Um adolescente do Canadá, possivelmente infectado com gripe aviária (H5N1), está internado em estado crítico em um hospital pediátrico da Colúmbia Britânica. Ele é apontado pelas autoridades de saúde como o primeiro caso humano provável da doença no país.
Testes para a confirmação da cepa específica da doença ainda estão em andamento. As hipóteses mais prováveis apontam para um caso de H5N1.
Durante uma coletiva de imprensa nessa terça-feira (12/11), autoridades de saúde informaram que o paciente apresentou os primeiros sintomas em 2 de novembro — incluindo conjuntivite, febre e tosse. Ele procurou atendimento médico na última sexta-feira (8/11) e acabou sendo internado nessa terça-feira com síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA).
Em entrevista coletiva para a imprensa, a oficial de saúde da província da Colúmbia Britânica, Bonnie Henry, informou que o jovem era um adolescente saudável, sem condições pré-existentes. O paciente, no entanto, sofreu uma rápida deterioração de seu quadro clínico desde que apresentou os primeiros sintomas.
“Isso nos lembra que em pessoas jovens esse é um vírus que pode progredir e causar doenças bastante graves e a deterioração que mencionei foi bastante rápida”, disse Henry nessa terça-feira.
O gênero e a idade do adolescente não foram revelados para preservar a sua identidade. Sabe-se que ele não esteve em fazendas, mas teve contato com cães, gatos e répteis recentemente.
Cerca de 35 pessoas foram identificadas como contatos próximos do paciente e testadas, mas nenhuma fonte de infecção foi identificada até o momento.
Transmissão de gripe aviária para humanos
O risco de transmissão da gripe aviária H5N1 para humanos é considerado baixo pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Até o momento não há o registro de transmissão entre pessoas.
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Monique Mello - 12/11/2024 12h29 | atualizado em 12/11/2024 13h01
A cantora e compositora Letrux se pronunciou após a polêmica de sua performance durante o Festival do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Natal (RN), no último sábado (9). A artista foi criticada nas redes por apresentar um livro – que aparentava ser uma Bíblia – sendo incendiado no palco.
Em nota, a cantora afirmou que “jamais queimaria a Bíblia na minha vida”. Segundo ela, o livro era cenográfico e se tratou de um número de mágica.
– É apenas uma mágica de fogo, o livro ajuda a acender e, quando o fecho, ele ajuda a apagar, tornando a mágica mais segura. Eu jamais queimaria a Bíblia na minha vida. Sou uma artista performática, e ao longo do show ocorrem várias mágicas – explicou Letrux.
No vídeo que viralizou nas redes sociais, a artista aparece diante de uma bandeira do MST, segurando o livro, quando começam a sair chamas de dentro do objeto.
– Uma amiga diz algo lindo sobre esse número: “Não vejo o livro pegando fogo, e sim o fogo saindo de dentro do livro, o fogo da criação, da fabulação literária que cria outros mundos possíveis”. Sou uma pessoa religiosa, mas defensora do estado laico – afirmou a cantora.
A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), também chegou a ser criticada, uma vez que a gestão estadual patrocinou a 2ª Feira Potiguar da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Fepafes), onde ocorreu o ato polêmico.
Em uma recente virada política nos Estados Unidos, o presidente eleito Donald Trump anunciou a criação de um novo Departamento de Eficiência Governamental. No comando dessa iniciativa inovadora estará o bilionário Elon Musk, reconhecido por suas empreitadas visionárias na SpaceX e em outras empresas. O anúncio suscita discussões sobre as possíveis mudanças que a nova estrutura pode trazer para a administração pública.
Elon Musk, apoiador significativo de Trump desde a campanha presidencial, divulgou a notícia em sua conta na plataforma social X, anteriormente conhecida como Twitter. Este novo departamento representa uma tentativa de modernizar a burocracia governamental americana, visando um sistema mais ágil e econômico.
Qual a função do Departamento de Eficiência Governamental?
A principal missão do novo departamento será reduzir a burocracia e otimizar o uso dos recursos públicos. A ideia é diminuir o número de regulamentações, cortar despesas não indispensáveis e reestruturar agências federais. Este enfoque, segundo Trump, se assemelha a um ‘Projeto Manhattan’, mas voltado à economia e governança.
O empresário Vivek Ramaswamy, que desempenhará um papel vital como segundo no comando, colabora estreitamente com Musk para garantir que suas habilidades empreendedoras sejam aplicadas ao serviço público. Juntos, eles pretendem impulsionar uma revolução estrutural que permita um governo mais eficiente antes do 250º aniversário da Declaração de Independência, em 2026.
Quais são as expectativas de impacto dessa nova medida?
A iniciativa é vista como uma tentativa corajosa de transformar a rigidez do sistema estatal. Espera-se que o impacto econômico seja significativo, dado o objetivo de eliminar gastos excessivos e fraudes em um orçamento de US$ 6,5 trilhões anuais. Essa abordagem, segundo os responsáveis, criará uma nova fase de eficiência governamental com um menor número de intermediários.
Musk, ao lado de Ramaswamy, deseja que a administração pública adote uma abordagem mais semelhante à de startups, com uma mentalidade inovadora e ágil para resolver problemas complexos. O que poderia iniciar é um movimento de reforma profunda que transformaria a relação entre a administração federal e os cidadãos.
Como será a implementação do projeto?
A implementação dependerá de uma parceria colaborativa entre o novo departamento, a Casa Branca e o Escritório de Administração e Orçamento. Essas entidades em conjunto irão desenvolver estratégias para atingir as metas estabelecidas antes de 2026. Desafios burocráticos e institucionais serão enfrentados, mas há uma forte crença de que uma gestão empreendedora poderá superar esses entraves tradicionais.
Essa mensagem de reforma e mudança ressoa fortemente entre os republicanos, que veem esta oportunidade como um momento decisivo para redefinir o governo americano. Elon Musk, em particular, expressou otimismo sobre o potencial impacto do projeto, chamando-o de uma ‘ameaça à burocracia’, com o intuito de criar um sistema governamental mais responsável e eficiente.
O principal suspeito de matar duas crianças envenenadas, em Cavalcanti, no Rio de Janeiro, se entregou à polícia na noite desta terça-feira (12). Rafael da Rocha Furtado, de 26 anos, era ex-namorado da mãe de Benjamin Ribeiro Rodrigues, de 7 anos. Ele e o amigo Ythallo Raphael Tobias Rosa, de 6, morreram depois de comerem um açaí com chumbinho, segundo investigações.
Rafael teve a prisão temporária decretada na última sexta-feira (8), indiciado por homicídio qualificado. Ele chegou acompanhado de familiares e três advogados. O suspeito deixou a Delegacia de Homicídios e, após passar pelo IML, deve ir ao Complexo Prisional de Benfica e passar por uma audiência de custódia.
O homem é casado e mantinha um relacionamento extraconjugal com a mãe de Benjamin, que acabou em junho. Mesmo após o término da relação, Rafael afirmava para a vizinhança que era marido da ex e pai do menino.
Em 30 de setembro, ele foi buscar Benjamin na escola e, segundo a Polícia, teria envenenado a criança com um copo de açaí com chumbinho. Ythallo não seria alvo do suspeito, mas acabou morrendo porque trocou um bombom por um pouco de açaí do amigo.
Em conversa com a reportagem do SBT Rio, na época do crime, uma tia de Ythallo contou que parentes das crianças desconfiaram que elas passaram mal depois de terem comido um açaí. Amigos que estavam com os meninos contaram, porém, que uma mulher teria oferecido bombons para as crianças. Inicialmente, a Polícia Civil acreditou que os bombons estavam envenenados, mas as investigações provaram que o chumbinho estava no açaí oferecido por Rafael.
A motivação do crime ainda não foi confirmada pela polícia, mas existe a possibilidade de que ele tenha envenenado a criança porque não aceitava o fim da relação.
São Paulo — O soldado da Polícia Militar que escoltava Vinícius Gritzbach na viagem ao nordeste que precedeu a execução do delator no Aeroporto Internacional de São Paulo, na última sexta-feira (8/11), prestou depoimento à Corregedoria da corporação e disse desconhecer que a vítima era jurada de morte pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Além disso, afirmou não ter reagido ao ataque para “proteger a própria vida”.
Lotado no 18º Batalhão, na região da Freguesia do Ó, Samuel Tillvitz da Luz, de 29 anos, contou, em depoimento obtido pelo Metrópoles, que havia sido contratado por Gritzbach há um ano para trabalhar como segurança da namorada do chefe. Foi com o casal, além de Danilo Lima, funcionário do delator, que o PM embarcou em um viagem para Maceió (AL), onde permaneceu por sete dias.
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O soldado confessou ter levado a arma de uso profissional, pertencente à PM de São Paulo, para realizar a segurança contratada de forma particular. Segundo ele, a viagem aconteceu durante um “afastamento regulamentar” obtido por folgas mensais acumuladas.
Procuradas, a corporação e a SSP não confirmaram a informação até a publicação da reportagem. O espaço segue aberto.
“Salvar a vida”
Gritzbach e a namorada foram até Maceió, segundo o soldado, onde procuravam um imóvel para alugar nas festas de fim de ano. Durante o período, o PM chegou a escoltar Danilo Lima no recebimento de joias, avaliadas em milhões de reais, usadas para pagamento de uma dívida ao delator. O policial, porém, garantiu que desconhecia o conteúdo recebido pelo funcionário de Gritzbach.
De volta a São Paulo, no aeroporto, Tillvitz ficou responsável por acompanhar Gritzbach e a namorada do empresário, Maria Helena Paiva Antunes, de 29 anos. Uma equipe com mais três seguranças, que deveria estar aguardando o casal, não estava no local porque o carro blindado usado por eles havia quebrado em um posto de combustíveis, a caminho do aeroporto. O soldado da PM, porém, afirmou não ter sido avisado sobre o ocorrido.
Quando atravessaram a porta de vidro do terminal 2, Tillvitz disse ter se posicionado em frente ao casal e caminhado em direção a Danilo Lima, “quando ouviu disparos de arma de fogo nas imediações”.
Após ouvir os tiros, o PM afirmou ter se abrigado atrás de um ônibus. Tillvitz afirmou não ter mais visto Gritzbach após os disparos. Ele, no entanto, encontrou a namorada do delator cinco minutos depois, no piso térreo.
Ao ser questionado por que não reagiu aos tiros em defesa, o soldado justificou que “entendeu estar em desvantagem e decidiu por proteger a sua própria vida”.
O PM disse, ainda, que Lima estava desarmado e decidiu não reagir ao atentado porque “não teria apoio”.
Veja a execução do empresário
PMs investigados
Os policiais militares responsáveis pela segurança de Vinícius Gritzbach foram afastados das atividades na corporação e passaram a ser investigados. Nos primeiros depoimentos prestados, eles disseram que, momentos antes do ataque ao empresário, pararam em posto de combustíveis para lanchar, enquanto aguardavam a chegada dele.
Segundo eles, quando decidiram ir em direção ao aeroporto, a caminhonete não funcionou. Apenas um dos PMs teria ido até o local.
“Testemunhas e partes envolvidas já prestaram depoimento e os policiais militares que faziam a segurança de uma das vítimas foram afastados de suas atividades operacionais até o fim das investigações”, informou a SSP.
Câmeras de segurança do aeroporto registraram o momento em que dois homens de capuz descem de um carro preto e disparam contra Vinícius. Ele morreu na hora. Um motorista, que transportava clandestinamente passageiros, foi atingido por uma bala perdida e também morreu.
Pedido de proteção
O advogado Ivelton Salotto, que defendia Vinícius em dois processos, afirma que o empresário havia solicitado proteção ao Ministério Público de São Paulo (MPSP). A solicitação, porém, não teria sido atendida.
O pedido ocorreu pouco antes de fechar um acordo de delação, com o qual ajudou na investigação de um núcleo do PCC envolvido com a lavagem de dinheiro.
Vinícius chegou a ficar preso, preventivamente, pela acusação de duplo homicídio. Ele foi solto, em junho do ano passado, por uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), para responder às acusações em liberdade. Fontes do Judiciário paulista afirmaram ao Metrópoles, na ocasião, que a soltura representava riscos à vida do empresário.
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Monique Mello - 13/11/2024 13h15 | atualizado em 13/11/2024 15h03
Avesso a aparelhos celulares, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que decidiu vetar a entrada do objeto em seu gabinete. O petista alega que a medida é uma questão de segurança e que não gosta de “conversa cifrada no celular”. A declaração foi dada aos senadores Jorge Kajuru e Leila Barros em entrevista para RedeTV!.
– Isso aqui [o celular] não é seguro mesmo quando está desligado. A nossa segurança é não deixar celular entrar aonde não deve entrar – declarou.
Lula expressou também sua preferência por não receber chamadas durante o horário de almoço, às 13h, e após as 21h.
– Não adianta o cara me falar: “Presidente, o senhor está sabendo que tal jornal vai fazer uma matéria contra você?”. Faça. Eu não vou pedir para não fazer. Faça. Sabe, 23h: “Presidente, o senhor sabe quem morreu?”. E daí? Por que eu quero saber que o cara morreu 11 horas da noite? Eu não vou poder fazer nada. Deixa para me ligar às 8h, sabe? Porque aí eu vou poder tratar, ir para o enterro – afirmou.
O petista já havia falado sobre o assunto em outro momento, em julho do ano passado, quando revelou que proibia a entrada de telefone celular em seu gabinete. Durante uma transmissão do Conversa com o Presidente na época, o petista criticou o uso abusivo do aparelho.
– No meu gabinete da presidência, ninguém entra com telefone celular. O cara marca uma coisa com o presidente e, daqui a pouco, o cara está lá, o presidente sentado, e o cara no celular, conversando com alguém que ele não marcou audiência – declarou.
Lula não tem o seu próprio celular. Ele se comunica com ministros do governo e aliados por aparelhos de pessoas próximas, incluindo a primeira-dama, Janja da Silva.