A família de Priscila Belfort, que há mais de 20 anos busca respostas sobre o desaparecimento da jovem em 9 de janeiro de 2004, levantou novas suspeitas sobre o que aconteceu com ela.
Na série documental "Volta, Priscila", do Disney+, a família revelou a frustração sobre algumas investigações que não teriam sido devidamente exploradas, incluindo a possível ligação entre o ex-namorado da jovem e o ocorrido.
No episódio final da série, a família Belfort ressalta que o ex-companheiro de Priscila, que pertencia a uma família de prestígio, demonstrou atitudes duvidosas após o desaparecimento, chegando a mudar trechos de seu depoimento à polícia.
A modelo Joana Prado, cunhada de Priscila e esposa do lutador Vitor Belfort, recorda que, durante o período em que Priscila desapareceu, o ex-namorado teve acesso ao computador dela. O quarto foi encontrado completamente vazio após essa visita. Joana também lembrou que ele insistia que não tinha conhecimento sobre o uso de antidepressivos por parte da jovem.
Segundo Joana, Priscila e o então namorado já mantinham relações sexuais, e a jovem havia confidenciado a ela sobre uma possível gravidez.
“Ela falou: ‘ah, não sei, pode ser, minha menstruação está atrasada’. Mas, hipóteses, né?”, relatou a modelo.
Tanto Vitor Belfort quanto Tiago Prado, irmão de Joana, acreditam na possibilidade de que o desaparecimento possa estar relacionado a um aborto clandestino.
“Na minha cabeça, hoje, é uma possibilidade de ela ter ido abortar uma criança”, afirmou Vitor. Tiago compartilha essa hipótese, imaginando que o casal, ao descobrir a gravidez, tenha decidido pelo aborto em uma clínica ilegal. “Aconteceu alguma coisa errado e todo mundo… Ninguém pode ser culpado. É uma opção. Será que foi um aborto?”, questiona.
No entanto, José Marcos Belfort, pai de Priscila, não acredita na possibilidade de uma gravidez.
“Ela falava tudo pra mim, e isso ela não falou”, disse ele, expressando suas dúvidas sobre essa linha de investigação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário