atualizado 15/08/2023 16:24
Um vídeo que circula nas redes sociais tem gerado indignação nos internautas. Nas imagens, uma funcionária do hospital Marieta Konder Bornhausen, de Itajaí, em Santa Catarina, canta e dança o hit viral “Desenrola, bate, joga de ladinho” com um recém-nascido dentro do bolso do jaleco cirúrgico.
Veja:
Em nota, o hospital afirma que a funcionária é fisioterapeuta de uma empresa terceirizada. O Marieta disse que vai tomar medidas jurídicas de âmbito criminal, ético-administrativo e cível. Além da funcionária que aparece dançando, o hospital também busca identificar todos os envolvidos na situação.
O Metrópoles procurou o Ministério Público de Santa Catarina, mas não obteve retorno até a última atualização deste texto. O espaço segue aberto para manifestações.
Repercussão
O vereador da Comissão de Saúde da Câmara de Itajaí, Osmar Teixeira, divulgou as imagens nas próprias redes sociais. Ele chamou o caso de absurdo e assustador. “A maternidade de um hospital não pode admitir algo assim. Isso precisa ser apurado urgentemente”, escreveu.
Nos comentários da publicação, os internautas expuseram suas indignações. “Que falta de profissionalismo e falta de respeito com os pais dessa criança”, disse um. “Queremos justiça sobre essas atitudes e muitas outras que não são filmadas”, pontuou outro.
Leia a íntegra da nota do Hospital Marieta
“O Hospital Marieta vem a público manifestar sua completa indignação e repúdio com a conduta inapropriada e criminosa praticada e registrada em vídeo postado nas redes sociais por uma fisioterapeuta de empresa contratada, prestadora de serviços na instituição, manipulando indevidamente um recém-nascido.
Todas as medidas jurídicas – criminais, ético-administrativas e cíveis – estão sendo tomadas com o maior rigor possível, inclusive com apuração de colaboradores que filmaram ou participaram dessa cena lastimável, sem defender a criança.
Com 380 partos mensais em média, o Hospital Marieta tem no respeito e na humanização ao recém-nascido e às parturientes sua premissa de trabalho há várias décadas. Este ato isolado não pode manchar a imagem de centenas de profissionais que atuam na unidade e zelam diariamente cuidando dos bebês”.
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