O ministro da Defesa, José Múcio, disse que ficou impressionado com a queda de um helicóptero da Marinha que matou dois militares durante treinamento em Formosa, em Goiás. O acidente aconteceu nessa terça-feira (8/8), quando uma das aeronaves precisou fazer um pouso de emergência.
“Se você vir os destroços como nós vimos, você não acredita que tenha saído gente viva dali. Uma coisa impressionante, um amontoado de ferro e plástico”, disse o ministro.
“Pesar muito grande pelo ocorrido. Nós viemos verificar e conversar com a tropa. Foram 14 pessoas, infelizmente duas perderam a vida. A Marinha de pronto deu toda a assitência às famílias, psicológica. Os acidentados foram levados para os hospitais de Brasília e Formosa. As famílias tiveram assistência psicológica e religiosa”, completou.
O ministro ainda pontuou que, apesar da Marinha do Brasil ter feito tudo “dentro do possível”, a Operação Formosa não será cancelada.
“Nós viemos ver uma coisa incrível. Você vendo os destroços, você não acredita que tenha saído gente vivo dali. Houve uma explosão e infelizmente dois perderam a vida. Lamentamos profundamente, mas tudo dentro do possível, com responsabilidade e competência, foi feito pela Marinha do Brasil”, disse.
Entenda
O ministro José Múcio e o comandante da Marinha do Brasil, Marcos Sampaio Olsen, se encontram, na manhã desta quarta-feira (9/8), em Formosa, no Entorno do Distrito Federal. Na tarde dessa terça, dois militares morreram vítimas de um acidente com um helicóptero UH-15 Super Cougar, durante treinamento militar, no âmbito da Operação Formosa.
Tradicional procedimento da Marinha, a Operação Formosa ocorre anualmente, desde 1988, e, na edição de 2023, conta com participação do Exército e da Aeronáutica. Independentemente do acidente, a Operação Formosa não será cancelada.
A aeronave UH-15 Super Cougar, que levava 14 militares, realizava o treino planejado de Fast Rope — uma técnica para desembarque rápido da tropa, em ambiente adverso, com uso de cordas.
Durante o exercício, o helicóptero teve de executar um pouso de emergência. Foi quando a aeronave caiu, matando dois militares e ferindo outros oficiais.
Segundo a corporação, o sargento Luís Fernando Tavares Augusto, que servia no Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais, e o sargento Renan Guedes Moura, lotado na Base de Fuzileiros Navais da Ilha do Governador, não resistiram aos ferimentos e morreram em decorrência do acidente.
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