quarta-feira, 13 de março de 2024

Pastor já perdeu 17 mil seguidores após encontrar ministro de Lula Anderson Silva chegou a ser candidato a deputado federal pelo PL, mas agora se diz arrependido da “bolsonarização”

Leiliane Lopes - 13/03/2024 17h10 | atualizado em 13/03/2024 19h11

Pastor Anderson Silva Foto: Reprodução / Podcast Tretas & Diálogos

O pastor Anderson Silva perdeu mais de 17 mil seguidores no Instagram desde o último sábado (9), quando publicou uma foto ao lado do ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, e do Secretário de Comunicação Institucional, Maneco Hassen.

Segundo acompanhamento do Pleno.News, no último sábado, o religioso tinha 318 mil seguidores na rede social. Nesta quarta-feira (13), o número está em 298 mil. A conta do pastor está trancada; o acesso era livre, anteriormente; e apenas quem o seguir poderá acompanhar o conteúdo publicado.

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Silva foi candidato a deputado federal pelo Partido Liberal (PL) em 2022 e uma das principais vozes de apoio à reeleição de Jair Bolsonaro (PL) naquele ano. Porém, no final de fevereiro, o pastor gravou um vídeo dizendo estar arrependido da “bolsonarização” de seu ministério, pois isso prejudicou sua missão pastoral.

– Eu quero me arrepender da bolsonarização do meu ministério. Eu alertei sobre isso e preguei sobre isso. Eu sou bolsonarista, mas não sou bolsominion (…) se a gente esquerdizar ou bolsonarizar, a gente estará perdendo o Evangelho e, mesmo fazendo esse alerta, perdi gente. Eu não posso ser um pastor bolsonarista, eu sou um pastor – declarou.

Depois de confessar seu arrependimento, Anderson Silva passou a fazer lives confrontando o apoio de cristãos ao ex-presidente e dias depois aceitou se encontrar com representantes do governo Lula.

Ao comentar sobre o encontro, o pastor disse que pôde expor suas ideias e que acredita na pacificação dos três lados: Igreja, esquerdismo e conservadorismo. Anderson também declarou que conversou sobre a forma como o governo Lula ataca as igrejas com as críticas a Israel e com pautas morais e que, se o governo não ponderar essas falas, não será possível que a Igreja pondere as delas.

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