Uma jovem de 26 anos foi morta a tiros na frente das filhas em Atílio Vivácqua, no Sul do Espírito Santo, na tarde de sábado (23). No Boletim de Ocorrência da Polícia Militar consta que o ex-companheiro é o suspeito de matar Thieli Beneta Grechi com três tiros nas costas. O crime aconteceu na localidade de Alto São José. Segundo a Polícia Civil, ninguém foi detido pelo crime.
Ainda de acordo com informações do boletim, os policiais foram ao local após receberem uma denúncia de feminicídio. Ao chegarem ao bairro, se depararam com o pai da vítima relatando que a filha havia acabado de ser morta a tiros pelo ex-companheiro.
Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a se deslocar para atendimento, mas foi constatado que a mulher já estava sem vida.
Segundo o pai da jovem, Roberto Grechi, as filhas de Thieli presenciaram o crime e foram até a casa dele chamá-lo. Após ele relatar que o suspeito teria fugido para Cachoeiro de Itapemirim, policiais realizaram buscas, mas o homem não foi encontrado.
O pai de Thieli disse que mora a 300 metros da casa da filha e esteve na casa dela 10 minutos antes do crime. Segundo ele, foi uma das netas que chegou contando que a mãe tinha sido morta. “Cheguei em casa, deu 10 minutos e a menininha chegou chorando falando que tinha acontecido”, disse.
Thieli viveu com o suspeito, mas estava separada havia 15 dias. “Ele era ciumento. Foi no serviço dela ameaçar ela. Já estava com medida protetiva”, contou o pai da vítima.
A Polícia Civil informou o corpo da vítima foi encaminhado para o Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim, onde passará pelo processo de necropsia e, posteriormente, liberado para os familiares. Segundo a corporação, o caso seguirá sob investigação da Delegacia de Polícia de Atílio Vivácqua.
Questionada, a corporação informou que a confirmação da presença de uma qualificadora, como o feminicídio, só poderá ser estabelecida após a autoridade policial responsável pela investigação formar sua convicção, “alicerçada na análise minuciosa dos elementos coletados durante o inquérito policial”
Informações podem ser compartilhadas de forma sigilosa por meio do Disque-denúncia (181).
Fonte: g1.
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