atualizado
Nesta quarta-feira (21/3), Robinho foi preso em Santos, no litoral de São Paulo, depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) negar o pedido da defesa do jogador, para que ele respondesse em liberdade pelo crime de estupro coletivo, ao solicitar um habeas corpus. Luiz Fux rejeitou a petição e decretou a prisão imediata do boleiro.
“A transferência de execução da pena encontra apoio no princípio do reconhecimento mútuo em matéria penal. Com base nesse princípio, é possível até mesmo a prática de atos processuais em países estrangeiros, mediante cooperação internacional, por exemplo, para a oitiva de testemunhas por carta rogatória”, explicou Fux.
Nesta quarta-feira (20/3), os ministros do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) decidiram que atleta, condenado pelo crime na Itália, em 2022, cumpra a pena em solo brasileiro. Mediante a decisão, que não foi derrubada pela STF, Robinho se entregou à polícia. Ele chegou num carro preto e entrou na delegacia sem falar com a imprensa, que o aguardava do lado de fora. A ordem acontece porque o Brasil não extradita seus cidadãos.
Robinho foi condenado pela justiça italiana a 9 anos de detenção. O caso aconteceu em 2013, em Milão. A vítima foi uma jovem albanesa. Agora, ele vai passar por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) e seguirá para a sede da Polícia Federal, onde será autuado. A audiência de custódia deve acontecer nesta sexta-feira (22/3) e, em seguida, o futebolista será encaminhado para um presídio.
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