A invasão de uma fazenda no município de Lagoa Santa (MG), na Região Metropolitana de Belo Horizonte está gerando uma disputa acirrada entre a justiça estadual e o governo de Minas Gerais.
A ocupação, pelo MST, movimento que há 40 anos diz lutar pela terra, mas que tem como prática rotineira espalhar o terror entre as famílias do campo, ocorreu na no dia 8 de março.
A data, comemorativa ao Dia Internacional das Mulheres, foi utilizada como justificativa para o ato ter sido realizado por mulheres na linha de frente.
Ao todo, seriam 500 famílias, em uma fazenda que está sendo repassada como herança e que tem documento que comprovado de propriedade, o IPTU, pago todos os anos.
Para a justiça, entretanto, não há comprovação de ‘posse’, ou seja, de que haveria produtividade, o que fez com que um pedido de reintegração fosse negado neste final de semana.
O governo de Minas Gerais, sob comando de Romeu Zema reagiu e mantém um cerco no local, com homens da Polícia Militar.
Vale lembrar que, durante a invasão foi exibida uma faixa pedindo a saída do governador, o que leva a crer que trata-se de um ato político.
Assim, neste impasse, o clima é muito quente no local e nos bastidores.
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