Paulo Moura - 17/04/2024 15h54 | atualizado em 17/04/2024 17h04
Imagens registradas por câmeras de segurança da entrada da agência bancária para onde Erika Nunes, de 42 anos, levou Paulo Braga, de 68 anos, para tentar sacar R$ 17 mil, mostraram que ele já chegou ao local em uma cadeira de rodas e com a cabeça tombada para o lado.
A equipe do Samu que atendeu o ocorrido informou à polícia que acreditava que o homem já estava morto havia duas horas.
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No vídeo das câmeras de segurança, a mulher chega ao estacionamento de um shopping de Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde fica a agência bancária, pega uma cadeira de rodas e depois aparece empurrando-a com o idoso sentado. O homem, por sua vez, não faz qualquer movimento com a cabeça.
Segundo a Polícia Civil, os livores cadavéricos encontrados no corpo mostram que Paulo Roberto tinha mancha de sangue na nuca, indicando que ele não morreu sentado, o que foi alegado pela defesa de Erika, que disse que o homem morreu após chegar na agência bancária.
Os livores são acúmulos de sangue decorrentes da interrupção da circulação que, no caso de Paulo, se acumularam na nuca, indicando que ele provavelmente morreu deitado.
SOBRE O CASO
Érika de Souza Vieira Nunes tentou simular uma assinatura usando o corpo do tio para conseguir uma ordem de pagamento de R$ 17 mil, proveniente de um seguro a que ele tinha direito. Ela alega que, além de sobrinha, era cuidadora do idoso.
No entanto, a pele pálida e os claros indícios de que o homem estava no mínimo inconsciente chamaram a atenção dos funcionários. Apesar dos questionamentos das atendentes, Érika tentava sustentar a cabeça do cadáver com uma das mãos e conversava com ele, tentando persuadi-lo a assinar o empréstimo.
Assista as cenas. Atenção, imagens fortes!
Assustados, os funcionários acionaram a polícia e também o Samu, que constataram que o homem já estava morto há algumas horas. Erika foi presa em flagrante sob suspeita de tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver.
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