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Em entrevista a um site Jurídico, o diretor geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, disse que a dimensão dada às facções criminosas pela imprensa brasileira é exagerada. Disse ainda que a maioria dos crimes imputados a essas organizações não está vinculada a uma grande ação orquestrada.
“É claro que há preocupação. Nós não vamos jamais baixar a guarda, mas, às vezes, esse estado de pânico que tentam criar não se adequa à realidade brasileira para investigação”, disse ele.
De acordo com Rodrigues, pessoas que querem se projetar na mídia tentam supervalorizar a ação das facções, quando nem sempre elas têm algo a ver com o crime. E isso atrapalha a ação da polícia.
Esse tipo de pensamento do chefe da Polícia Federal de Lula não explica totalmente a situação absurda da criminalidade no Brasil de hoje. Mas, certamente, explica boa parte dela.
Ygor Freitas de Andrade, conhecido como "Matuê", um dos principais líderes do Comando Vermelho na Zona Oeste do Rio de Janeiro, morreu durante confronto com policiais. O fato ocorreu nesta quinta-feira (9) em uma área de mangue no Campinho, após trabalho de investigação das autoridades.
A morte do traficante aconteceu durante a "Operação Contenção", ação coordenada pela Subsecretaria de Inteligência (Ssinte), Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Capital (DRE-CAP). As equipes localizaram o homem após buscas em região de difícil acesso.
Informações da Polícia Civil indicam que o criminoso comandava o tráfico de drogas em comunidades como a Gardênia Azul e a Cidade de Deus. Estas áreas registram disputas territoriais entre grupos criminosos, o que preocupa as autoridades de segurança pública do Rio.
O trabalho policial começou após informações de inteligência apontarem que o traficante estava escondido em região de mata próxima à Vila do Pan, na Barra da Tijuca. Ferido, ele tentava se refugiar em área de brejo quando foi encontrado por agentes da Core, que utilizaram suporte aéreo e tático para cercar a região.
De acordo com a polícia, o homem reagiu quando as equipes se aproximaram, resultando em sua morte durante o confronto. No local, foram apreendidos armamentos e munições que passarão por perícia para verificar uso em confrontos anteriores.
Matuê era apontado como responsável pelo assassinato do policial civil José Antônio Lourenço, integrante da Core, morto durante operação na Cidade de Deus em maio deste ano. Além disso, gerenciava pontos de venda de drogas e ordenava ataques a comunidades vizinhas.
O comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), tenente-coronel Marcelo Corbage, descreveu o criminoso como "extremamente violento" e responsável por impor regime de terror nas áreas sob seu controle. "Ele participava diretamente das ações armadas e planejava ataques a comunidades rivais e às forças de segurança", afirmou o oficial.
Aos 28 anos, o traficante havia retomado atividades criminosas após período de liberdade iniciado em 2019. Mesmo com mandados de prisão ativos por crimes como homicídio qualificado, tráfico de entorpecentes e associação criminosa, ele reassumiu posição de liderança no tráfico da Gardênia Azul.
A "Operação Contenção" faz parte da estratégia da Polícia Civil para conter o avanço do Comando Vermelho na Zona Oeste do Rio. As ações buscam enfraquecer a estrutura logística e financeira das organizações criminosas, além de capturar lideranças envolvidas nos conflitos entre comunidades que registram altos índices de violência armada na capital fluminense.
O ministro Luís Roberto Barroso anunciou sua saída do Supremo Tribunal Federal (STF) durante sessão plenária nesta quinta-feira (9). A comunicação oficial aconteceu após o julgamento de ações trabalhistas, confirmando especulações que circulavam desde o fim de sua gestão como presidente da Corte, encerrada em 29 de setembro, quando Edson Fachin assumiu o comando do Supremo para o próximo biênio.
Em carta lida no plenário, Barroso compartilhou reflexões sobre seu período no tribunal.
O ministro mencionou desafios pessoais enfrentados durante sua atuação.
"Nada disso me afastou de dar o melhor de mim", afirmou. Quanto ao futuro, Barroso disse: "Sinto que agora é hora de seguir outros rumos. Nem sequer os tenho bem definidos, mas não tenho qualquer apego ao poder".
Com a vacância do cargo, o Lula da Silva terá sua terceira indicação para o STF no atual mandato, modificando a composição do colegiado de 11 ministros.
Barroso deixa a Corte aos 67 anos, por decisão própria, muito antes do limite para aposentadoria compulsória, fixado em 75 anos para ministros do STF. Esta saída antecipada representa um intervalo de oito anos em relação ao prazo máximo que poderia permanecer na função.
Fontes próximas ao ministro indicam que o desejo de deixar o STF após o término de sua presidência já existia, mas se intensificou diante do atual cenário de tensão nas relações entre Brasil e Estados Unidos.
A situação familiar também influenciou sua decisão. Segundo relatos, a recente ofensiva do governo de Donald Trump contra o ministro Alexandre de Moraes, que resultou na suspensão de vistos para Moraes, seus aliados e familiares, acabou afetando Barroso "indiretamente", contribuindo para sua saída antecipada.
Veja o vídeo:
O Bom Dia, JCO chega com os principais assuntos para manter você bem informado!
Mais uma derrota para o governo Lula! A Câmara dos Deputados derrubou a MP do IOF, medida que impactaria a arrecadação em bilhões nos próximos anos.
Em pauta também a nova pesquisa do Instituto Gerp, que mostra Lula atrás de Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas nas intenções de voto para 2026.
E o ministro Flavio Dino surpreendeu, ao restabelecer as restrições para bloqueadores hormonais em menores de idade.
Para comentar os assuntos, a apresentadora Camila Abdo recebe o músico Filipe Trieli. Assista, compartilhe, contribua para fortalecer o trabalho do Jornal da Cidade Online!
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JCO 02/12/2025 às 16:28 Para o jornalista Glauco Fonseca, por todos os desvios jurídicos cometidos pelos ministros do STF, o peso da Lei Mag...
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