terça-feira, 7 de novembro de 2023

No dia 15 de novembro o Brasil vai viver novamente uma mega manifestação popular

JCO

Políticos, influenciadores de redes sociais, jornalistas, líderes religiosos, todos presos. Eram prisões em série, em lotes, típico dos regimes autoritários. Sobrou até para deputado!

Eles faziam questão de expor as suas prisões eivadas de ilegalidades.

Soava como uma demonstração de poder – um recado intimidativo: se prendemos um poderoso, imagine o que fazemos com você...

E passaram a governar na base do medo. A ditadura se impôs. O Legislativo omisso e complacente – quem deveria fazer valer a vontade popular, cúmplice.

Num primeiro momento isso funcionou. O povo se recolheu às suas casas e famílias. O pavor da prisão tomou conta das ruas. Entretanto, como era de se esperar, esse panorama não duraria muito tempo.

Há alguns meses as manifestações isoladas daqueles mais destemidos foram se multiplicando pelos quatro cantos do país e ganhando maiores contornos.

No dia 16 de setembro foi realizado no Clube Militar (RJ), o Encontro de Lideranças de Movimentos Patriotas do Brasil. A presença do ilustre desembargador aposentado e advogado Sebastião Coelho demonstra a envergadura do evento - auditório lotado com gente do Brasil inteiro. Presentes, ainda, o Deputado General Girão e muitos militares, cujas patentes variavam de sargentos a generais. Aliás, é oportuno registrar que o Exército Brasileiro é muito maior do que aqueles poucos generais que aderiram ao Partido das Trevas. 

Foi criada uma coordenação nacional cujo objetivo é orientar as ações regionais, sem que cada grupo perca a sua identidade. A comissão que foi composta no evento tem como principal missão voltar à ocupação das ruas.

Foi definida a data de 15 de novembro para a primeira mega manifestação. 

Como povo brasileiro, nós precisamos forçar o Congresso Nacional a agir de acordo com as normas estabelecidas na Constituição Federal.

Eles não poderão prender a nação inteira!

Atenção! A manifestação deve ser pacífica!

A orientação da Comissão é de que o povo exija do Congresso o voto auditável. Essa deve ser a principal reivindicação de todas as manifestações espalhadas pelo Brasil.

Vamos resolver de uma vez por todas essa questão temerária: a segurança do voto.

Outra orientação preciosa é de que se evitem ataques como: “fora fulano” ou “abaixo isso ou aquilo”. Nunca esqueçam que a manifestação deve ser pacífica e esses ataques facilitam as narrativas daqueles inescrupulosos da esquerda.

Essa é uma tarefa mais difícil, tendo em vista os temas centrais das reivindicações.

O presidente do Senado, o Pacheco, mantém engavetados todos os pedidos de impeachment dos ministros da Suprema Corte. Cobrem com energia, com determinação, mas com educação e sem ofender ninguém. Pacheco é um dos grandes vilões da nação.

As prisões, os processos e as condenações dos patriotas de 8 de janeiro, também devem ser abordados pelo povo, como pano de fundo, de tal forma que fique transparente a consciência popular diante das ilegalidades e abusos praticados contra milhares de brasileiros ao mesmo tempo – verdadeiras aberrações jurídicas e atentados aos princípios democráticos de Direito.

A política de desencarceramento, a falta de investimentos, as decisões judiciais que engessam as atividades policiais, também devem trazer a segurança pública como tema presente na manifestação.

O povo quer dar um basta!

Chega de medidas judiciais pesadas e contaminadas com gritantes ilegalidades expedidas contra quem pensa politicamente diferente ou contra quem ouse expressar o que realmente pensa – o nome disso é ditadura.

Enquanto houver um resquício de liberdade nesse país, liberdade de expressão, de reunião e de manifestação, o povo de bem vai para as ruas.

A população não aguenta mais!

Já contrariando as orientações da comissão, a frase é: abaixo a ditadura!

Dia 15 de novembro estaremos juntos! De ponta à ponta do Brasil e pelo Brasil.

Vai ser gigante!

Foto de Carlos Fernando Maggiolo

Carlos Fernando Maggiolo

Advogado criminalista e professor de Direito Penal. Crítico político e de segurança pública. Presidente da Associação dos Motociclistas do Estado do Rio de Janeiro – AMO-RJ. 

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