Como se sabe, o pivô da ação da PF foi o ativista politico bolsonarista, Carlos Victor de Carvalho, o CVC.
Pois bem, a foto adulterada que tornou Carlos Jordy alvo da operação da PF sobre o 8 de janeiro foi editada pelo próprio CVC.
Carlos Jordy explicou:
“Uma foto que mostrava que CVC estaria no 8 de janeiro, e que foi uma foto adulterada. Adulterada por ele próprio. Uma infantilidade, uma imaturidade, uma burrice da parte dele que nós descobrimos agora a pouco”, disse Jordy em coletiva de imprensa na quarta-feira, 24.
E acrescentou:
“Mas a burrice ainda não é punida no nosso ordenamento jurídico. A imaturidade não é punida”.
Segundo Jordy, a montagem de CVC no 8 de janeiro provém, na verdade, de uma foto dele na posse de Jair Bolsonaro, em 2019. CVC teria alterado a imagem, retirando o adesivo que a identifica com a posse de Bolsonaro, para fingir que participou do 8 de janeiro em Brasília.
Nisso tudo, deve ser ressaltada a honestidade de Jordy, abrindo o jogo e revelando o que de fato aconteceu.
Porém, isso não exime a PF de culpa. Inadmissível que tenha baseado essa violência praticada contra um parlamentar, no livre exercício de seu mandato popular, numa foto, sem que esta fosse devidamente periciada e comprovada a sua autenticidade.
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