Uma mulher foi encontrada morta, na manhã desta segunda-feira (11/11), em um apartamento na Rua 5 de Vicente Pires. O caso, que ocorreu por volta das 9h30, é investigado, inicialmente, como feminicídio seguido de suicídio.
A vítima se trata de Denise Rodrigues de Oliveira, 30 anos, e o autor do feminicídio seria o suposto companheiro dela, Adriel Munis Teixeira (foto em destaque), 19.
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) encontrou o corpo de Denise com marcas de golpes de arma branca, e o de Adriel, com “indícios de suicídio”, segundo a corporação.
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A reportagem apurou que Denise trabalhava em uma escola e que colegas de trabalho teriam estranhado a falta dela no colégio. Então, decidiram ir à casa da vítima.
Quando chegaram ao local, encontraram o corpo de Denise e de Adriel. O caso é investigado pela 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires).
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O cenário econômico brasileiro para o ano de 2025 está em preparação, centrado na proposta da Lei Orçamentária. As projeções do governo indicam um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,64%. Essa projeção demonstra uma expectativa de retomada modesta do crescimento econômico nacional depois de períodos desafiadores. Entenda os impactos para o salário mínimo.
Além disso, a previsão para a inflação foi estipulada em 3,3%. Essa estimativa visa garantir controle sobre a estabilidade dos preços, um elemento vital para assegurar o poder de compra da população e a saúde financeira do país. Esses indicadores são centrais para a formulação de políticas econômicas que buscam reequilibrar o desenvolvimento socioeconômico do Brasil.
Como o Orçamento Público será Distribuído?
Uma grande parte do orçamento de 2025 está reservada para despesas obrigatórias, compreendendo cerca de 92% do total. Essas despesas incluem a Previdência Social e a folha de pagamento dos funcionários públicos. Essa alocação limita significativamente a capacidade do governo para expandir novos investimentos e implementar projetos discricionários que poderiam impulsionar o crescimento.
Para despesas discricionárias, o governo pretende destinar R$ 178,5 bilhões às operações ministeriais e R$ 38,9 bilhões para emendas parlamentares. Assim, mesmo com as restrições fiscais, há uma tentativa de garantir o funcionamento essencial dos setores prioritários, embora o espaço para inovação e novos projetos seja reduzido.
Qual o Reajuste do Salário Mínimo?
O salário mínimo está projetado para aumentar para R$ 1.509 em 2025. Este aumento é planejado para não apenas acompanhar a inflação, mas também para melhorar o poder aquisitivo da população. No entanto, como muitos benefícios sociais estão vinculados ao salário mínimo, isso poderá aumentar as despesas governamentais.
Portanto, a capacidade do governo de financiar este aumento sem comprometer o orçamento é um desafio considerável. Medidas devem ser adotadas para garantir que o saldo fiscal se mantenha equilibrado, de forma a não prejudicar a capacidade de enfrentar futuros desafios econômicos nacionais.
Em geral, todos os trabalhadores que recebem o salário mínimo como base para o cálculo de seus vencimentos têm direito ao novo reajuste em 2025. Isso inclui:
Trabalhadores com carteira assinada: Aqueles que possuem um contrato formal de trabalho com uma empresa.
Servidores públicos: Funcionários de órgãos públicos federais, estaduais e municipais que recebem o salário mínimo como piso salarial.
Trabalhadores domésticos: Empregados que trabalham em residências particulares.
Outros trabalhadores: Aqueles que exercem atividades informais ou autônomas e recebem o valor do salário mínimo como referência para seus ganhos.
Quais as Estratégias para Enfrentar Desafios Econômicos?
Gestão Financeira e Investimentos Públicos
Otimização de recursos: A necessidade de uma gestão eficiente e inovadora dos recursos públicos para superar limitações orçamentárias.
Parcerias público-privadas: A importância de parcerias para atrair investimentos e melhorar infraestrutura e serviços.
Priorização de investimentos: A necessidade de focar em investimentos com alto retorno econômico e social.
Desenvolvimento Econômico
Impulso ao crescimento: A importância de investimentos estratégicos para estimular o crescimento econômico.
Metas econômicas: A relação entre os investimentos e o cumprimento de metas como PIB e inflação.
Desenvolvimento sustentável: A busca por um crescimento econômico que promova a sustentabilidade.
Apesar das restrições orçamentárias, reforma e inovação permanecem fundamentais para o futuro econômico do Brasil. Reformas no sistema previdenciário e em outras áreas são essenciais para criar um ambiente fiscal mais sustentável, permitindo investimentos estratégicos em educação, saúde e infraestrutura.
Conforme o cronograma, a entrega final dos resultados está prevista para o dia 13 de janeiro de 2025.
Nesse domingo, os alunos realizaram as provas de ciências da natureza (física, química e biologia) e suas tecnologias e matemática. No domingo passado (3), primeiro dia de provas, os candidatos fizeram as questões de linguagens e ciências humanas.
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No segundo dia de prova, neste domingo (10), 69,4% dos candidatos compareceram. O percentual é inferior aos presentes no primeiro dia de provas (73,4%).
A abstenção no segundo dia foi de 30,6%, superior ao primeiro dia de provas (26,6%) e ligeiramente menor em comparação ao segundo dia de provas em 2023 (32%).
No total, foram mais de 4,3 milhões de inscritos no exame.
Também foi registrado aumento no número de concluintes do ensino médio oriundos de escolas públicas. O número saltou de 58% (1,1 milhão) no ano passado para 94% (1,6 milhão) neste ano.
“Esse foi um esforço feito pelo ministério, não tenho dúvida pelo impacto do programa pé-de-meia. Para o aluno que está no terceiro ano, é gratuita a inscrição. O Enem é a porta de entrada para o ensino superior e para o acesso a todas as políticas públicas estaduais e federais”, ressaltou o ministro.
Ocorrências
Em coletiva de imprensa na qual fez um balanço do segundo dia de provas, o ministro Camilo Santana disse que não foram registradas ocorrências graves, ou seja, não foi necessário cancelar a aplicação das provas em nenhum local.
Conforme dados do Inep, 1,9 mil participantes foram eliminados nesse domingo por descumprirem as regras do edital, como portar equipamentos eletrônicos ou deixar o local do exame com o caderno de provas antes dos 30 minutos finais do tempo de prova.
Quanto às ocorrências, foram registradas 1.037, como emergências médicas e falta de energia elétrica estão entre as situações ocorridas.
No primeiro dia de provas, 4.999 candidatos foram eliminados e foram registradas 689 ocorrências.
Reaplicação das provas
Os participantes que perderam as provas, no primeiro e segundo dias, do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024 por problemas logísticos ou por com doenças previstas no edital poderão solicitar a reaplicação das provas a partir desta segunda-feira (11/11). O prazo para o pedido vai até o dia 15 de novembro.
As provas serão reaplicadas nos dias 10 e 11 de dezembro. Haverá apenas uma reaplicação de provas do Enem 2024.
Para que serve o Enem
O Enem avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Ao longo de mais de duas décadas de existência, o Enem se tornou a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (Prouni).
Instituições de ensino públicas e privadas utilizam o Enem para selecionar estudantes. Os resultados são usados como critério único ou complementar dos processos seletivos, além de servirem de parâmetro para acesso a auxílios governamentais, como o proporcionado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Os resultados individuais do Enem também podem ser aproveitados nos processos seletivos de instituições portuguesas que possuem convênio com o Inep para aceitar as notas do exame. Os acordos garantem acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior em Portugal.
Onze estados e o Distrito Federal relatam falta de vacinas, mostra levantamento da coluna junto às secretarias estaduais de Saúde. São eles: Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
Há desabastecimento de vacinas contra a Covid-19, meningite, pneumonia, HPV, sarampo, caxumba e rubéola, entre outras.
Outros três estados (Acre, Maranhão e Rio de Janeiro) relataram o desabastecimento de imunizantes ao longo de 2024, mas indicaram que a situação hoje estaria normalizada. Bahia, Ceará e Espírito Santo negaram o desabastecimento e nove estados (Alagoas, Amapá, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Roraima e Sergipe) não responderam aos questionamentos.
Além da falta de vacinas no país, a coluna revelou na semana passada que o Ministério da Saúde incinerou 10,9 milhões de vacinas em 2024, após deixar vencer o prazo de validade. A maior perda se refere a imunizantes da Covid-19, mas há também doses para febre amarela, tétano, gripe e outras doenças. A quantidade de imunizantes desperdiçados deve ser maior ainda, uma vez que o estoque do Ministério da Saúde armazena outras 12 milhões de doses que já venceram, mas ainda não foram incineradas.
Na ocasião, o Ministério da Saúde assegurou, em nota, que “não há falta de vacinas no país”. No entanto, o levantamento feito pela coluna revela o contrário. Procurado para comentar os dados de desabastecimento, a pasta não respondeu.
Quais vacinas estão em falta nos estados
Onze das 12 unidades federativas que confirmaram o desabastecimento de vacinas não têm o imunizante contra a varicela, doença mais conhecida como catapora. A única exceção é São Paulo. O Distrito Federal foi o único a informar que a substitui pela vacina tetraviral – imunizante em falta no estado paulista e que também previne o sarampo, a caxumba e a rubéola.
A capital federal, o Pará e o Tocantins também não contam com o imunizante contra HPV – que evita o câncer de colo de útero, de vulva, de vagina, de pênis, de orofaringe e do canal anal, além de verrugas genitais. Ambos não podem ser substituídos no Sistema Único de Saúde (SUS).
Cinco estados mais o DF não possuem a vacina tríplice bacteriana (DTP), que protege contra difteria, tétano e coqueluche. A capital federal e Goiás informaram trocá-la pela pentavalente, que inclui prevenção contra hepatite B e Haemophilus influenzae tipo b (Hib), bactéria causadora de pneumonia, de meningite, de otite e de epiglotite.
Faltam, ainda, a tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) no DF e a dTpa acelular — também contra difteria, tétano e coqueluche, mas usada em grupos específicos nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) — em Mato Grosso, na Paraíba, em Santa Catarina e em Tocantins.
Pará repassou as informações do último Informe de Distribuição de Imunobiológicos do Ministério da Saúde, que relata falta das vacinas contra varicela, febre amarela e HPV por “problemas com o fornecedor”.
Nenhuma unidade federativa informou previsão de data de reposição para o local.
Gargalo de vacinas
Rio de Janeiro disse que enfrenta “ausências pontuais no fornecimento de alguns imunizantes” durante o ano e que podem ser substituídos. Por isso, não haveria prejuízo à vacinação.
Já o Acre disse que sofreu com “desabastecimento parcial” de imunizantes contra hepatite A, HPV, tríplice viral, febre amarela, Covid-19 e varicela. Amazonas, por sua vez, “aguarda envio de novas remessas de imunizantes”, sem detalhar quais.
Além deles, o Maranhão afirmou ter sofrido com falta de vacinas contra Covid-19 para crianças, mas já recebeu uma remessa em outubro deste ano. A coluna cobrou mais respostas desses estados, mas não teve retorno.
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Espírito Santo teve a distribuição regularizada ao longo de 2024. Já a Bahia informou não sofrer com falta de vacinas neste ano, apenas que viveu um “abastecimento irregular” de doses contra febre amarela, “que se encontra em nível crítico devido a questões logísticas e problemas de qualidade na produção pelo fornecedor”.
Roraima não respondeu aos questionamentos, delegando a responsabilidade à pasta.
Por que a aplicação de vacinas está abaixo da meta?
Nem só de desinformação, de baixa percepção de risco de doenças, de medo de efeitos colaterais e de dificuldade de acesso a postos de saúde sobrevive a crise da vacinação no Brasil, segundo especialistas. A falta de oferta de imunizantes também figura entre os fatores para as taxas de cobertura estipuladas pelo ministério não alcançarem a meta, que varia de 90% a 95%.
“Se a gente abaixa a cobertura, há todo o impacto na volta de doenças”, declarou o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Renato Kfouri.
Para o pediatra infectologista, trata-se de um “problema importante das coberturas vacinais”. O desafio tende a aumentar não só no Brasil, mas também no mundo.
“A produção de vacinas não vem acompanhando o aumento no consumo no planeta. Hoje, a demanda é muito grande e a oferta, nem tanto, a ponto de, numa epidemia de febre amarela, precisar fracionar doses”, completou.
Desde 2016, o Brasil notifica redução nas taxas de vacinação contra meningite e HPV, por exemplo. Os valores, porém, foram parcialmente revertidos e aumentaram em 2023.
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