Thamirys Andrade - 30/12/2024 10h08 | atualizado em 30/12/2024 11h16
Uma médica brasileira de 24 anos morreu em decorrência de um incêndio ocorrido no The Ember Hotel, em Bangkok, Tailândia. Natural do Alagoas, Carolina Canales estava viajando ao lado do noivo, Fernando Lages da Resurreição, e havia sido pedida em casamento há apenas seis dias.
Ao contrário de Carolina, Fernando sobreviveu ao incêndio, mas não há informações sobre seu estado de saúde. O casal retornaria ao Brasil nesta segunda-feira (30), de acordo com a imprensa local.
Além da jovem brasileira, também morreram outros dois turistas, um deles ucraniano e o outro estadunidense. Há ainda duas pessoas gravemente feridas. O fogo teria começado por volta das 21h, conforme o horário local, e uma das hipóteses é de que ele teria sido causado por um curto-circuito ou por um cigarro.
Fernando contou à imprensa tailandesa que tentou fugir do local com a noiva, mas o excesso de fumaça fez com que os dois se perdessem. A jovem já estava morta quando a equipe de resgate chegou.
Filha da médica palmeirense Lara Daniela Canales e neta da também médica Helenilda Canales, Carolina completaria 25 anos em janeiro. Nos últimos dias, ela vinha compartilhando fotos da viagem com os seguidores. Em uma das postagens, havia os registros do pedido de casamento.
– Sim!!! Mil vezes!!! Todos os dias da minha vida – escreveu ela, na legenda da postagem.
Em outra de suas publicações, a médica exibiu fotos de um prato regional, dizendo “o último Pad Thai. Até a próxima”.
A gerente contábil Diely da Silva Maia, de 34 anos, morreu no último sábado (28/12), após ser baleada na Favela do Fontela, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde o carro do aplicativo Uber do qual era passageira entrou por engano. Natural de Candiba, na Bahia, a jovem morava em Jundiaí, São Paulo, e estava de férias na capital fluminense.
Diely morreu na hora, no local do crime, a Estrada Benvindo de Novaes. O motorista do carro de aplicativo, Anderson Pinheiro, de 34 anos, também foi baleado e encaminhado ao hospital, mas foi liberado e prestou depoimento na delegacia.
No Instagram, a baiana havia publicado uma sequência de fotos em uma praia com a legenda “oi, Rio”.
Diely é formada em Contabilidade pela Faculdade Padre Anchieta, de Jundiaí, onde morava há pelo menos cinco anos. Este foi o segundo ano consecutivo em que ela viajou para o Rio de Janeiro para comemorar a virada de ano, acompanhada de um grupo de amigas.
Em nota publicada, a Uber diz que as viagens feitas pela plataforma são cobertas por seguro e que está à disposição de investigações dos órgãos de segurança.
“Compartilhamos nossos sentimentos com a família da usuária neste momento tão difícil, e esperamos que as autoridades tragam os responsáveis à justiça o mais rapidamente possível.”
Pleno.News - 29/12/2024 16h51 | atualizado em 29/12/2024 16h53
Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá vão passar o réveillon juntos em um condomínio de luxo no Guarujá, litoral de São Paulo. Os dois conseguiram autorização da Justiça para passarem a virada do ano com familiares, no condomínio de alto padrão, banhado pela Praia do Mar Casado.
Nardoni e Jatobá foram condenados a 30 e 26 anos de prisão, respectivamente, pela morte da filha dele, Isabella, em 2008, e cumprem pena em regime aberto.
Esse regime é uma das modalidades de cumprimento de pena previstas na Lei de Execuções Penais brasileira e no Código Penal. No regime aberto, o condenado precisa trabalhar ou estudar durante o dia e ficar recolhido em casa à noite e nos fins de semana. Para mudar de endereço, viajar ou estudar à noite, por exemplo, é preciso de autorização judicial.
A defesa de Nardoni pediu autorização para que ele pudesse passar as férias ao lado da família, na mansão do pai dele, na praia. Segundo os defensores, Alexandre tem dois filhos que estarão de férias no local, no mesmo período, e que a ida do pai com eles permitiria “restabelecer um convívio mais próximo com os filhos, que cresceram sem a presença do pai”.
Na petição, a defesa lembra que o pedido estava em conformidade com um dos objetivos previstos na Lei de Execução Penal, que é a ressocialização dos condenados.
Na decisão, a qual a reportagem teve acesso, a juíza Gabriela Marques da Silva Bertoli afirma que, tendo em vista o cumprimento regular do regime aberto, autoriza o sentenciado a empreender viagem para a cidade de Guarujá no período de 23 de dezembro de 2024 a 3 de fevereiro de 2025.
A juíza determina que ele comprove data e horário de ida à praia e de retorno à capital, onde reside, sob pena de revogação do benefício. Nardoni já comprovou no processo ter passado pelo pedágio da rodovia Imigrantes, em direção ao Guarujá, no último dia 23, às 15h28.
Ela destaca ainda a obrigatoriedade de Nardoni se recolher entre as 20h e as 6h da manhã e não frequentar bares, casas de jogo e outros locais incompatíveis com o benefício do regime aberto. O Ministério Público de São Paulo não se opôs à viagem de férias de Nardoni. Os pedidos à Justiça foram feitos pelos dois sentenciados, mas o processo de Anna Jatobá tramita em segredo de Justiça, segundo o TJSP.
Anna Carolina foi beneficiada com a progressão para o regime aberto em junho de 2023, após cumprir 15 anos da pena na prisão. Nardoni, com quem ela era casada quando Isabella foi morta, obteve a mesma progressão em maio deste ano. Ele ficou 16 anos preso.
Na petição, seu advogado lembrou que o pedido estava em conformidade com um dos objetivos previstos na Lei de Execução Penal, que é a ressocialização dos condenados.
Após ser beneficiado pelo regime aberto, Nardoni abriu uma MEI (Micro Empresa Individual) na capital paulista e declarou que iria trabalhar como promotor de vendas de apartamentos. Em março deste ano, Alexandre Nardoni e Anna Jatobá foram padrinhos de um casamento, na Zona Norte de São Paulo, com autorização da Justiça.
Desde que deixou a prisão, Anna passou a viver em apartamento de Antônio Nardoni, pai de Alexandre, na zona norte da capital paulista.
O CASO
Alexandre Nardoni foi acusado e condenado pelo assassinato de sua filha Isabella Nardoni, de 5 anos, em 2008. A então esposa dele, Anna Carolina Jatobá, madrasta de Isabella, também foi julgada culpada pelo crime.
Isabella foi jogada do sexto andar do prédio onde morava o pai, na Zona Norte de São Paulo. A investigação apontou que Isabella foi agredida, esganada e asfixiada pela madrasta. Alexandre teria cortado a rede de proteção da janela e jogado a menina, que morreu após a queda. A reportagem entrou em contato com Alexandre Nardoni e Anna Jatobá, e ainda aguarda retorno.
A explosão do avião que deixou 179 pessoas mortas no Aeroporto Internacional de Muan, na Coreia do Sul, se tornou o pior acidente aéreo de 2024. A informação foi colhida do banco de dados da Aviation Safety Network.
Até então, o pior caso de tragédia aérea do ano havia sido o de Vinhedo (SP), em agosto, quando um avião da companhia aérea VoePass caiu, causando 62 mortes.
No acidente que ocorreu na manhã deste domingo (29/12) na Coreia do Sul, noite de sábado no Brasil, só duas pessoas foram resgatadas com vida.
Nos últimos dias, outro acidente aéreo causou comoção no mundo. Um avião da companhia aérea Azerbaijan Airlines caiu e deixou 38 mortos no Cazaquistão. As investigações preliminares sobre o acidente apontam para “interferências físicas e técnicas externas”.
Explosão de avião é a maior tragédia em seis anos
De acordo com o mesmo banco de dados citado no início desta reportagem, a tragédia aérea na Coreia do Sul é a mais mortal em seis anos. A última tragédia aérea que havia vitimado tantas pessoas ocorreu em 11 de abril de 2018, quando um avião da Força Aérea da Argélia caiu pouco depois de decolar perto da base aérea de Boufarik, a 30 km de Argel, capital argelina. O acidente deixou 257 mortos.
Um avião Boeing saiu da pista de pouso, bateu em um muro e pegou fogo no Aeroporto Internacional de Muan, na Coreia do Sul, na manhã deste domingo (29/12), horário local. Ao todo, 181 pessoas estavam a bordo e só duas foram resgatadas com vida.
Além do alerta de controladores de tráfego aéreo, um dos membros sobreviventes da tripulação teria mencionado uma colisão com pássaros após ser resgatado. Apesar disso, a causa exata do acidente ainda permanece sob investigação. A informação é da agência de notícias sul-coreana Yonhap News.
O avião foi visto derrapando ao longo da pista antes de atingir o muro que cerca o aeroporto. Após a colisão, a aeronave se quebrou em dois pedaços, nas partes dianteira e traseira, e explodiu.
Pelas imagens, é possível ver que o avião sai da pista e explode ao bater em um muro do aeroporto, gerando uma coluna de fumaça imediata.
Veja:
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