O Leilão Beneficente do Projeto Instituto Neymar aconteceu na segunda-feira (3) e arrecadou R$ 21 milhões.
O valor ultrapassou o dobro do que foi arrecadado no ano passado, quando atingiu R$ 9 milhões.
O jogador irá doar o mesmo valor para o Rio Grande do Sul, que sofre com enchentes do mês passado.
A informação foi confirmada pela assessoria do evento:
"Neymar Jr. combinou que vai fazer uma doação do mesmo valor que foi arrecadado, para o RS, mas do bolso dele".
E diz ainda a nota:
"Um super agradecimento a todos que tornaram essa noite possível. Apresentadores, parceiros, convidados e equipe, muito obrigada! Encerramos a noite com o total de R$21 Milhões arrecadados, batendo mais um recorde no Leilão do Instituto Neymar Jr. E é tudo pelas nossas crianças!".
Com prêmios que variam entre viagens, ingressos para jogo do US Open, churrasco com zagueiro do Flamengo e moda de viola com cantor sertanejo, os destaques ficaram por conta das camisetas autografadas por craques do futebol, como Messi, Pelé, Ronaldo e o próprio Neymar.
Thamirys Andrade - 05/06/2024 10h32 | atualizado em 05/06/2024 12h37
Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia em cerimônia de posse no TSE Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE
O tom utilizado pela ministra Cármen Lúcia na posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta segunda-feira (3) desagradou o jornal O Estado de São Paulo. No editorial Cármen Lúcia e a Eleição Como Juízo Final, o periódico avaliou que a magistrada – classificada por especialistas como mais moderada que seu antecessor, Alexandre de Moraes – adotou um discurso escatológico e exaltado, demonstrando que está disposta a “tratar o TSE como um ‘tribunal da verdade’ nas próximas eleições”.
– Numa peroração exaltada, repleta de invectivas, frases de efeito e barroquismos, a ministra parece estar disposta a tratar o TSE como um “tribunal da verdade” nas próximas eleições. Em apenas 12 minutos, a palavra “mentira” foi citada 15 vezes; “ódio”, seis vezes; e “medo”, outras tantas. Só faltaram “apocalipse” e “juízo final” – ironizou o veículo de imprensa.
Em seguida, o Estadão defendeu que a liberdade de expressão é a melhor forma de combater a desinformação e citou pesquisas empíricas para embasar sua afirmação.
– Num instante de lucidez, Cármen Lúcia notou: “Contra o vírus da mentira, há o remédio da liberdade de informação séria e responsável”. De fato, a liberdade de expressão não é um ônus, mas o principal ativo para combater a desinformação. Pesquisas empíricas evidenciam que os meios mais eficazes de neutralizar a desinformação são informações corretivas, como checagem de fatos, ou rotulagem, como a adição de advertências a conteúdos disputados – argumentou.
O jornal menciona ainda mecanismos tecnológicos como os utilizados pela Wikipédia e pelo X, que recentemente adotou o recurso das “notas da comunidade”. Para o periódico, a Justiça Eleitoral deveria “incentivar esse tipo de cooperação com instituições independentes, plataformas digitais, imprensa e, sobretudo, cidadãos”.
– Mas nada remotamente parecido foi invocado no discurso da ministra. Tudo se passa como se o país vivesse numa distopia, e os cidadãos precisassem ser tutelados por um poder paternalista que age de cima para baixo, higienizando o debate público do “abuso das máquinas falseadoras que nos tornam cativos do medo” e da “mentira espalhada pelo poderoso ecossistema das plataformas” – acrescentou.
Para o veículo, as próximas eleições serão como todas as outras, pois sempre houve “oportunistas dispostos a ludibriar” o povo. O caminho apontado pelo Estadão é “prestigiar as fontes confiáveis e cooperar com elas”.
– Países com uma imprensa diversificada e robusta são mais resilientes à desinformação. Ao invés de restringir o debate, o melhor remédio é ampliá-lo e qualificá-lo. Não faltam instituições e, sobretudo, pessoas de boa-fé dispostas a isso – assinala.
Entretanto, o jornal observa que a tendência que o Judiciário tem demonstrado é arbitrar cada vez mais o que pode e não pode ser dito e se autoconcedeu o poder para remover conteúdos sem aval do Ministério Público.
Por fim, o texto contrasta a posição de Cármen Lúcia em 2022, quando apoiou a censura prévia de um documentário sobre o atentado a Jair Bolsonaro em 2018, com a postura da mesma ministra em 2015, ao votar a favor da publicação de biografias não autorizadas, disparando emblematicamente a frase da sabedoria popular: “o cala-boca já morreu”.
– Hoje, a desconfiança dessa mesma sabedoria parece servir de pretexto para a ministra e seus colegas conjurarem o defunto – conclui o jornal.
A PGR ingressou com recurso contra a decisão do ministro Dias Toffoli que anulou todos os atos da Lava Jato e beneficiou o empresário Marcelo Odebrecht.
No pedido de reconsideração de decisão, o procurador Paulo Gonet afirma que não se pode aplicar, no caso do empresário, a mesma argumentação de que houve parcialidade de Moro, adotada em outros processos que resultaram na anulação de provas da operação Lava Jato.
Gonet reforça que o acordo de colaboração premiada firmado por Marcelo Odebrecht tramitou no âmbito da Procuradoria-Geral da República e não na primeira instância. Na época, o responsável pelo acordo foi Rodrigo Janot, então titular do cargo.
Gonet diz em sua manifestação
“Os termos desse acordo não foram declarados ilegais e foram homologados, não pelo Juízo de Curitiba, mas pelo Supremo Tribunal Federal, tudo sem nenhuma coordenação de esforços com a Justiça Federal do Paraná”.
E acrescenta:
“Estender uma decisão significa repeti-la para outra pessoa que não a que a recebeu originalmente. Decerto que não cabe a imediata extensão para casos que não se provem iguais. Não são iguais, é certo, os casos que tiveram início com pedidos diferentes entre si”.
Na petição, Gonet afirma que, no caso específico de Odebrecht, ele pedia apenas “seu acesso a seu conhecimento de evidências de interesse da sua defesa em processo criminal”, e não necessariamente uma extensão de outras decisões que pediam a anulação de provas da Lava Jato.
E diz ainda o PGR:
“A prática de crimes foi efetivamente confessada e minudenciada pelos membros da sociedade empresária com a entrega de documentos comprobatórios. Tudo isso se efetuou na Procuradoria-Geral da República sob a supervisão final do Supremo Tribunal Federal. Não há ver nas confissões, integrantes do acordo de colaboração, a ocorrência de comportamentos como os que são atribuídos a agentes públicos na Operação Spoofing”.
No México, uma mulher perdeu a vida enquanto tentava tirar uma selfie próxima a uma linha de trem. Ela foi atingida pelo veículo no estado de Hidalgo. O incidente ocorreu no município de Nopala de Villagrán, quando a vítima, de aproximadamente 25 anos, olhava para o celular enquanto o trem se aproximava.
Uma das partes laterais do trem atingiu sua cabeça, deixando-a inconsciente. Apesar dos esforços de moradores locais e bombeiros, ela não resistiu aos ferimentos.
A companhia ferroviária está colaborando com as autoridades para investigar o ocorrido. Nas redes sociais, a empresa tem feito apelos para que as pessoas mantenham uma distância segura de pelo menos 10 metros dos trens.
Essa tragédia serve como um alerta sobre os riscos de tirar selfies em locais perigosos, especialmente próximos a linhas de trem. Infelizmente, não é um caso isolado. Recentemente, em Uberaba, Minas Gerais, uma ciclista também foi atropelada ao tentar tirar uma selfie com um trem na zona rural. O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais relatou que a vítima estava consciente, mas com suspeita de fratura na costela. Outra ciclista, empurrada pelo impacto, sofreu um corte na coxa.
É fundamental lembrar que a segurança deve sempre vir em primeiro lugar, e tirar fotos em locais perigosos pode ter consequências trágicas. Mantenha-se afastado das áreas próximas aos trilhos e respeite os avisos das autoridades ferroviárias. A vida é mais importante do que qualquer selfie.
O presidente Lula sempre se disse um comunista ou, pelo menos, nos últimos tempos, manifestou o seu prazer em colocar um ministro comunista no Supremo Tribunal Federal. É amigo de ditadores comunistas, como Nicolás Maduro (Venezuela), Daniel Ortega (Nicarágua), Xi Jinping (China) e Vladimir Putin (Rússia), e tem trabalhado para aquilo que ele chama de “Sul global”. Afasta-se, pois, dos países democráticos e vincula-se aos países mais à esquerda, a maioria ditaduras.
Por que estou mencionando isso? Porque, de rigor, nossa entrada na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), onde estão países inclusive da América, como, por exemplo, o México, é importante. A OCDE é uma organização que representa 70% do PIB mundial e onde o progresso de todas as nações é evidente.
Foto: Andreia Tarelow
O embaixador Rubens Barbosa, em recente artigo no jornal O Estado de S. Paulo, mostrou a importância de o Brasil entrar para a OCDE e disse que o presidente Lula não faz nenhum esforço para que isso ocorra, pois, para ele, não é relevante. O próprio jornal criticou, em seu editorial, essa tendência do atual governo em dirigir-se para o “Sul global” e unir-se a países fracassados que são ditaduras, como Venezuela e Nicarágua, ou então solidificar relações com países que estão fazendo aliança anti-Ocidental, como Rússia e China. Não é isso que o Brasil quer, e muito menos o que desej a a grande maioria dos brasileiros. Estamos no Ocidente, não temos que nos vincular ao Oriente comunista ou ao “Sul global”, com países esquerdistas.
Essa é a razão pela qual nós deveríamos entrar na OCDE, para termos as portas abertas em todos os países democráticos, com todas as nações mais desenvolvidas, onde a troca de tecnologia e, ao mesmo tempo, o entendimento entre essas nações auxiliam nosso crescimento. Por isso, o alerta do embaixador Rubens Barbosa e do editorial do jornal O Estado de São Paulo, criticando esse amor à esquerda, essa tendência de se voltar para o atraso por parte de quem se diz comunista e que colocou um ministro comunista no Supremo Tribunal Federal.
Parece-me importante que nós, brasileiros, mostremos ao presidente Lula que nosso destino é ocidental. Estamos em um continente ocidental e não é nos unindo a países vinculados às ditaduras ou que, efetivamente, fazem oposição ao Ocidente que cresceremos. A entrada do Brasil na OCDE é, portanto, uma imperiosa necessidade.
Ives Gandra da Silva Martins - Professor emérito das Universidades Mackenzie, Unip, Unifieo e UNIFMU, do CIEE do Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região, é presidente do Conselho Superior de Direito da FecomercioSP.
Um ensaio clínico recentemente publicado no Journal of Clinical Oncology investigou o impacto da pílula de lorlatinibe, um inibidor de quinase de linfoma anaplásico (ALK), na progressão do câncer de pulmão de células não pequenas (CPNPC) em pacientes com tumores ALK-positivos a longo prazo.
A pesquisa foi conduzida por uma equipe do Peter MacCallum Cancer Center, na Austrália. Ben Solomon, líder do estudo, destacou os resultados “sem precedentes” obtidos com o tratamento de primeira linha em pacientes com CPNPC ALK-positivo.
Na terceira fase do ensaio, 296 pacientes não tratados foram aleatoriamente designados para receber lorlatinibe ou crizotinibe, outro inibidor de ALK. Os principais objetivos eram avaliar a sobrevida livre de progressão e a metástase cerebral. Após cinco anos de tratamento, 60% dos pacientes que receberam lorlatinibe permaneceram vivos e sem sinais de progressão da doença. Em comparação, a taxa para os pacientes tratados com crizotinibe foi de apenas 8%.
Além disso, o lorlatinibe apresentou maior incidência de efeitos adversos (77%) em comparação com o crizotinibe (57%), com destaque para o aumento do colesterol e triglicérides no sangue. No entanto, a redução da dose administrada permitiu controlar esses efeitos sem comprometer a eficácia do medicamento.
Esses resultados oferecem esperança aos pacientes com CPNPC ALK-positivo, proporcionando benefícios sustentados por mais de cinco anos e proteção contra a progressão da doença no cérebro.