sábado, 18 de maio de 2024

ATENÇÃO: Harvard faz comunicado importante sobre riscos dos adoçantes

Foto: Reprodução/Marcelo Camargo/Agência Brasil.

Adoçantes artificiais podem estar ligados ao aumento da depressão, revela estudo

Um estudo recente, divulgado pela Universidade de Harvard e pelo Hospital Mass General Brigham, ambos localizados em Massachusetts, EUA, sugere que o consumo de adoçantes artificiais pode estar contribuindo para o aumento da incidência de depressão. As informações são do Catraca Livre.

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A pesquisa analisou mais de 30 mil dietas de mulheres, com idades entre 42 e 62 anos, e identificou cerca de 7 mil casos de depressão clinicamente diagnosticados.

O estudo também avaliou os possíveis impactos de alimentos ultraprocessados, como salgadinhos, molhos prontos e refeições instantâneas. Esses produtos também foram identificados como possíveis fatores para o aumento dos casos de depressão.

O estudo, publicado no periódico médico JAMA, acompanhou os hábitos alimentares das mulheres voluntárias a cada quatro anos.

Durante o estudo, o aspartame, um adoçante produzido artificialmente, foi especialmente destacado. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já havia classificado este composto como um possível agente cancerígeno e o associou a altas taxas de depressão.

Os pesquisadores definiram a depressão em duas categorias: estrita e ampla. Na categoria estrita, estavam incluídos indivíduos diagnosticados com a doença por um médico e que usavam antidepressivos regularmente. Na categoria ampla, estavam incluídos pacientes que haviam recebido um diagnóstico clínico de depressão e/ou tomavam antidepressivos.

No final do período de observação, dos 31.712 participantes, 2.122 apresentavam depressão grave, enquanto 4.820 apresentavam depressão na categoria ampla.


Apesar dos achados significativos, os pesquisadores enfatizam a necessidade de mais pesquisas para confirmar suas conclusões. “Este estudo oferece uma visão sobre o papel potencial dos adoçantes artificiais na saúde física e mental. No entanto, isso precisa ser confirmado por meio de mais pesquisas além dos dados observacionais”, afirmou Sharmali Edwin Thanarajah, neurologista na Alemanha.

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