Monique Mello - 19/02/2024 17h46 | atualizado em 19/02/2024 18h17
Em nova defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após fala controversa sobre Israel e o Holocausto, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann chamou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de fascista.
Em publicação no X, antigo Twitter, a deputada disse que a resposta do governo israelense à declaração de Lula “confirma a truculência do chefe de um governo de extrema-direita que está levando seu país ao desastre”. Ela também citou, indiretamente, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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– Ignora que o Brasil não é mais governado por um fascista como ele. Netanyahu devia se preocupar com a rejeição que desperta no mundo e em seu próprio país, antes de tentar repreender quem denuncia sua política de extermínio do povo palestino – escreveu, nesta segunda-feira (19).
Neste domingo (18), em entrevista na Etiópia, Lula comparou as ações de Israel em Gaza ao que Hitler, líder nazista, fez com judeus durante a 2ª Guerra Mundial.
Ainda em ataque a Netanyahu, Gleisi disse que o líder israelense “não tem autoridade moral nem política para apontar o dedo para ninguém”.
Em sua resposta à fala polêmica de Lula, Benjamin Netanyahu havia dito que as palavras do líder brasileiro são “vergonhosas e graves” e a comparação “cruza uma linha vermelha”.
– As palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e graves. Trata-se de banalizar o Holocausto e de tentar prejudicar o povo judeu e o direito de Israel se defender. Comparar Israel ao Holocausto nazista e a Hitler é cruzar uma linha vermelha. Israel luta pela sua defesa e pela garantia do seu futuro até à vitória completa e fá-lo ao mesmo tempo que defende o direito internacional – declarou o primeiro ministro.
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