Será que tem?”, questionou Tagliaferro. Na manhã seguinte, Tagliaferro afirma que “tem um vídeo do Eduardo Bolsonaro com a bandeira do jornal que fez a live de ontem, conseguimos relacionar ele àquilo”. Vieira agradece o colega. Ambos mantiveram conversas sobre o tema ao longo dos dias seguintes. Em determinado momento, Tagliaferro envia um relatório intitulado “TSE - Relatório - Análise Manifestações Antidemocráticas Fernando Cerimedo”. “Veja se o ministro vai gostar”, disse ele. O documento, segundo a Folha, tem prints dos vídeos de Cerimedo e utiliza fotos do argentino com Eduardo Bolsonaro. “Ainda em análise, identificamos, conforme exposto, a ligação entre Eduardo Bolsonaro e o autor das lives, Fernando Cerimedo, os quais se conhecem há muitos anos”, aponta trecho do relatório. Conforme a reportagem do jornal, Vargas parece ter compartilhado o relatório do TSE com Moraes, uma vez que o juiz auxiliar reencaminhou uma mensagem com ordens do ministro sobre o que deveria ser feito com o relatório. “VARGAS: pode bloquear os sites indicados AIRTON: na PET sobre isso, vamos determinar o bloqueio também e o bloqueio das contas. Lembre-se sempre de dar ciência à PGR”, dizia a mensagem. Em seguida, Vargas diz a Tagliaferro: “Gostou e está disparando ordens.” Minutos depois, Vargas repassou a Tagliaferro o pedido de Moraes e disse: “Puxou o fio da meada. Isso que importa.” Após o envio, Tagliaferro afirmou que “ele [Alexandre de Moraes] pode responsabilizar o EB pelas manifestações”. “Já mandou prepara investigação nesse sentido no STF kkkkk”, respondeu Vargas. Moraes pediu relatório sobre juíza ligada à família Bolsonaro A reportagem mostra também que o ministro do Supremo pediu que Tagliaferro checasse as redes sociais da juíza Maria do Carmo Cardoso, do Tribunal Regional da 1ª Região, amiga da família Bolsonaro. No dia 11 de dezembro de 2022, Vargas enviou o perfil da juíza no site do TRF-1 e questionou se Tagliaferro poderia “levantar as redes”. “Se ela tiver, encontro”, responde Vargas. Um dia depois dessa conversa, Vargas abordou o assunto novamente e encaminhou dois prints de publicações da juíza que, segundo a Folha, aparentam terem sido enviados por Moraes. “Prepare o relatório para abrirmos uma PET e oficiarmos o CNJ [Conselho Nacional de Justiça]”, disse Vargas a Tagliaferro. De acordo com a reportagem, uma das publicações da juíza é sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro ter recebido apoiadores no Palácio da Alvorada após a derrota para Lula nas eleições daquele ano. Na outra, Maria do Carmo critica a Copa do Mundo do Catar e diz que a “seleção verdadeira está na frente dos quartéis”, em referência às manifestações de apoiadores de Bolsonaro em frente a quartéis-generais do Exército. A CNN checou as redes sociais da juíza nesta quarta-feira. As publicações, que teriam sido feitas em 2022 não constam, no momento, em seu perfil no X. No dia 13 de dezembro, Vargas encaminha nova cobrança que, mais uma vez, aparenta vir de Moraes. “Prepararam relatório da desembargadora Maria do Carmo?”, dizia mensagem. “Não te disse?”, afirma Vargas, ao que Tagliaferro responde: “tô finalizando.” Na tarde do mesmo dia, Tagliaferro enviou o relatório sobre a juíza e informou que iria encaminhá-lo também ao STF. Moraes: procedimentos foram oficiais, regulares e estão documentados Em nota, o gabinete do ministro Alexandre de Moraes esclareceu que, no curso das investigações, diversas determinações, requisições e solicitações foram feitas a inúmeros órgãos, inclusive ao TSE. “Os relatórios simplesmente descreviam as postagens ilícitas realizadas nas redes sociais, de maneira objetiva, em virtude de estarem diretamente ligadas às investigações de milícias digitais”. “Todos os procedimentos foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com integral participação da Procuradoria Geral da República”, encerra o texto.

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