Oficiais de Justiça a mando do Supremo Tribunal Federal (STF) tentam encontrar o deputado Gilvan da Federal (PL-ES) para que ele dê a sua versão dos fatos sobre o dia em que chamou a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, de “prostituta”.
O parlamentar, que foi suspenso da Câmara por três meses por conta do episódio, não foi encontrado até agora para ser oficialmente intimado.
O episódio aconteceu no dia 29 de abril. Durante uma sessão da Câmara, Gilvan se referiu à ministra como “amante”, nome dela na lista de pagamento de propinas da Odebrecht, descoberta na Operação Lava-Jato. Em seguida, Gilvan disse que a dona desse apelido “deve ser uma prostituta do caramba”.
Ao mesmo tempo que foi aberto um procedimento contra ele no Conselho de Ética, Gleisi levou o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF) por meio de uma queixa-crime.
No dia 6 de maio, Gilvan foi suspenso por três meses do seu cargo como deputado federal. A punição, solicitada pela própria Mesa Diretora, foi inédita. A queixa-crime no STF foi distribuída para o ministro Gilmar Mendes, que mandou, no dia 16 de maio, notificar Gilvan para que ele se defenda.
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