Irmão de Daniel Alves desmente boato sobre morte do jogador Informação sobre suposta morte do atleta chegou a circular nas redes sociais
Pleno.News - 10/03/2024 12h27 | atualizado em 10/03/2024 12h28
Um boato circulou nas redes sociais neste sábado (9) dando conta de que o jogador Daniel Alves, que foi condenado em fevereiro a uma pena de quatro anos e seis meses de prisão por estupro, teria morrido na prisão onde está detido, em Barcelona, na Espanha. No entanto, o irmão do ex-lateral da Seleção Brasileira, Ney Alves, desmentiu a informação e fez duras críticas aos que espalharam a notícia falsa.
– Quanta crueldade do ser humano, quanta crueldade. Condenaram meu irmão pela fala de uma mulher que adentrou o banheiro masculino, [para] fazer o quê, só eles sabem… Vocês já condenaram o cara, não basta? O cara tá preso. Agora, maior loucura aqui, vocês querem a morte, desejar, ver meu irmão morto. Como assim? Quanta crueldade é essa? – disse.
O boato circulou pelas redes após a fotografia de Daniel no Instagram ter sido substituída por um círculo preto, o que foi interpretado por internautas como uma referência ao luto. No entanto, a própria advogada do jogador, Graciele Queiroz, confirmou que a notícia da morte era falsa e declarou que vai notificar os perfis que a veicularam.
– Mais uma vez faltam com respeito e propagam fake news. Como das outras vezes, gostaria de esclarecer que nunca foi acionado o protocolo anti suicídio em Brian 2. Daniel não está em depressão, como agora a sociedade midiática, sem responsabilidade, tenta difamá-lo, ignorando que ele tem pais idosos. Irei tomar as medidas legais cabíveis para proteger a integridade e a reputação da família – afirmou.
CONDENAÇÃO
A Justiça espanhola condenou o jogador Daniel Alves no último dia 22 de fevereiro a quatro anos e seis meses de prisão por estuprar uma jovem no banheiro de uma cabine privada da Boate Sutton, em Barcelona, na noite de 30 de dezembro de 2022, forçando a vontade da vítima “com uso de violência”, segundo o Judiciário.
Na sentença, o tribunal condenou o brasileiro, que já se encontrava em prisão preventiva pelo crime de agressão sexual, a quatro anos e meio de prisão, cinco anos de liberdade vigiada e nove anos de afastamento da vítima, que deve ser compensada ainda com 150 mil euros (R$ 804 mil na cotação atual).
No julgamento, que aconteceu entre os dias 5 e 7 de fevereiro, o Ministério Público pediu nove anos de prisão para Daniel Alves, enquanto a acusação particular exercida pela vítima solicitava 12 anos. O tribunal, que aplicou a hipótese atenuante de reparação do dano, concluiu que está provado que Daniel Alves “agarrou subitamente” a vítima, atirou-a ao chão e, impedindo-a de se mexer, violentou-a.
Segundo o tribunal, “para a existência de agressão sexual não é necessário que ocorram lesões físicas, nem que haja provas de oposição heroica por parte da vítima a manter relações sexuais”.
BUSQUE AJUDA
No Brasil, o Centro de Valorização da Vida é uma das instituições que dão apoio emocional e trabalham para prevenir o suicídio. Para pedir ajuda, ligue para o número 188 ou acesse o site.
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