"Yo no creo en las brujas, pero que las hay, las hay!", dizem nossos irmãos argentinos:
"Eu não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem!"
Nesta semana, o jornal britânico The Economist publicou uma análise contundente sobre o presidente Lula, apontando sua falta de protagonismo internacional e a ausência de liderança interna. Em resposta, o Itamaraty, num esforço diplomático apressado, enviou uma carta ao periódico tentando rebater as críticas. Tentativa inglória.
No entanto, dias depois, durante uma visita oficial à Argentina, Lula não ajudou sua própria imagem: foi encontrar-se justamente com a ex-presidente Cristina Kirchner, condenada e atualmente em prisão domiciliar por administração fraudulenta.
Em abril deste ano Lula mandou um avião da FAB ir ao Peru "resgatar clandestinamente" a ex-primeira dama daquele país, Nadine Heredia, momentos após ser condenada junto ao marido, o ex-presidente Ollanta Humala, por corrupção e lavagem de dinheiro num processo envolvendo o governo da Venezuela e a construtora brasileira Odebrecht.
É desnecessário que outro jornal estrangeiro denuncie o óbvio: Lula, além de apoiar ditaduras mundo afora, também demonstra solidariedade a políticos condenados por corrupção.
O que se viu na Argentina não foi apenas um gesto de cortesia diplomática. Foi o simbólico encontro entre a administração fraudulenta e os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Um retrato perfeito da decadência moral que ainda insiste em se apresentar como liderança.
Henrique Alves da Rocha
Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.
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