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Informações preliminares apontam que os sistemas de radar antiaéreo do Irã foram hackeados e congelados minutos antes do ataque, comprometendo a capacidade de defesa do país contra a ofensiva.
A operação começou com caças F-35i stealth, encarregados de neutralizar as defesas antiaéreas iranianas, seguidos por F-16 israelenses modificados exclusivamente para ataques ao solo.
Esses F-16 possuem eletrônica avançada de fabricação israelense e levam um navegador-artilheiro a bordo, especializado na operação de armas, o que aumenta a precisão dos ataques.
Dois alvos industriais estratégicos foram severamente afetados: a fábrica de combustível sólido para mísseis em Parchim e uma instalação de drones em Shams Abad, próxima a Arak.
Fontes sauditas informam que os 20 misturadores de componentes químicos, essenciais para a produção de combustível sólido, foram destruídos, gerando uma perda de aproximadamente 40 milhões de dólares e prevendo-se que a capacidade de produção só será totalmente retomada em até dois anos. Vídeos feitos por civis locais mostram a destruição na fábrica de drones, ainda sem confirmação oficial iraniana.
Autoridades sírias confirmaram que os sistemas de radar antiaéreo no sul e centro do país também foram alvo, sugerindo que a operação israelense cruzou o espaço aéreo sírio e iraquiano para evitar possível retaliação iraniana e neutralizar ameaças contra países árabes que poderiam cooperar permitindo o uso de seus espaços aéreos.
Imagens de satélite mostram que o principal edifício do complexo de mísseis balísticos Shahrud, no nordeste do Irã, foi completamente destruído. Além disso, os últimos quatro sistemas de defesa aérea S-300 do Irã, que protegiam instalações nucleares e petrolíferas, foram eliminados, deixando vulneráveis áreas críticas e ampliando os danos à infraestrutura militar iraniana.
Essas ações indicam uma escalada estratégica entre Irã e Israel, comprometendo significativamente as capacidades militares do Irã e gerando impactos no equilíbrio de poder no Oriente Médio.
Como tática decisiva da operação, o hackeamento dos radares antiaéreos do Irã congelou temporariamente esses sistemas minutos antes do ataque. Essa desativação, atribuída a uma avançada capacidade de guerra cibernética israelense, impediu que o Irã acionasse seus mísseis S-300, deixando instalações críticas desprotegidas. Essa interferência eletrônica revela um alto nível de sofisticação e planejamento.
A destruição das instalações em Parchim e Shams Abad afetou áreas vitais para o desenvolvimento militar do Irã. A fábrica de combustível sólido para mísseis, essencial para foguetes balísticos, e a fábrica de drones representam uma perda significativa nas capacidades de defesa e ataque do país, com a produção de combustível interrompida por até dois anos, limitando a resposta iraniana em futuros conflitos.
Além de atingir alvos no Irã, a operação neutralizou defesas na Síria, mostrando um planejamento logístico detalhado e rotas de entrada e saída cuidadosamente coordenadas. Ao sobrevoar Síria e Iraque, Israel evitou confrontos com as defesas iranianas, revelando cooperação com países vizinhos que não se opuseram ao sobrevoo.
A eliminação dos sistemas de defesa S-300, que protegiam instalações nucleares e petrolíferas, aumenta a vulnerabilidade iraniana a futuras incursões. Esse ataque aumenta as tensões regionais e pressiona aliados do “Eixo da Resistência”, como Síria e Iraque, que podem reavaliar suas respostas diante das operações israelenses, indicando uma possível escalada no Oriente Médio.
Carlos Arouck
Policial federal. É formado em Direito e Administração de Empresas.
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