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O caso aconteceu apenas quatro dias após Tiü França realizar um ataque com explosivos ao Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília, ato que culminou na sua própria morte.
De acordo com o delegado Juliano Bridi, Daiane teria a intenção de tirar a própria vida após atear fogo no imóvel. “Ela agiu sozinha, colocou fogo na casa e permaneceu dentro, aparentemente com a intenção de cometer suicídio. Isso foi evitado graças à intervenção de vizinhos que a retiraram do local”, afirmou Bridi.
Compra de materiais inflamáveis e resgate dramático
Conforme as investigações, na manhã do incêndio, Daiane comprou materiais inflamáveis em um comércio local antes de retornar à casa. Após iniciar o fogo, ela permaneceu no interior da residência, sofrendo queimaduras graves. Os vizinhos, ao perceberem a situação, a resgataram e acionaram socorro.
Daiane foi levada à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Tereza Ramos, em Lages, onde permanece em estado crítico, sem previsão de alta.
O ataque ao STF e a morte de Tiü França
Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, protagonizou um ataque frustrado ao STF em Brasília. Ele lançou bombas contra o prédio do tribunal e carregava explosivos no cinto e no carro. Após arremessar os artefatos na fachada do edifício, deitou-se na Praça dos Três Poderes sobre uma bomba ativada, que explodiu, causando sua morte.
O laudo da Polícia Federal concluiu que a morte de Tiü França foi causada por "traumatismo cranioencefálico provocado por explosão". O documento detalha que as lesões no crânio e as múltiplas fraturas na mão direita indicam que ele segurava o explosivo próximo ao rosto no momento da detonação.
Motivações desconhecidas e declaração da ex-esposa
A família de Tiü França declarou não ter conhecimento de seus planos antes do ataque. Entretanto, Daiane revelou à Polícia Federal que o homem expressava desejo de causar a morte do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
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