As agências de saúde pública em toda a Europa estão alertando sobre a disseminação alarmante de uma nova cepa da Covid que está ameaçando o continente. Chamada de variante XEC, o vírus já foi detectado em pelo menos 11 países europeus. Ele também foi identificado fora da União Europeia, em países que incluem Canadá e Estados Unidos. Enquanto os cientistas estão trabalhando arduamente para entender mais sobre essa última mutação da Covid, as populações estão sendo solicitadas a fazerem o teste e tomarem vacinas.
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O candidato Danilo Segundo (PT), genro de Lula, que se apresentava como “Danilo de Lula", foi derrotado na disputa pela prefeitura de Barra dos Coqueiros, cidade vizinha a Aracaju.
A derrota de Danilo foi massacrante.
Com 100% das urnas apuradas, Airton Martins (PSD) saiu vitorioso com 49,30% dos votos, contra 47,44% de Alberto Macedo (União Brasil) e 3,26% de Danilo.
Na campanha em Barra dos Coqueiros, Danilo Segundo destacou a relação próxima com o presidente como um diferencial para a estreitar a relação do município com o governo federal.
E postou em suas redes sociais um vídeo em que o presidente pede voto para ele.
Não adiantou.
Enquanto isso, demonstrando a diferença abissal que existe entre as duas lideranças, os dois filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro que disputaram as eleições municipais de 2024 conseguiram se eleger vereadores como campeões de popularidade em suas cidades.
Carlos Bolsonaro (PL), o "02", terá seu sétimo mandato consecutivo no Rio de Janeiro, com 130.480 votos, melhor resultado na história do estado e segunda maior votação para câmaras municipais no Brasil nestas eleições.
Já Jair Renan Bolsonaro (PL), o "04", foi o candidato mais votado para vereador em Balneário Camboriú, em Santa Catarina.
O quarto filho de Bolsonaro teve 3.033 votos e, aos 26 anos, exercerá um cargo público pela primeira vez, seguindo os passos do pai, do senador Flávio Bolsonaro (PL), do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e de Carlos.
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O governo federal criou uma tributação mínima sobre o lucro de multinacionais que operam no Brasil e que tenham faturamento anual de € 750 milhões (cerca de R$ 4,47 bilhões). Pelos cálculos do Ministério da Fazenda, 957 empresas devem se enquadrar na medida, sendo 20 delas brasileiras. O imposto foi instituído por uma medida provisória, e, portanto, já está em vigor.
Dados da Secretaria Especial da Receita Federal indicam que essa medida representará aumento de receita tributária de cerca de R$ 3,44 bilhões em 2026, R$ 7,28 bilhões em 2027, e R$ 7,69 bilhões em 2028.
Na última sexta-feira, 4, Robinson Barreirinhas, secretário especial da Receita Federal e assessores apresentaram detalhes da medida. Confira abaixo mais informações sobre o assunto.
Robinson Barreirinhas, secretário especial da Receita Federal Foto: Diogo Zacarias/MF
O que é o imposto mínimo global?
Chamado oficialmente de Adicional da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), o imposto estabelece a tributação mínima de 15% de multinacionais que operam no Brasil e tenham faturamento anual de € 750 milhões, cerca de R$ 4,47 bilhões.
Quem criou o imposto mínimo global?
A medida provisória adequa a legislação brasileira para atender às Regras Globais Contra a Erosão da Base Tributária (Regras GloBE, na sigla em inglês). Trata-se de uma iniciativa da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que contou com a adesão de 140 países,incluído na soma o G-20 (as 20 maiores economias do planeta). A medida já é adotada em 35 países, segundo Cláudia Pimentel, subscretária de Tributação e Contencioso da Receita.
Por qual motivo o imposto foi criado?
Segundo a OCDE, as regras impõem às grandes empresas multinacionais o pagamento de um nível mínimo de imposto sobre a renda proveniente de cada uma das jurisdições onde operam, evitando a concorrência fiscal prejudicial entre países. Com isso, a cobrança passa a ser feita no país onde a empresa atua e gera o lucro. Se não fosse a medida, o imposto continuaria a ser pago para outro país, geralmente onde a multinacional possui sua sede.
Quando ele passa a ser cobrado?
A partir de 2025, porém impactará no ano fiscal de 2026. Isso ocorre porque as empresas não pagam os valores desse imposto antecipadamente, só depois dos cálculos do lucro que obtiveram em suas operações e com base no resultado ajustado. A data base do cálculo é 31 de dezembro de cada ano.
Segundo o governo federal, 957 serão atingidas pela medida, já que pagam menos do que 15%. A justificativa é a de que a medida provisória estabelece que qualquer grupo multinacional que recolha menos do que isso deverá pagar o adicional da CSLL até que alcance esse percentual.
Existe apenas 957 empresas no Brasil que tem faturamento anual de € 750 milhões?
Não. Pelos cálculos da Receita Federal, no Brasil, existem 8.704 pessoas jurídicas (empresas) com receita bruta anual superior a € 750 milhões , e a maior parte já paga 15% ou mais.
Por qual motivo as 957 não pagavam os 15%?
Entre outros fatores, essas empresas que pagam abaixo de 15% devido a incentivos fiscais ou deduções na base de cálculo dos tributos.
Como será feito o cálculo?
A empresa terá de complementar o que falta para chegar a 15%. Se alguma delas, hipoteticamente, paga 5%, terá de complementar mais 10%. O cálculo para complementação deve ser feito na mesma base.
Essas empresas pagarão mais impostos?
Segundo a apresentação da Receita, isso não irá ocorrer. A diferença é a de que em vez de pagar o imposto para o país sede, esses valores serão pagos no país de origem das operações.
Quanto o governo federal arrecadará com a medida?
Segundo os cálculos do governo federal, serão R$ 3,44 bilhões em 2026, R$ 7,28 bilhões em 2027, e R$ 7,69 bilhões em 2028.
A Holanda perdeu mais um de seus ícones da geração de 1974. Johan Neeskens, ídolo da seleção holandesa, do Ajax e do Barcelona, morreu aos 73 anos.
Por muitas vezes citado como o "Outro Johan", como menção ao seu companheiro mais famoso, Cruyff, Neeskens foi peça fundamental do time que fez a Holanda ganhar apelidos como a "Laranja Mecânica" e "Carrossel Holandês".
Embora sem o destaque internacional de Cruyff, Neeskens foi um dos protagonistas da seleção vice-campeã mundial. O versátil meia terminou como artilheiro da Holanda, com cinco gols. Atrás apenas de Lato, da Polônia, com sete gols e líder na artilharia geral da Copa.
Pela seleção, Neeskens ainda disputaria a Eurocopa de 1976 e a Copa do Mundo de 1978. Já sem o mesmo brilho, sem gols marcados.
Por clubes, Neeskens teve sucesso no Ajax e seguiu o caminho de Cruyff para o Barcelona. Passou cinco anos na Catalunha antes de se mudar para os Estados Unidos para atuar no projeto de estrelas do New York Cosmos, pelo qual dedicou seus últimos anos do auge, com passagem pela Suíça antes do fim da carreira.
Vasco segue em busca de um investidor, mas dívida multimilionária gera desafio
Situação alarmante
A A-CAP, empresa americana que assumiu o controle da 777 Partners, não vive um bom momento, a empresa está à beira da falência e colocou o Vasco da Gama à venda, junto com outros ativos da companhia que incluem sete clubes de futebol (Vasco, Standard de Liège, Genoa CFC, Red Star FC, Hertha Berlin, Sevilla, Melbourne Victor), aviões e iates.
As informações foram divulgadas pelo site norueguês Josimar Football. De acordo com o portal a empresa de Josh Wander, que vinha enfrentando problemas na Justiça, entrou em colapso logo após ter sido afastada judicialmente da gestão da SAF do Vasco. Já a A-CAP tem tido dificuldades para encontrar investidores para adquirir os clubes e demais bens, como um iate de luxo avaliado em US$ 1,875 milhão e além de um jato particular de US$ 20 milhões.
A situação financeira da empresa se tornou ainda mais preocupante nas últimas semanas, quando ocorreram despejos de seus escritórios em Miami e Newport Beach por falta de pagamento de aluguel. Como se não bastasse, a filial da empresa em Londres também foi alvo de uma ordem judicial para sua liquidação. “A divisão de futebol do grupo está sendo liquidada”, revelou Andrés Blazquez, CEO do Genoa, acrescentando que “três ou quatro” potenciais compradores demonstraram interesse no clube italiano.
O presidente do Vasco, Pedrinho, entrou com uma liminar em maio para afastar a 777 Partners da SAF do Gigante da Colina. Desde então, o clube carioca tem sido gerido pelo associativo, que segue buscando um novo investidor. Pedrinho afirmou que há interessados, mas destacou a complexidade das negociações: “Tem alguns interessados. Mas é uma conversa muito complexa. Tenho uma responsabilidade enorme para não errar como erraram anteriormente. Não é nada imediato, não é nada concreto”.
A dívida da 777 Partners, que atualmente é superior à casa dos US$ 600 milhões situação que tem dificultado ainda mais a busca por investidores. A preocupação é que de acordo com Blazquez o Genoa, um dos clubes à venda, está “em uma posição financeira melhor do que quando a 777 o comprou”. A situação delicada da empresa tem gerado incertezas sobre o futuro dos clubes que fazem parte da A-CAP, e encontrar novos investidores se tornou uma necessidade urgente.
Pedrinho se mantém confiante
Em coletiva de imprensa, Pedrinho se mostrou tranquilo e reafirmou a postura amigável do Vasco com a A-CAP, ele ainda ressaltou a importância de encontrar um investidor que esteja alinhado com os valores e objetivos do clube. “Como eles foram cordiais e gentis, a gente espera que a relação termine também de uma forma boa para ambos os lados. A busca por um novo investidor não é somente financeira, porque isso é o que a gente mais tem recebido do mercado. É saber quem vai fazer parte da instituição Vasco da Gama, para que a gente não cometa o mesmo erro que foi cometido”, concluiu.
Em julho, o presidente já havia confirmado que negociava com a A-CAP a venda do futebol do Gigante da Colina e afirmou que o clube estava correto quando buscou a liminar que tirou da 777 Partners.
“Fui informado de que a 777 não é mais controladora do futebol, de nenhum time de futebol. Eles, através do Josh e sua diretoria, foram destituídos do controle do futebol. Isso prova para muitas pessoas que bateram na liminar que nós estávamos corretos. Nós salvamos o Vasco de uma massa falida, que isso fique claro. Como nós já havíamos previsto isso, conseguimos nos estruturar para que não acontecesse o pior”, disse Pedrinho na época.