O senador Eduardo Girão (Novo-CE) criticou a decisão do Ministério da Educação (MEC) de encerrar o programa de escolas cívico-militares no país.
O senador anunciou que, em conjunto com outros parlamentares, deu entrada em um projeto de decreto legislativo (PDL) com o objetivo de manter o programa.
Ele destacou que os colégios militares foram a inspiração para a criação do modelo de ensino.
"Quero dizer que este PDL, com o objetivo de manter o programa das escolas cívico-militares, mesmo sendo alternativo, já provou na prática que contribuirá decisivamente para a tão sonhada melhoria do nível da educação brasileira e ajudará na formação do caráter das nossas crianças e adolescentes, que passam a respeitar seus colegas e professores e passam a ver a escola como um patrimônio de todos que deve ser preservado, e não como algo de ninguém e que pode ser destruído irresponsavelmente. Agindo assim, toda a nação brasileira é beneficiada", disse.
Girão lamentou que o ministro Camilo Santana tenha decidido encerrar o programa de escolas cívico-militares. O parlamentar ressaltou que a manutenção do programa é "uma questão de democracia", que proporciona oportunidades às famílias de escolherem o modelo de ensino para seus filhos.
Ele disse ainda que muitos municípios, com base em resultados positivos, decidiram manter o programa com recursos próprios.
"Porque estão lá na ponta, estão vendo o resultado. Resolveram manter esse modelo de ensino na rede pública local [...] No Ceará, na minha terra, a Secretaria de Educação não aderiu ao programa, atendendo à equivocada e danosa ideologia do governo petista, mas os seguintes municípios cearenses vão mantê-lo com recursos próprios: Acopiara, Maracanaú e Juazeiro do Norte. Ficam os meus parabéns por pensarem na população e por terem coragem de se posicionar contra um sistema que não é fácil, é bruto", disse.
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