Leiliane Lopes - 24/01/2024 20h45 | atualizado em 24/01/2024 22h05
Em entrevista ao portal UOL nesta quarta-feira, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), reiterou sua negação de qualquer ligação com os assassinatos da ex-vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorridos em março de 2018. Brazão também afastou as associações feitas entre ele e o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Quando o jornalista questionou sobre o irmão de Domingos, Chiquinho Brazão, ter um passaporte diplomático emitido em 2019, documento também oferecido para esposa e filhos, o acusado se manifestou e disse que o profissional da imprensa não pode confundir seus ouvintes, pois todos os deputados federais e suas famílias têm direito ao passaporte.
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– A família inteira dos 513 deputados federais tem direito ao passaporte. Não é o Bolsonaro que dá, é a prerrogativa de deputado federal”, disse ele no começo da resposta.
O conselheiro explicou seu histórico político como vereador e, depois, deputado estadual, dizendo que teve mandatos durante o mesmo período e integrantes da família Bolsonaro.
– Fui vereador com a Rogéria Bolsonaro [ex-mulher de Jair Bolsonaro], depois fui deputado por alguns anos, depois chegou o Flávio Bolsonaro. Conheço o presidente Bolsonaro. Não sou próximo do presidente, nem politicamente aliado a ele, mas conheço a sua família – disse.
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