Os investigadores suspeitam que o dinheiro em espécie seria usado para pagar propina num esquema de corrupção envolvendo a UERR (Universidade Estadual de Roraima).
As notas estavam na casa do irmão de um empresário que dias atrás, por meio da firma de engenharia de que é sócio, venceu uma licitação que lhe renderia R$ 16 milhões em serviços prestados à universidade.
A instituição obteve ordem judicial de busca e apreensão, emitida pela Vara de Organizações Criminosas da Justiça de Roraima, para procurar e apreender objetos na empresa vencedora da licitação e na casa do irmão do dono da empresa.
Além do dinheiro, que estava escondido atrás de telhas, foram localizados e apreendidos celulares, documentos e 5 mil litros de querosene acondicionados em carotes (tipo de vasilhame com alças). Esse líquido é muito usado como combustível de pequenos aviões usados em garimpos – por isso, a PF suspeita também que o dono da casa esteja envolvido com a mineração ilegal em terras indígenas.
A PF continua investigando o caso, para tentar descobrir a quem seria entregue o dinheiro.
Resta aguardar e torcer para que as provas encontradas não sejam anuladas por alguma corte brasileira.
Veja o vídeo:
Nenhum comentário:
Postar um comentário